As generalizações são sempre perigosíssimas. Manchetes como essas “mais um professor preso por estupro” são exemplos de generalizações que afetam uma categoria inteira. É como se o fato de ser professor já fosse meio caminho andado para ser estuprador ou coisa parecida. A tal manchete foi usado para noticiar o caso de um professor de futebol que foi preso por policiais da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) – aliás que sigla mais infeliz para uma delegacia que trata de proteger Crianças e Adolescentes. O professor foi preso no bairro de Santo Antônio acusado de abusar de um menino de 9 anos. A denúncia era de que o professor convidava o menino para jogar videogame na sua casa e depois o aliciava. Apesar das generalizações, são cada vez mais freqüentes as denúncias envolvendo professores. Isso é grave porque mancha o nome da categoria e porque deve, por razões óbvias, deixar os pais em estado de alerta. Demonstrações de afetividade demasiada, infelizmente, precisam ser vistas com certo cuidado. Assim como as generalizações!
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