Custo a entender como nós, os brasileiros, que fomos às ruas lutarmos pelas Diretas Já, ou seja, pela democracia, aceitamos que o futebol brasileiro seja administrado com mão-de-ferro por um ditador chamado Ricardo Teixeira, que resolveu personificar na Seleção Brasileira a filosofia dunguiana. Sai o técnico Dunga da Seleção, demitido pela Internet, mais uma covardia dessa direção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas fica a sua filosofia de subserviência, cegueira e patriotismo. As entrevistas de alguns jogadores brasileiros e do próprio técnico, ao retornarem da África do Sul, deixam claro que o critério maior para ser convocado não é jogar futebol, mas assumir o compromisso de ser patriota e defender cegamente a cartilha da CBF (antes, do Dunga, agora, sabe-se lá de quem). Em nome de uma paixão do brasileiro por futebol, uma organização privada, a CBF, abusa do público com práticas ditatórias há muito banidas do convício social brasileiro. Que a democracia chegue ao futebol brasileiro rapidamente e que a filosofia dunguiana da subserviência seja banida definitivamente.
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