sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sanha destruidora

Não entendo a sanha destruidora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele mais parece um Hugo Chavez arrependido. É como se, no íntimo, sonhasse em só sair da Presidência quando morrer. E, intimamente, culpa o DEM e o PSDB por não permitirem a transformação deste sonho ditatorial em realidade. Aí, me aparece o José Dirceu, ideólogo do PT, quase o alterego de Lula, com uma frase, publicada em um dos jornais da cidade, de cair o queixo: "O problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa". Convenhamos! O sonho de consumo do PT deve ser uma mídia que não denuncia o mensalão, as relações obscuras do filho do presidente com a Oi e, agora, as traquinagens lobísticas do filho de Erenice Guerra. E sabem quem denunciou: a VEJA, essa “revistona direitona”. Aposto que um dos nossos colegas que adora esse populismo de esquerda do Lula nem divulgaria. Pois sou democrático, adoro oposição e tenho uma admiração profunda pelo Arthur Neto, a despeito de, segundo ele, ter aceito o apelo dolorido de uma mãe no episódio que é uma mancha na sua carreira política, e sinto MUITA RAIVA de quem, desavergonhadamente, usa a força do dinheiro, do poder e do aparelhamento do estado com o único desejo: destruir politicamente o senador. Arthur Neto representa o ponto de equilíbrio da democracia brasileira. Com seus rompantes tão duros a ponto de prometer umas sovas ao presidente, Neto segurou a CPMF, provou que era um dinheiro em excesso e mantém uma oposição saudável para democracia do País. Não quero nem ditadura de direita nem de esquerda no Brasil. Quero liberdade! E não aceito esse discurso e essa prática populista de um presidente que ajudei a eleger. Plínio de Arruda Sampaio, apesar de você ter criado esse mostro chamado PT, não tenha dúvidas: se você tiver apenas um voto no Amazonas, saiba, é meu. Contra a sanha destruidora! Contra o ataque avassalador à liberdade de imprensa, meu voto é teu! Meu voto é a única forma que tenho de, na prática, dar cabo a minha indignação.

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