O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, meus leitores e leitoras hão de convir, é um dos maiores mestres (talvez o maior deles), no jogo do xadrez político. Por sua ação, arrumou um índio para ser vice na chapa do tucano José Serra. E a estratégia de Marina Silva migrar do Partido dos Trabalhadores (PT) para o Partido Verde (PV) e concorrer às eleições deste ano só pode ter saído na cabeça dele. Sem contar a saída de Ciro Gomes (PSB) do jogo. Não fosse isso, Dilma Roussef jamais apareceria nas pesquisas com tanta robustez. E como existe o “efeito manada”, caso José Serra tivesse com uma diferença igual ou superior a 10% (dez por cento), o eleitorado bandeava-se para o lado dele. A brilhante ideia de tirar Serafim Correia (PSB) da disputa, matar completamente a possibilidade de segundo turno, e por o governo do Estado no colo de Omar Aziz (PMN) também deve ter sido gestada em Brasília. Se a ideia foi do ex-governador Eduardo Braga (PMDB), é de um brilhantismo que o coloca no mesmo patamar de Lula no jogo de Xadrez da política.
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