sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Pós-atentado: um teatro do absurdo


Pode até não ter sido nada combinado, mas, que o pós-atentado ao “O Inominável” tem matizes de encenação, isso tem. Ter ocorrido um dia depois de as pesquisas darem como certa a derrota dele no segundo turco contra qualquer candidato é um elemento. Parecer vítima é da história do candidato: ele planejava soltar bombas em banheiros da Vila Militar, em 1987. Logo, simular coisas é da história do candidato. O que me deixa, no mínimo, com “uma pulga atrás da orelha”. Ato contínuo após o atentado, simpatizantes do candidato, já divulgavam o quanto a equipe é educada: “só prendeu o agressor”. Queriam que matassem? Vale dizer que uns defendiam levar para algum quartel do exército, certamente, “cheio de boas intenções”. Não menos absurdo foi ler um monte de gente dizer que, “por conta do atentado” agora eram Bolsanasnos. Pois não vi uma pessoa sequer dizer que passaria a votar no PSOL porque metralharam Marielle Franco. A turma de misóginos e machistas brasileiras, apesar de tudo, é covarde: não assume a admiração quem tem pelas ideias defendidas durante a campanha. Escudam-se em um “atentado” para justificar a admiração que já curtiam há tempos. A covardia em meio ao absurdo!

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!

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