Para uma cidade que deseja ser modelo durante a Copa do
Mundo de 2014, Manaus ainda precisa mudar muito. Dos serviços básicos de saúde
e educação, passando pela telefonia e chegando aos serviços mais sofisticados
como estacionamentos, cinemas, shoppings. Espera-se que o treinamento de pessoas
não seja feito também em Manaus pelo tal Instituto Brasileiro de
Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), que assinou convênio de
R$ 14 milhões com o Ministério do Turismo e, até agora, não treinou um ser vivo
sequer, embora já tenha recebido cerca de R$ 2 milhões. É preciso um programa responsável
de melhoria nos serviços não-apenas com vistas à Copa do Mundo de 2014. Uma
cidade como Manaus necessita mudar a cultura de serviços prestados mal e
parcamente. Trata-se de uma cidade de aproximadamente 3 milhões de habitantes
que não pode ter a estrutura de serviços tão ruis assim. Lembro-me de uma vendedora,
em uma loja de um dos shoppings em Manaus. Ela estava ao telefone, por trás do
balcão, quando foi perguntado o preço de um sapato. Ela continuou ao telefone e
mandou que a cliente fosse à vitrine e visse o preço. Faz-se necessária uma
mudança completa nessa cultura. Todo ser vivo deve ser bem-tratado sempre.
Ainda mais quando compra produtos ou serviços.
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