O humorista Marcius Melhem, ao comentar o jogo Argentina e Alemanha, foi ferino, como todo bom humorista tem de ser, e acertou na mosca: “Eles (os alemães) levaram o Ganso e o Neymar deles e deu certo”. Müller, um garoto de 20 anos que nem titular é no seu time, foi promovido a astro na seleção. Özil, cujo primeiro nome é Mesut e tem ascendência turca, tem 21 anos e desembarcou no time titular porque Michel Ballack contundiu-se. Sami Khedira, o mais velho do trio, tem 23 anos, de origem tunisiana, dá vida ao time da Alemanha juntamente com o único germânico genuíno: Bastian Schweinsteiger. O vovô do quarteto tem 26 anos e trucidaram a Argentina com um futebol de encher os olhos pela habilidade e eficiência. Se vão ser campeões do mundo ninguém sabe. Mas, que deixaram os que gostam de um futebol bonito e taticamente bem-jogado mais felizes, não tenho nenhuma dúvida. A Alemanha repetiu o bom futebol da estreia, deu uma lição tática no habilidoso time da Argentina, e, mais que tudo, jogou por terra a teoria dunguiana de que para jogar na Seleção é preciso ter experiência e passar quase quatro anos subserviente aos seus desmandos. Ainda bem que os meninos da Alemanha desbancaram, com o talento, a ideia burra de Dunga. Que sejam felizes e se divirtam!
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