Há um ano nos do Departamento de Comunicação Social (Decom) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), perdemos o direito d conviver com o professor Narciso Júlio Freire Lobo. A morte, essa maldita e impiedosa única certeza da vida, o levou. Nos momentos de maior ira, Lobo não fazia jus ao nome: portava-se como um cordeiro. Cordato, ar tranqüilo, sempre em busca de uma solução que beneficiasse o grupo, a coletividade. Tantas vezes incompreendido, até mesmo por mim, por exemplo, quando desistiu de participar do projeto do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM), por não acreditar que seria aprovado, voltou humilde, distribuiu parabéns pela conquista e prontificou-se a trabalhar. Ministrava uma disciplina quando se foi. Boa parte da comunidade de estudiosos e pesquisadores da Comunicação do País talvez nem lembre que hoje faz um ano da morte dele. Registro as lembranças de equilíbrio e eterna negociação que ele me deixa. Boa estada aí do outro lado, meu caro Narciso!
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