Thiago de Mello, Chico da Silva e Luiz Bacellar merecem sim algum tipo de remuneração pelo tanto que já contribuíram para a cultura do Amazonas. O problema é comparar três ícones da cultura a alguns políticos “amigos do rei” e usar o mesmo argumento para agraciá-los com aposentadorias vitalícias, como se não bastassem as pensões polpudas para ex-governadores. Mérito e demérito são faces da mesma moeda, o fato, porém, é que, fazer “caridade” com o dinheiro público tem sido uma prática rotineira na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM). Essa prática é reprovável. A democracia brasileira chegou a um ponto de maturidade que práticas similares a essas devem ser combatidas vorazmente pelos administradores. Apesar de reconhecer o mérito dos poetas e do compositor Chico da Silva, sou terminantemente contra a estatização da cultura. Em todas as áreas, a competição qualitativa por um espaço deve ser incentivada, inclusive, para gerar um olhar crítico dos próprios autores sobre suas obras. Em se tratando das pensões vitalícias para os políticos, ainda preciso ser convencido da necessidade delas.
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