O atendimento das empresas prestadoras de serviços telefônicos é péssimo. Certamente por pressão da agência reguladora, chegou ao ponto em que, atualmente, elas gravam todas as conversas e, no início, solicitam que se confirme se o telefone do qual o cliente fala é o mesmo para o qual devem retornar “caso a ligação caia”. Ora, esse tipo de preocupação deixa evidente que os serviços por elas prestados não merecem confiança nenhuma. No core do negócio, que é manter as pessoas em contato, eles falham. Mas, se o problema do cliente for cancelar a linha telefônica, aí sim, vai se tornar um problema muito maior: a linha cai, o sistema fica inoperante, isso sem antes você esperar horas e horas ouvindo uma música incidental que se torna irritante pelo tempo de espera. É regra nas telefônicas, nos bancos, nas empresas de cartões de crédito. Todas negam o direito legal ao consumidor a trocar de operadora, de cartões, de bancos. Na prática, o direito de ir e vir é negado, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) jogado na lata do lixo. Já pensei em gravar a música “Florentina”, do Tiririca, e, depois de toda a espera para ser atendido, quando alguém de uma dessas empresas resolvesse me atender ouviria: “Aguarde só um momento que, agora, quem não pode atender só eu”. E tascava Florentina no ouvido deles durante mais de uma hora. Quanto tempo será que agüentariam?
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