Conversava há pouco com Bruna Medeiros no Twitter, a quem, aliás, não conheço pessoalmente, sobre as caras, bocas, sorrisos e lábios da Internet, especificamente do Twitter. Ela me respondeu: ”Obrigada. Mas temo que assim como o de muitas pessoas, o meu eu-virtual seja mais interessante e sedutor que o real.” Devolvi: “Não tenho dúvidas de que o meu "e-eu" é muito melhor que o meu "eu".” Em minutos, ali, no Twitter, eu e ela, conversávamos sobre a “Teoria Geral do Twitter”. Ela criou o “eu-virtual”. Retruquei chamando esse “eu-virtual” de “e-eu”. O Linguista Roman Jakobson foi o primeiro a falar em binarismo. Freud e Lacan tomaram emprestados dele essa ideia. Freud diz que o ser humano psíquico tem Ego, Super-ego e Id. Para Lacan, somos a trindade Real, Simbólico e Imaginário. Não há dúvidas, meu “e-eu” será sempre melhor que o meu “eu”. Isso porque o meu “e-eu” está no lugar das ideias, tem elementos do mito da caverna de Platão, como tem a pulsão escópica de Freud e o “objeto a” de Lacan. @BrUníSsima, durmamos tranqüilos e tenhamos muitos sonhos. Ter “e-eu” e “eu” é muito normal.
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