O que parecia impossível em épocas de Ipods, MP3 e outras modernidades, o retorno do disco de vinil, tornou-se realidade. Em Nova Iorque, o mercado aumentou em cinco vezes o faturamento. Há lojas que passaram a fatura de 2 milhões de dólares para 11 milhões, em um ano. Para se ter uma idéia da valorização do vinil, há um disco de vinil dos Beatles vendido por US$ 2.500,00. O velho Long Play (LP) voltou com força total e já movimenta os saudosistas e os jovens. Foi com o LP que a música se transformou em um produto comercial de massa. Com a modernidade, alguns decretaram o fim do vinil. Quem manteve a vitrola e as coleções de discos, porém, está sentado sobre uma mina de ouro. As explicações para o retorno do vinil são muitas. Uma delas diz respeito as sensações táteis dos seres humanos. Comprar um arquivo é como se fosse algo que fica no ar. Comprar um LP, porém, é pegar, virar, colecionar, olhar as ilustrações, que são grandes, e até pendurar nas paredes. Talvez a volta do LP signifique que as experiências virtuais estão em moda, mas o ser humano, no fundo, não abre mãos das sensações táteis, por mais que ouvir música seja uma sensação auditiva.
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