domingo, 26 de dezembro de 2010

Ponte emperrada

Afinal de contas, alguém sabe informar o porque de as obras da Ponte sobre o Rio Negro estarem paradas? A inauguração, prevista para novembro, não ocorreu. Quem pega as balsas do Cacau-pirera obrigatoriamente contorna a Ponte. Há meses nada de novo se vê no ar. Nem na Ponte. Trata-se de uma obra faraônica em todos os sentidos, inclusive o da grandiosidade. Ontem, ao fazer a travessia, algo me passou pela cabeça: muitos criticam essa obra, mas, a história, talvez, venha a redimir os autores da obra. Aos sábados, domingos e feriados prolongados, como o deste final-de-semana, é preciso ter paciência de Jó para enfrentar a travessia. Manaus, uma cidade inchada, já não tem para onde crescer. Talvez em função da própria obra da Ponte, a classe média alta de Manaus já deslocou as chácaras e sítios para o Iranduba e regiões vizinhas. Isso, por baixo, duplicou o fluxo de veículos. Por mais balsas que se tenham, as fila são inevitáveis. Ao que tudo indica, a Ponte se nos apresentará, no futuro, como necessária. Verdade seja dita, trata-se de uma agressão pavorosa à natureza. No entanto, não demora será transformada em mais um ponto turístico da cidade de Manaus.





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