terça-feira, 19 de maio de 2009

Gritos no siêncio

Além do silêncio institucional da Administração superior da Ufam, que prefere o aulicismo de divulgar a homenagem recebida no Senado Federal a discutir a invasão gravíssima ao campus universitário e à sala de aula, há outro silêncio que impressiona: o da mídia de Manaus sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data, dia 18 de maio, só não passou em branco porque alguns registros, meros registros e de forma bem escondida, foram feitos. Os números estarrecedores que ressaltamos ontem neste blog e fazemos questão de repetir, não incomodam ninguém. Ou será que o tema é muito espinhoso na cidade e no Estado que os jornais e jornalistas morrem de medo de tocar? Só para relembrar, o Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (Savvis) da Prefeitura de Manaus, que funciona na Maternidade Moura Tapajós, registrou, de janeiro a dezembro de 2008, 294 casos. Desses, 256 contra crianças ou adolescentes. PERCENTUAIS DO ABSURDO! Mais de 87% (oitenta e sete por cento) dos atendimentos eram casos de violência contra crianças ou adolescentes. Foram 135 crianças com menos de 12 anos e 121 adolescentes entre 12 e 18 anos. Dos 256 atendimentos que envolvem crianças e adolescentes, mais de 52% (cinquenta e dois por cento) são de crianças com menos de 12 anos. NÃO DEIXAREI DE RESSALTAR QUE SE TRATA DE UMA VERGONHA QUE PRECISA SER ASSUMIDA E COMBATIDA POR TODA A SOCIEDADE MANAUENSE E AMAZONENSE!

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