É interessante avaliar as atitudes de algumas pessoas que almejaram ou chegaram à direção da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Durante a campanha para a consulta pública, principalmente no período do segundo turno, o meu telefone parecia ser doce: todos sabiam o número e ligavam constantemente. Com 17% (dezessete por cento) dos votos, tínhamos potencial para decidir as eleições. Passado o segundo turno, principalmente depois do episódio da agressão por mim sofrida dentro do auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), nenhum telefonema, nenhuma nota, nenhuma voz. A reitora eleita parece ter esquecido o número do meu telefone, dos demais candidatos, apenas Nélson Fraiji ousou telefonar, exatamente no dia 15 junho, data da manifestação contra a violência na Ufam. Menos mal, que pelo menos Fraiji, ainda que tardiamente, demonstrou não ser analfabeto político e entendeu a gravidade de o irmão do vice-governador invadir a universidade e agredir um professor. No episódio, o reitor foi covarde, míope e omisso, a reitora eleita escondeu-se e o candidato Sylvio Puga silenciou. A postura tomada por todos é um legado da miopia política que tomou conta da Ufam nos oito últimos anos. Aos amigos do rei, tudo; aos oponentes, a masmorra. Uma vergonha! Só espero que nenhum deles, nem ela, sejam agredidos no exercício da profissão. Aliás, é pouco provável que o sejam, pois, fazem parte do grupo político do agressor a possuem a subserviência como prática. Por isso deixaram Ufam ajoelhada diante do poder do Estado.
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