segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Prostituição infantil em Autazes e Barcelos


As investigações da Polícia Federal em torno da prostituição infantil nos municípios de Autazes e Barcelos deveriam se estender a todos os demais municípios do Amazonas, inclusive a capital. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia não deu conta nem da metade dos casos e absurdos envolvendo assunto. Urge que providências sejam tomadas para que essa chaga seja cicatrizada na sociedade do Amazonas. Em um dos jornais de Manaus, a Conselheira Tutelar do município de Autazes, Cassilda Onete da Silva, revela que os moradores temem prestar quaisquer tipos de informações sobre o assunto porque, na maioria das vezes, os envolvidos em crimes de prostituição infantil são pessoas influentes. Aliás, pelos nomes listados a depor na CPI da Pedofilia, pessoas influentes, talvez pela por acreditarem na impunidade, parecem recorrentemente cometer esse crime. Nossas crianças e adolescente precisam ser protegidas em todos os níveis. E o Estado deve assumir essa função e não toda a pressão em cima dos Conselhos Tutelares pois se trata de uma visão equivocada achar que cabe aos Conselhos a proteção das crianças e adolescentes. Fiscalizar o cumprimento das políticas públicas relacionadas ao tema e a função precípua dos Conselhos. E isso deve ficar definitivamente bem claro.

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