Começo a crer que não é lenda a história de que, entre Manaus e Brasília, há uma zona cega para os radares das aeronaves. Pelo menos como possibilidade isso é possível sim. E essa história sempre me vem à lembrança quando circulo dentro da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). E como faço isso diariamente não dá para esquecer o que dizem os pilotos que circulam pelos ares da Amazônia. Como fico a imaginar os problemas que eles enfrentam? Simples, há uma zona entre o setor Norte e o setor Sul do Campus Universitário Arthur Virgílio Filho no qual os celulares de quaisquer que sejam as operadoras não funcionam, perdem o sinal. Oras, se isso acontece com os sinais das operadoras, porque seria diferente com os sinais dos radares? Não causa pânico quando estou dentro de um avião, porém, não é nada confortável saber que se está dentro de um pássaro de aço, a quase 1.000 km/h, e sem sentido contrário, pode vir outro, na mesma velocidade, e os dois podem ser acometidos de cegueira passageira?
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