Aclamado no Congresso Nacional do Partido dos
Trabalhadores (PT) por propor o “controle social da mídia”, José Dirceu, chefe
do mensalão, nunca caiu em desgraça. Foi afastado do poder formal da “Era Lula”
para manter o significado central do dito popular “vão-se os anéis, ficam os
dedos”. Dirceu é o mentor dessa apatia política, dessa anestesia dos
sindicatos, das lideranças estudantis, de qualquer reação à corrupção
generalizada que se instalou no governo. A partir do mensalão, tudo é
permitido. Não fosse a reação de parte da imprensa (e não me importa que seja
de esquerda ou de direita), o País estava entregue a esses salteadores que
fazem convênio de R$ 6,2 milhões para cadastrar torcedores ou pagam R$ 14
milhões para o tal Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura
Sustentável (Ibrasi), investigado pela Polícia Federal por desvio de dinheiro
público. José Dirceu e a cúpula do PT não querem o controle social da mídia
coisa nenhuma. Pretendem sim, implantar um aparato de censura muito mais eficaz
do que na época da ditadura. Desejam um país calado. Não suportam que essas
relações espúrias com Ongs e Institutos sejam divulgadas. José Dirceu não possui
moral suficiente para cobrar nenhum tipo de postura de ninguém. Essa história
de que é “guerreiro do povo brasileiro” só serve para os congressos do PT. Não
brinque com o povo brasileiro, José Dirceu, nós não suportamos mais
mensaleiros, grileiros e outros achacadores. Iremos às ruas, dia 7 de setembro,
cada um com uma peça preta, para demonstrar nossa indignação no dia do
#lutocontraacorrupção. E não queremos nenhum tipo de censura. Tudo o que escoa
pelo propinuduto de Brasília tem de ser divulgado. Controle social da mídia uma
ova!
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