terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O empenho da cova e a oferta de dinheiro fácil


Em tempos de juros baixos, algumas instituições financeiras pensam que o teu contracheque, com o perdão do trocadilho infame, é "terra de muro baixo". Tenho recebido, insistentemente, telefonemas de várias bancos a me oferecer "empréstimo consignado". São valores, em alguns casos, completamente absurdos em relação ao que ganho e ao que já tenho empenhado. Há quem diga, por exemplo, que fez convênio com o Banco do Brasil, no qual mantenho minha conta corrente e o recebimento dos proventos como professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Claro e evidente que não acreditei na balela de que o Banco do Brasil havia firmado convênio com tal instituição. O fato de eu ser cliente do Banco do Brasil não lhes dá o direito de se apoderar dos meus dados cadastrais e repassá-lo a outra Instituição. Se, por outro lado, o Ministério do Planejamento e Gestão (MPog) repassou meus dados, também o fez de forma irregular. Como não passei meus próprios dados para ninguém, nessa cadeia, há uma ou mais pessoas (ou entidades) a praticarem crime contra o meu sigilo bancário. Afora isso, o que se tem de ter cuidado é com esse tipo de oferta de dinheiro fácil. O que essas "entidades" querem é deixar o funcionário público, principalmente, com seus proventos empenhados até a cova. Desconfiar dessas ofertas é essencial para manter a saúde financeira e mental ao longo do tempo.

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