Não dá para deixar de comentar esta fala reproduzida País afora:
- Olha, eu estou no Cemitério das Palmeiras, em Ferraz de Vasconcelos, e a Polícia Militar acabou de entrar com uma viatura aqui dentro do cemitério, com uma pessoa dentro do carro, tirou essa pessoa do carro e deu um tiro. Eu estou aqui do lado da sepultura do meu pai.
Quando o policial executor percebeu a presença da mulher, aproximou-se dela e disse que estava apenas socorrendo a vítima. A senhora não se calou:
- Estava socorrendo? Meu senhor, olhe bem para a minha cara. Eu não vou [para a delegacia]. Ele falou que estava socorrendo. É mentira. É mentira, senhor. É mentira. Eu não quero conversar com o senhor. E o senhor tem a consciência do que o senhor faz.
Tudo ficou gravado no Centro de Operações da Polícia Militar de São Paulo, o 190, para onde a mulher ligou. Atos de extrema grandeza como esses deixam-me orgulhoso em ser gente, mas, fico em dúvidas se devo ter orgulho em ser brasileiro. Ela recebeu apenas proteção parcial, ou seja, não ter nem o nome nem o endereço revelado. É pouco. Que Estado é esse!?
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