segunda-feira, 4 de junho de 2012

TAM abusa dos clientes em operação com a Trip


A TAM Linhas Aéreas opera o voo JJ 3226, do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, em Minas Gerais, para Uberlândia, no interior do Estado, para quem vem de Manaus, em uma operação chamada Code Share, na qual a própria TAM vende passagens, mas quem opera o trecho Manaus-Confins é a Trip Linhas Aéreas, por intermédio do voo 5303. Tudo tranquilo e normal se a Trip tivesse o mínimo de respeito por quem faz esse tipo de operação. Como no site de vendas de passagens da Trip não há a opção Manaus-Uberlândia, coisa que existe no site da TAM, fica a impressão de que a Trip boicota quem compra o trecho completo pela TAM. Pelo menos foi isso o que aconteceu ontem, no voo 5303, que completou o trecho Belo Horizonte-Uberlândia por meio do voo JJ 3226 da TAM. Todos os passageiros que vieram pela TAM tiveram suas bagagens extraviadas. Eu, por exemplo, estou hoje, em Uberlândia, para um trabalho de três dias, apenas com a roupa do corpo. O funcionário de Aeroporto da TAM revelou que todos os dias a Trip não repassa as bagagens, em Confins, e quem faz esse voo passa pelo mesmo problema. Disse que a empresa Trip já foi informada e que a prática é recorrente. Desde Manaus tive a impressão de que algo ocorreria. Perguntei, em Manaus, se não seria melhor eu retirar as bagagens em Confins para fazer o embarque na TAM. O funcionário de Aeroporto de Manaus, da Trip, disse que eu não me preocupasse que a bagagem seria entregue em Uberlândia. Ainda argumentei: “vocês vão repassar a bagagem para a aeronave da TAM?”. “Não se preocupe”, garantiu-me o funcionário. Minha preocupação se justificava. Meu filho emprestou-me a sua mochila Samsonite, como tinha alertado a minha filha, “é Top, heim papai,cuidado”. Fiz isso porque queria transportar tudo na parte interna da aeronave. Fui impedido em Manaus. Moral da história: eu e mais três passageiros do voo de ontem nos encontramos em Uberlândia sem roupas, perfumes, escovas de dentes, sem nada. O funcionário da TAM garantiu-nos que “jogaria os dados no sistema, iniciaria as buscas e receberíamos as malas hoje”. Houvesse responsabilidade dos funcionários das duas empresas, ainda que a bagagem seja entregue hoje, não se precisaria passar por tamanho constrangimento. Será que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) faz alguma coisa nesses casos ou nós, os consumidores, ficaremos a ver navios (ou aeronaves)?

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