quarta-feira, 13 de maio de 2009

O combustível da universidade

O que comentei quando fui covardemente agredido está no endereço do Ministério da Saúde para quem quiser ver. Curiosamente um site oficial do Governo Federal. Estranhamente, não há na Internet nenhum registro de matéria de algum jornal de Manaus sobre o assunto. Isso, também, comentei. Se o vice-governador achar que deve me processar, responderei, de cara limpa, NUNCA, JAMAIS, EM TEMPO ALGUM, escondi-me por trás de pseudônimos para me manifestar. Já levei até porrada por isso (e todos sabem). Posso até morrer por isso? É um risco. Um dia morrerei por isso ou não. Jamais morrerei, no entanto, por omissão. Nunca escondi a cara. Essa é a minha diferença. Gostaria de cruzar todos os dias com quem me considera inimigo dentro da Ufam; respeitá-lo, ainda que pense diferente de mim, mas de cara limpa. Ficaria profundamente decepcionado, porém, se descobrisse que umas daquelas pessoas que elogiam a minha coragem, que batem no meu ombro, que dão sorrisos; escondem-se por trás de um pseudônimo, para me atacar. Ficaria decepcionado, no entanto, jamais o agrediria com socos e pontapés. No meu dicionário, pessoas que batem no ombro e depois se escondem por trás de pseudônimos são pusilânimes. E pusilânimes não merecem meu respeito. São vermes travestidos de seres humanos, muito embora até os vermes sejam seres e mereçam respeito, pois contribuem para o equilíbrio do planeta. Isso é ser "arrogante, despeitado, abusado e sem educação? "Parafraseando Raul Seixas, "eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". Prefiro ser visto como "arrogante, despeitado, abusado e sem educação", mas de cara limpa. Prefiro ser visto, julgado, condenado, absolvido, seja o quer for. Mas, respirar o combustível do espírito da universidade que é o respeito à autonomia, à individualidade e à pluralidade.

Não deixe de ler o site do
Professor Gilson Monteiro

2 comentários:

  1. Sou acadêmica de Psicologia e nunca pensei que ficaria tão indignada com um acontecimento de outro departamento, que nem passar por perto, passo. Mas silêncio da comunidade estudantil de Jornalismo é o que mais me apavora.
    Acredito que o indivíduo que o agrediu nunca realmente soube o que significa UNIVERSIDADE e nunca teve o prazer de debater com colegas, mestres e estudiosos sobre nada.
    E essa jovem, pelo amor de deus... Se meus pais já foram criticados por suas atividades econômicas? SIM! Quem nessa vida nunca foi visto com desdém por um ser vivo sequer? Mas agir com tamanha imaturidade e insegurança (sim, pois se sei que sou competente, não precisarei pedir reforços de ninguém para prová-lo) foi a pior coisa que poderia ter feito, na academia e na frente de seus futuros colegas.
    Quem entra na UFAM, tem que ter muito mais do que pontuação. Tem que saber onde está pisando...

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  2. O que muda na vida do Judiciário amazonense depois da inspeção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)?

    NADA.

    E O PROFESSOR AINDA VAI RESPONDER NA "JUSTIÇA" SOBRE CALÚNIA.

    E O AGRESSOR?

    CONTINUARÁ SOBRE A PROTEÇÃO DO GUARDACHUVA DA IMPUNIDADE DOS CONSIDERADOS DONOS DO PODER.
    E A UNIVERSIDADE?

    ESPERO QUE OS ESTUDANTES ACORDEM...
    10 NA CABEÇA?
    E TUDO CONTINUA COMO DANTES...
    EU DISSE EM 13/05/09
    SE O FANTÁSTICO DESCOBRE O FATO, A GLOBO SAI DO AR EM MANAUS

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