Recebi os dados por e-mail. O fato é tão inusitado que
não acreditei e fui aos mecanismos de busca. E não é que é verdade mesmo! O
deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF) abriu mão dos salários extras
que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de
gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. Além
disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”.
Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600. Ele
também abriu mão de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas
e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai
economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões (isso mesmo R$ 2.300,000)
nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo,
a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão. E tudo isso em
caráter irrevogável enquanto durar o seu mandato. Não precisa dizer que ganhou
a antipatia de todos os demais colegas do parlamento. É o tipo de moda que o
povo brasileiro torce para pegar, porém, não vinga nem com reza. Para os demais
deputados, Reguffe é um demagogo. Santa demagogia que deveria contagiar a
todos. O que me é estranho foi a pouca repercussão do fato na mídia brasileira.
Ao que tudo indica, exemplos como esses não podem ser muito divulgados; afinal,
na redução de 25 para 9 dos assessores direitos, alguns empregos de jornalistas
devem ter ido pelo ralo.
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