sábado, 30 de junho de 2012

A farsa se repete em Manaus


Karl Marx me veio a mente depois da desistência da deputada federal Rebecca Garcia (PP): A história se repete, sempre como farsa”. Que heresia das brabas misturar Karl Marx com Rebecca Garcia? Humm! Aparecerão mais personagens nessa viagem mental. Lembro-me perfeitamente do fato, embora não me lembre mais da data, quando José Melo dormiu candidato a vice de Braga, foi para a convenção, no Olímpico Clube como vice e saiu de lá sem nada: o vice escolhido fora Omar Aziz. Nem me causou estranheza, portanto, quando Aziz saiu para governador tendo Melo como vice. Os dois só conseguiram chegar lá porque tiveram a vida política marcada pela subserviência. O episódio da “saída pela direita” de Rebecca Garcia parece reforçar esse estereótipo do governador, que bancou a candidatura de Garcia, foi para Parintins e hoje acordou sem candidata. O suspense, que pareceria ter terminado com o pronunciamento do senador Eduardo Braga (PMDB), quarta-feira, no Senado, fica para ser resolvido até o meio-dia de hoje. Braga chegou ontem a Manaus sob palmas e um beija-mão incrível. Pode usar o argumento de que as “bases” e os partidos o “pressionaram” a ser candidato. Ou, simplesmente para demonstrar “quem manda no grupo”, lançar Marcos Rotta. Daqui a pouco saberemos. Inclusive, se Aziz manterá a posição de subserviência plena a Braga ou se rebelará. A prorrogação será disputadíssima termina como uma peça de teatro mal-ajambrada na qual todos os canastrões aparecem sorrindo a saudar o “respeitável” público.

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