sexta-feira, 22 de junho de 2012

O trote como atentado à cidadania


Hoje vi, em uma emissora de televisa local, uma matéria que me chamou a atenção e me fez refletir sobre a responsabilidade do cidadão comum na existência de uma sociedade melhor, portanto, de uma vida melhor. A matéria revelava que, ano passado, 30% das ligações feitas ao SAMU eram trotes. Este ano, de janeiro a junho, o úmero de trotes já estava em 20%. Qualquer que seja o percentual, trata-se de uma prática reprovável e danosa ao bom funcionamento de um serviço de extrema necessidade para a população independentemente da classe social. Quando as atendentes do serviço perdem tempo com trotes desperdiçam energia que poderia ser focada para o atendimento de quem realmente necessita do serviço. É uma vergonha que esse número esteja em um patamar tão alto. Está no nosso direito do pleno exercício da cidadania cobrar serviços efetivamente eficazes da Prefeitura. Nesse caso, porém, é praticamente impossível garantir a qualidade do SAMU quando pessoas pegam o telefone para brincar, ocupar as linhas telefônicas e impedir o funcionamento do sistema. É no âmbito do núcleo familiar que esse tipo de prática deve ser combatido. Não seria o caso de se fazer uma campanha cidadã envolvendo famílias, escolas e igrejas no sentido de as pessoas pararem de usar o telefone para “passar” trotes? Não acontece apenas com o SAMU, a Polícia, o Corpo de Bombeiros. Em vários outros tipos de serviços a ocorrência de trotes é grande. Combater essa prática e contribuir para melhorar a sociedade e promover o pleno exercício da cidadania.

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