Na Bíblia, quem foi embora da casa do pai, gastou tudo e só restou o pecado fora o filho. Na política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia abandonado o filho pródigo, Alfredo Nascimento (PR), seu ex-ministro dos Transportes, aplicando-lhe o castigo da orfandade por quase a campanha inteira. Aproveitando-se até então do silêncio sepulcral de Lula, a tchurma de Eduardo Braga (PMDB) espalhou para todos os lados que Omar Aziz (PMN) também era o “candidato do Lula”. Já nos descontos, como o foi a vitória do Flamengo ontem contra o Grêmio Prudente, Lula aparece na televisão pedindo votos e declarando oficialmente que o candidato dele é Alfredo Nascimento. Confesso que até eu apostava que Lula não mais faria isso. Quebrei a cara. O episódio revela uma coisa: uma pessoa falava a verdade o tempo inteiro e uma turma, inclusive o candidato à reeleição, mentiu deslavadamente ao povo do Amazonas. É um bom indicador para decidir em quem votar. Que já começa a campanha pela mentira e uma vontade contumaz de enganar o povo fará o quê se governar o Estado. Reflita!
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