terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A adultização da infância e a violência sexual


Algo martela em minha cabeça desde que comentei, neste mesmo espaço, o problema da "Mãe indiciada por facilitar o aborto da filha e 14 anos": como lidar com o fenômeno moderno da "adultização da infância?" Não sei se por influência dos meios de comunicação em geral, mais ainda da Televisão, mas, dos 10 aos 12 anos, as meninas e os meninos já largaram os brinquedos há tempos. Muitos deles (e delas) já se iniciaram em plena vida sexual. E, outro fenômeno para refletirmos juntos: não querem saber de meninos e meninas da mesma idade. Preferem "atiçar" os mais velhos. Será algo relacionado com os velhos e conhecidos complexos de Édipo e de Electra? Talvez seja necessário que se estude com mais profundidade essas mudanças, que são gritantes, embora muitos de nós não façamos questão de perceber. E não com o olhar do saudosismo, mas, com um olhar de modernidade mesmo. Para evitarmos que esse processo de "adultização da infância" seja usado como escudo para atos de violência contra crianças e adolescentes. Não podemos mais fazer de conta que essa mudança de comportamento não existe. Temos de encará-la, estudá-la e encontrar caminhos menos dolorosos, tantos para os pais quanto para os filhos. Todos ficaremos melhores!

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