O que mais me preocupa quando desabam os temporais sobre Manaus são, evidentemente, as pessoas que vivem, sem as mínimas condições de dignidade, em barracos de áreas alagadiças. Mais ainda, porque os locais onde moram transformam-se em focos para o mosquito da dengue, quando as águas baixam. Isso não ocorre, porém, em bairros pobres e distantes. No Vieiralves, por exemplo, bairro nobre da cidade, terrenos baldios, piscinas formam-se nas imediações do Mindu, que transborda sempre com as chuvas. Poças de águas, lagoas e piscinões ficam dias e dias a céu aberto. Se esses focos do mosquito não forem atacados o descontrole da doença será ainda maior. Não basta transferir ao cidadão a responsabilidade pelo combate à doença. Campanhas mal-feitas e em veículos inapropriados podem até justificar formalmente o gasto de dinheiro público, no entanto, não geram nenhum resultado. E enquanto se digita, digita e digita, o mosquito se alastra. Mais fotos no álbum “Focos do mosquito” do meu Facebook: www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Terreno baldio em pleno bairro nobre |
Possibilidades de focos deixados pelas águas da chuva |
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