O dramalhão que a Ferrari sempre obrigou Rubens Barrichello a fazer foi transferido hoje para Felipe Massa. A ordem dos boxes fez Massa tirar o pé e Fernando Alonso “ganhou”(de presente) mais uma vitória na Fórmula 1. Será possível que os pilotos brasileiros dessa geração não mais passem de coadjuvantes em comédias estilo pastelão? Há coisas no esporte porém, que, como na vida, são cíclicas. Quando houve um dramalhão vermelho e preto no ano passado, no qual nitidamente os times de Corinthians e do Grêmio “entregaram” o jogo ao Flamengo para que o Internacional de Porto Alegre não fosse campeão muitos consideraram tudo normal. Em nome da rivalidade, aceita-se a falta de ética e a pilantragem no esporte. Desde que o beneficiado seja o Flamengo, os fins justificam os meios. Agora, quando a Ferrari atinge a todos nós, os brasileiros, ao obrigar Felipe Massa a entregar o resultado, nossa reação é outra. Isso só comprova uma coisa: em se tratando de Ética, não se pode aceitar deslizes. Comportamentos reprováveis não podem ser aceitos se nos beneficiam e criticados quando nos prejudicam. Essa ética de “levar vantagem em tudo” é o que faz a Ferrari entregar o resultado como o fizeram Corinthians e Grêmio. A prática é condenável em todos os casos.
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