sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Investigações da PF apontam ligações de Rose com PR


As investigações da Polícia Federal (PF) realizadas para a operação denominada Porto Seguro aproximam-se cada vez mais da Presidência da República. A PF, na operação, desmontou a quadrilha infiltrada em órgãos públicos que comprava pareceres técnicos. De acordo com o relatório de inteligência da PF, a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, disse aos irmãos Vieira (Paulo e Rubens) que trataria da nomeação deles diretamente com “PR”. Em nenhum momento os documentos aos quais a PF teve acesso cita nominalmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entender dos agentes da PF, ao escrever a sigla “PR”, Rose se referia a Lula, uma vez que a sigla “PR” é o jargão usado internamente para denominar o “Chefe do Executivo”. Os documentos também registram troca de e-mails entre Rosemary de Noronha e “JD”, letras que, supostamente, significam José Dirceu. O Chefe do Esquema, de acordo com a PF, é Paulo Vieira, ex-diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA). Ele e seu irmão, Rubens Vieira, nomeado diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ascenderam ao poder no Governo Lula. Agora, após as investigações, as suspeitas são de que a nomeação dos irmãos Viera tenha sido um dos “favores” obtidos por Rosemary de Noronha com o fim de montar a quadrilha e infiltrá-la nos órgãos públicos.

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Luiz Felipe Scolari de volta à Seleção


O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, anunciou o retorno de Luiz Felipe Scolari à Seleção Brasileira. Scolari fará parceria com Carlos Alberto Parreira na tentativa de o Brasil não repetir o desastre de 1950 quando foi derrotado pelo Uruguai dentro do Maracanã, no Rio de Janeiro. O anúncio do novo treinador da Seleção foi precedido de intensas especulações sobre o convite que seria feito ao ex-treinador do Barcelona, Pepe Guardiola. Tudo não passou mesmo de especulações. Pelo discurso de Marin, ao anunciar Scolari, em nenhum momento passou pela cabeça dele qualquer discurso ao treinador espanhol. Tanto o presidente da CBF quanto grande parte dos comentaristas e “autoridades” ligadas ao esporte brasileiro, apesar de tentarem negar, demonstraram extremo preconceito em relação a vinda de algum treinador de fora do País para dirigir a Seleção Brasileira. Ao que tudo indica, quando Mano Menezes foi demitido, Scolari já estaria “apalavrado” com Marin, certamente em função do preconceito em relação a Guradiola. No episódio, vejo atraso tanto no preconceito quanto no retorno de Scolari. No momento, pelo trabalho que desenvolveu no Palmeiras, o treinador não era o melhor nome. Só espero que o novo treinador não esqueça que a vida evolui e não me venha com essa filosofia de Zeca Pagodinho (deixe a vida me levar...) e nem queira transformar o atacante Neymar em um marcador e mate a criatividade do jogador. Que a volta de “Felipão” não represente o pesadelo de 1950!

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Braga vítima da quadrilha de roubo de dados


O senador pelo Amazonas Eduardo Braga (PMDB), líder do Governo no Senado, é uma das vítimas de uma quadrilha presa pela Polícia Federal que roubava dados sigilosos para utilizar em processos de envio de dinheiro para o exterior. A quadrilha escolhia políticos e desembargadores para quebrar os sigilos bancário e telefônico. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, fundador do PSD, também é uma das vítimas da quadrilha. A Polícia Federal chegou à professora de Direito da Universidade de São Paulo (Usp), Priscila Corrêa da Fonseca, conhecida advogada da cidade e “carinhosamente” chamada por seus alunos de “Priscila, a rainha do divórcio”, por não perder um litígio envolvendo separação. As investigações indicam que a Chefia da Quadrilha funcionava no escritório da professora que, além do envio do envio de dinheiro para o exterior, especializou-se em, por meio da compra de dados, comprovar que as mulheres envolvidas nos divórcios possuíam renda suficiente para se manter. Com isso, a quadrilha livrava os ex-maridos de pagar pensão. Não há detalhes de como e para que os dados do Senador Eduardo Braga foram roubados.

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

A pedofilia e o despreparo do delegado geral


O delegado-geral da Polícia Civil do Estado do Amazonas, Josué Rocha, deu proas de completo despreparo para lidar com assuntos relacionados à pedofilia. Ao ser questionado pela repórter do Jornal Folha de S. Paulo, sobre empresários e políticos investigados por crimes de pedofilia e prostituição de crianças e adolescentes sobre as preferências dos acusados respondeu que se tratavam de menores sim, mas, de “meninas rodadas”. Trata-se de uma declaração das mais infelizes e fora de propósito que já se ouviu a respeito do assunto. Dá motivos de sobra para que o delegado seja imediatamente demitido. Além de preconceituosa, é o tipo de declaração que desloca do agressor para as agredidas o foco do problema. É como se a prática da pedofilia pelos acusados fosse minimizada pelas condições das meninas agredidas. Para o delegado incompetente e destrambelhado no uso da palavra, os empresários e políticos podem até ter cometido o crime de pedofilia, no entanto, o fato de as meninas não serem mais virgens é atenuante para os empresários e políticos. É nojento que ao invés de funcionar como defensor da sociedade, logicamente, das crianças violentadas e agredidas, o delegado geral, ainda que de forma subliminar, defenda os agressores.

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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Fuleco: um boneco pra lá de fuleiro


Quando você imagina que já viu e ouviu tudo na vida me aparece algum iluminado para nominar o Tatu-bola da Copa. E num átimo de criatividade batizam-no de Fuleco. Será que, para fugir do óbvio e tratar o Tatu pelo nome, resolveram chamá-lo de “boneco fuleiro”. Daí, ter se transformado em Fuleco? O ex-jogador e hoje deputado federal pelo PSB do Rio de Janeiro, Romário Faria, propagou aos quatro cantos que essa seria a Copa do Mundo mais corrupta da história. Se exagerou na dose, ninguém sabe. Mereceria, porém, pelo menos que o assunto fosse levado a sério. Até mesmo investigado, se fosse o caso. Para além da corrupção, o certo, porém, é que essa denominação do boneco da Copa é, com certeza, a menos criativa e a mais incompetente da história das Copas. Quem teve essa brilhante ideia deveria, se fosse o caso, ser rebaixado para mais inferior das divisões do mundo do futebol. Apesar de tudo, o boneco tem menos culpa e é menos fuleiro que a fuleiragem que fizeram com ele.

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A patética atuação de Felipe Massa


O piloto brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, não poderia terminar de forma mais patética o Campeonato deste ano: a ceder, mais uma vez, a posição para o espanhol Fernando Alonso. O fato ocorreu no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, no Autódromo de Interlagos. Por pouco uma pilantragem oficial e aceita com a maior normalidade não tira do alemão Sebastian Vettel o terceiro título da carreira. Desde a prova anterior, em Singapura, a Ferrari pratica manobras espúrias para tentar transformar o espanhol em campeão. Mais desavergonhada que as manobras de ontem foi mexer propositalmente no carro de Felipe Massa, coisa que o regulamento proíbe, para fazê-lo ser punido e largar atrás de Alonso. Não fosse essa mãozinha da equipe, Alonso nem chegaria ao Brasil em condições de disputar o título. Para coroar a atuação de Barichello II, Massa cedeu o segundo lugar ao espanhol Fernando Alonso, agora, no GP do Brasil. Nem assim, o espanhol conseguiu ser campeão. Nada mais justo que o esporte, por linhas tortas tenha corrigido essa patuscada a Ferrari e de Massa. A ética é raridade em vários âmbitos da vida. A justiça, mais ainda. Neste caso, no entanto, ela se fez, a muito custo, e Sebastian Vettel sagrou-se campeão.

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sábado, 24 de novembro de 2012

Ex-senador do Amazonas indiciado em São Paulo


O ex-senador pelo Amazonas, Gilberto Miranda Batista, segundo o jornal O Globo, é um dos indiciados em Operação denominada Porto Seguro, da Polícia Federal de São Paulo por suspeita de corrupção. Seis pessoas foram presas e 12 indiciadas por suspeitas de fraude em pareceres técnicos de Agências Reguladoras e órgãos federais. O mais espantoso nisso tudo é constatar que, cada vez que se mexe na cesta da corrupção neste País, mais se chega próximo da Presidência da República. Fernando Collor de Mello parece ter feito escola. Prova disso é que uma das indiciadas na Operação Porto Seguro, Rosemary Novoa de Noronha, chefia o gabinete da Presidência da República em São Paulo. Ela foi indiciada por corrupção ativa. Para se ter uma ideia do ponto de corrupção em que chegamos, Rosemary Noronha indicou os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Marcelo Rodrigues Vieira, também da Anac, todos presos na Operação realizada sexta-feira. Depois de indicá-los, passou a praticar tráfico de influências e de agir junto aos diretores da ANA e da Anac para favorecer empresas. Como compensação, Rosemary Noronha recebia “agrados, como viagens e até camarotes em carnaval.”

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Os homens bons e os homens maus


Há muito assumi me referir aos homens e às mulheres distintamente, por uma questão de respeito às diversidades de gênero. Neste texto, ao me referir aos homens, fa-lo-ei com o sentido de “seres humanos”. Recebi uma dessas mensagens que chegam pela Internet que me impuseram uma reflexão para tentar pensar as diferenças entre “homens bons e homens maus”. A mensagem apresenta uma fotografia do escritor português, José Saramago, assumidamente comunista e ateu, com as seguintes informações escritas: “Perguntaram a José Saramago: Como podem homens sem Deus serem bons? Ele respondeu: Como podem homens com Deus serem tão maus?” Saramago, com toda a sua capacidade de polemizar, nos joga na cara a própria contradição da existência humana, mais ainda, da existência de Deus. O pano de fundo da questão, no entanto, a mim me parece, é a nossa “capacidade humana” de rotular o outro. No caso da provocação feita a Saramago, se é que ela existiu, ao invés de respeitá-lo na sua condição de ateu, o “provocador” tentou desafiar o fato e ele (Saramago) ser ateu e recebeu de volta, uma provocação no meso nível: “o fato de o perguntador ser crente”. Talvez a postura mais coerente da nossa parte, seres humanos, será não rotular ninguém como “bom” ou mau”, ateu ou crente. O mundo, certamente, será muito melhor se aprendermos a respeitar as diferenças e os diferentes.

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CPI da violência contra a mulher em Manaus


A deputada federal Jô Moraes (PC do B-MG) chegou a Manaus para, conjuntamente com a deputada federal Rebecca Garcia (PP-AM) realizarem na cidade os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da violência contra a mulher, também conhecida como CPI Maria da Penha, numa alusão ao nome da Lei que tem o mesmo fim da CPI: combater a violência contra a mulher. Não se precisa ir muito longe para perceber que em Manaus a violência contra a mulher parece ser regra. Basta uma olhada rápida nas bancas, nas manchetes daqueles jornais de baixo custo, para se ler, dia após dia, manchetes que noticiam agressões contra mulheres. A chegada da CPI a Manaus é uma demonstração de que os parlamentares, principalmente a deputada federal Rebecca Garcia, não fecham os olhos para o problema na cidade. Particularmente, desde que tomei consciência do problema, em 2006, milito ao lado dos movimentos que defendem crianças e adolescentes e as mulheres da violência. Acompanhei notícias e desdobramentos da CPI contra a pedofilia e me permito duvidar que a CPI Maria da Penha obtenha algum tipo de resultado. É lastimável que esse tipo de investigação, no Brasil, seja uma forma de alguns parlamentares demonstrarem serviço nas suas bases. Mais nada. Se, pelo menos, as autoridades reconhecerem o problema e políticas públicas efetivas forem implantadas, a CPI terá cumprido algum fim.

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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O misterioso limite entre a vida e a morte


Há algum tempo, o professor Mestre, Frederico Arruda, Pró-reitor de Extensão e Interiorização da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em palestra ao professores e estudantes do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Ufam, fez uma afirmação das mais polêmicas, porém, marcantes. Disse ele que “um dos eventos mais improváveis da humanidade é a própria vida”. À época, o professor nos falava sobre ecossistemas. Desde a segunda-feira, dia 19 deste mês, ao saber da morte do sargento da Marinha, Fábio dos Santos Maciel, ocorrida no Rio Janeiro, seis horas após a própria festa de casamento, fico a matutar sobre “o misterioso limite entre a vida e a morte”. Aí me vem a sabedoria popular expressa em dito que resumo todo o mistério: “para morrer, basta estar vivo”. A forma como o sargento morreu parece confirmar que esse limite entre estar vivo e morrer é um fio imaginário. Fábio Maciel portava uma taça de vidro em um dos bolsos do paletó. À saída da própria festa de casamento, ao brincar com os amigos, tropeçou. Ao cair, a taça esfacelou-se em seu bolso e provocou um corte na veia femoral. Morreu antes de chegar ao hospital e receber socorro. A linha que divide a vida da morte mantém o mistério.

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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Cuidados com os preços nas etiquetas e nos caixas


Todos nós, consumidores, sem nenhuma distinção, precisamos estar atentos em todos os supermercados de Manaus. Na maioria das vezes, eles anunciam um preço e, quando você passa no Caixa, o preço é outro. Aconteceu ontem comigo, como já ocorrera várias vezes. Comprei três cervejas, pois gosto de manter uma quantidade não muito grande na geladeira. Pois bem. Já tinha chegado ao carro, quando resolvi olhar qual o valor unitário de cada produto. Lembro-me de, na vitrine, ter visto R$ 1,69. Quando a moça do Caixa disse que o total era R$ 6,36. Costumo realizar mentalmente as operações matemáticas das pequenas compras. Tinha certeza que não seria aquele o total. Mas, pela primeira vez, por preguiça, não conferi o valor unitário. Ao chegar ao carro, a surpresa: a compra seria de R$ 5,07 e não de R$ 6,36 como fora cobrado. Ao invés de cobrar R$ 1,69 como estava marcado na etiqueta, no Caixa, o valor era de R$ 2,12. Não voltei para reclamar mas resolvi fazer essa postagem de alerta. Só em três cervejas o supermercado me levou R$ 1,29. Uma caixa, com 12 cervejas, deveria custar R$ 20,28, pelo valor da etiqueta. Como no caixa o valor unitário era outro, R$ 2.12, a caixa (de cerveja) sairia por R$ 25,44. A empresa ganha, indevidamente, R$ 5,16 por caixa de cerveja. Os valores são até ínfimos se forem tomados individualmente. No entanto, trata-se de exercício pleno da cidadania e respeito ao consumidor. Anunciar um preço e cobrar outro no Caixa é criminoso. E cada um de nós deve combater esse tipo de crime. Faço o mea culpa por não ter retornado e cobrado meu direito. Que o cansaço não me faça mais abrir mão do exercício da cidadania.

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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Blitze irregulares transformadas em regra


Aos finais de semana ou feriados prolongados, basta um giro pela cidade para o condutor de veículos se deparar com inúmeras blitze completamente irregulares realizadas pela Polícia Militar (PM) do Estado do Amazonas, agora com a bandeira “Ronda no Bairro”. Em alguns casos, os locais parecem ter sido fixados pelos policiais. Os motoristas até já sabem quando a entrada da passagem de nível da Darcy Vargas, no sentido bairro, está congestionada nos feriadões, é blitz na certa. Ontem foi assim tanto na Darcy Vargas quando à Avenida Tancredo Neves, próximo ao supermercado Veneza, outro endereço fixo das fiscalizações irregulares. Poucos motoristas sabem, mas, o máximo que os policiais militares podem fazer é por redutores de velocidade, os cones, por exemplo, e observarem o comportamento dos motoristas. Abordá-los e exigir documentos sem a presença de uma equipe do Detran-AM e da Prefeitura é irregular. No entanto, transformou-se em regra, em Manaus. Irregularidades à parte, aproveito para um tira-dúvidas sobre a palavra “blitze”, plural de "blitz", estrangeirismo de origem alemã. Trata-se de "Blitzkrieg", que, no original, é a junção de "Blitz" e "Krieg". A primeira significa relâmpago e a segunda, guerra. Na Segunda Guerra Mundial, designava “o avanço fulminante do exército alemão nas invasões”. Em terras brasileiras a palavra, no singular, serve para designar "batida policial inesperada, de grande aparato". Como, pelas regras gramaticais o plural de estrangeirismos deve seguir a flexão da língua de origem, o correto é, portanto, "Blitze". No original, "Blitzen" é o infinitivo do verbo. Jornais que publicam blitzen ou blizes como plural de blitz, em verdade, cometem irregularidades similares às dos policiais desta postagem.

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domingo, 18 de novembro de 2012

Exercício de paciência dos vizinhos do Paneirão


Após o anúncio do Governo do Estado e da Prefeitura de que as obras de mobilidade urbana previstas para a Copa do Mundo de 2014 não sairão do papel fico a imaginar o exercício de paciência que deverá ser feito, a partir de agora, por quem morar nas proximidades da Arena da Amazônia, popularmente conhecida como “Paneirão”. O apelido de “Paneirão” deve-se ao fato de a arquitetura do novo Estádio, que substituirá o Vivaldo Lima, mais conhecido como Vivaldão, ser similar a um paneiro, cesta usada pelos ribeirinhos para carregar peixe. Para além do nome, os problemas serão imensos e, pelo jeito, sem nenhum tipo de medida saneadora aparente. Basta tomarmos como base os grandes eventos realizados na Passarela do Samba, o Sambódromo, vizinho do Paneirão. Quando ocorrem, até quem mora do Bairro Vieralves sofre as consequências. O que se dizer dos bairros mais próximos como Dom Pedro, Flores e Alvorada? Decretar feriado nos dias de jogos da Copa do Mundo para “tentar esvaziar a cidade” é a mais irresponsável das medidas que a Prefeitura Municipal poderia anunciar. No entanto, como forma de evitar o caos, é uma saída. A menos correta, porém, com capacidade de diminuir os danos que serão causados aos moradores. Exercitar a paciência, desde já, porém, é uma boa medida para quem enfrentará o trânsito caótico em dias de jogos da Copa de 2014.

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sábado, 17 de novembro de 2012

A ilusão da insegurança na Internet


O uso da Internet para operações do dia-a-dia ainda aparenta ser o mais perigoso dos atos da vida moderna. E isso se transformou em algo que se pode chamar de “medo coletivo”. Pelo menos é o que se traduz das conversas que se tem com alguns amigos. Ontem, aconteceu exatamente isso. Eu e amigos conversávamos sobre a Internet no celular e eu dizia que faço todas as minhas operações bancárias do meu Galaxy Note. Um deles respondeu que não usa “de jeito nenhum” porque é muito perigoso. Imaginei: esse medo coletivo, essa ideia de que usar a Internet é “muito perigoso” talvez faça parte deste “inconsciente coletivo” criado a partir das notícias, sobre roubos, crimes digitais e coisas do gênero. Retruquei: “É mais seguro tirar R$ 5 mil de um banco e levar ao outro ou fazer a mesma operação pela Internet?” Perigos existem tanto na vida real quando na “vida virtual”. Essa sensação de insegurança, certamente, é provocada pela própria novidade: a Internet nos dispositivos móveis. À medida que se popularizar e o uso for considerado “normal”, a sensação de insegurança diminuirá. Ou será vista como algo tão natural quanto as operações bancárias na vida real. É só uma questão de tempo.

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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A grande mentira da banda larga


Por determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as operadoras de telefonia celular são obrigadas a disponibilizar aos clientes o link para o software de medição da qualidade da banda larga móvel. O mesmo serve para a banda larga fixa. Agora, os clientes podem exigir que seja entregue 20% da velocidade contratada. Para que não sabe, pelas regras brasileiras, o cliente contrata banda larga mas recebe apenas um brechinha de nada. Antes, você pagava por 1 mega mas só era obrigado a receber, no máximo, 100 kbps. Era como se você chegasse na padaria, pagasse 1kg de pão mas só levasse 100g. A partir de agora, as empresas de banda larga terão de entregar o dobro da velocidade que entregavam. Assim, que paga 1 mega, agora, tem de receber 200kbps. Daí a exigência da Anatel de que softwares sejam disponibilizados para que os clientes meçam se recebem ou não 20% da velocidade prometida. Só agora muita gente descobriu o porquê de a banda larga não ser tão larga assim: um típico caso de enganação oficializada.

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A missão quase impossível de cancelar algo


Você já passou pela tortura de tentar cancelar algo neste País de meu Deus? Pois tente se desvencilhar da assinatura de uma revista, por exemplo! Ou você tem firmeza de propósito ou cai na lábia da atendente de telemarketing da empresa. A cada ano, na mesma época, elas entram em contato com uma “campanha” diferente. Prometem dois anos de um título com mais um ano e meio de outro. Se você diz não, querem saber o porquê: “É questão financeira? A prestação ficou muito alta? Podemos alongar o prazo. Daremos mais um título ao senhor...” Hoje perdi a paciência com uma delas. Depois de horas a fio a argumentar, a atendente de uma das revistas que eu assinava (hoje consegui cancelar, Aliás, nem sei se consegui. Esperarei a fatura do cartão de crédito) rebateu, como argumento final: “Mas já está liberado no sistema”. “E daí? Por um acaso eu autorizei a renovação da assinatura?”. “Então tá!” agora em um tom nada amistoso para, em seguida, encerrar a ligação. Com algumas variações, a tortura se repete caso você queira cancelar um cartão de crédito ou a assinatura de uma conta de celular. É preciso muita paciência, disposição para ouvir muita música chata e, agora, ainda interagir com um “atendente virtual”. É uma missão quase impossível. Mas, com persistência e firmeza se consegue.

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Uma voz sensata para ajudar José Dirceu


Enfim, leio algo sensato, certamente vindo de um petista radical (leia-se xiita do Partido dos Trabalhadores) nas redes sociais sobre a condenação de José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O trio de dirigentes do PT, somadas as penas, foi condenado a mais de 26 anos de prisão: dois em regime fechado (Dirceu e Delúbio) e um em semiaberto (Genoíno). Como apenas li e não tenho nenhum contato com a fonte, portanto, não obtive autorização para divulgar exatamente o que foi escrito, farei apenas considerações sobre as ideias defendidas. A pessoa, ou entidade, escondida em um avatar, defende que, em dezembro, seja discutida a criação de um Fundo para ajudar os três e que “o dinheiro do partido não pode ser usado para este fim”. O grifo na última frase é para ressaltar algo que, talvez, acenda uma luz no fim do túnel: nem tudo está perdido, nem no Brasil, nem no próprio PT. É inegável a contribuição do Partido no processo de redemocratização do País e de mudança cultural abertura de oportunidades aos menos favorecidos. Quando uma voz, se não de militante, pelo menos de admirador do Partido, defende que se crie um Fundo (algo que considero legítimo) e não que as despesas de “ajuda” sejam do próprio Partido para defender José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares, é sinal de que a essência ainda não foi perdida. Isso me reconforta. Se o PT parar de defender cegamente seus líderes, reconhecer o erro, tratar tudo institucionalmente recuperará o prestígio e, quem sabe, até meu voto.

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

O STF e meus tempos de criança


O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, quando se decidia a pena a ser aplicado ao ex-ministro José Dirceu, ontem, agiu como aqueles meninos emburrados, que só integram o time de peladas da época da infância porque são os donos da bola, mas “correm” ao serem contrariados. Ninguém pode dizer nada contra o garotinho que ele pega a bola, faz beicinho e vai embora. O problema é que as reações de Lewandowski não conseguem mais esconder o incômodo que ele sente com a condenação da turma do “Mensalão” que pertence ao Partido dos Trabalhadores (PT). Durante anos, militantes petistas reclamaram a atuação do ministro Gilmar Mendes, que a invés de se portar como magistrado, aparentemente defendia o PSDB. Hoje, Lewandowski faz pior: mais parece atuar como advogado de defesa dos réus. Será que o único ministro que atua imparcialmente é ele? Todos os demais estariam a serviço do que os fundamentalistas do PT chamam de PIG (Partido da Imprensa Golpista)? Por muito menos, mas, muitíssimo menos, um mero Fiat Elba e uma Cachoeira artificial na Casa da Dinda, Fernando Collor caiu. Queriam que o STF fizesse vistas grossas para o “Mensalão”? Não me parece ser esse o caminho mais correto. Exigir punição de todos os mensaleiros sim, é algo que se pode defender caso o desejo seja o de uma país mais ético na política. E todos, inclusive ministro do STF, devemos parar de agir como crianças que fogem da raia ao serem contrariadas. Se o PSDB criou o Mensalão, que sejam punidos os seus mentores. Isso, porém, não dá direito ao PT de refiná-lo e ficar impune até que os criadores sejam julgados.

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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Manaus: uma cidade que precisa ser recuperada


O prefeito eleito de Manaus, Artur Neto (PSDB), talvez não tenha imaginado, nem de longe, os problemas que terá de enfrentar se quiser melhorar a vida das pessoas na cidade. Para reviver “o sonho feliz de cidade”, parafraseando os versos de Caetano Veloso em Sampa, Manaus precisa ser recuperada. Ganhar, de novo, o status de cidade. De local apropriado para se viver. Para além disso, Neto ganhou um novo problema: preparar a cidade para os temporais, quase dilúvios, que, constantemente, passaram a desabar sobre Manaus. O último deles, ocorrido doa dia 10 para o dia 11, deixou um rastro de destruição tanto nos bairros ditos nobres quando nos bairros periféricos. Não se pode pensar em uma Copa do Mundo como a de 2014 com a cidade totalmente despreparada para os temporais. É mais um desafio que o novo prefeito terá pela frente. Neto, no entanto, é conhecido por investir em obras estruturais, que, às vezes, pouco aparecem, portanto, não geram votos, mas, são fundamentais para a cidade. É preciso criar uma espécie de “sistema de defesa” para que a intensidade dos temporais seja estudada. Há condições técnicas de as novas tempestades serem previstas. E, pelo menos, medidas preventivas serem tomadas. É o que se espera da Prefeitura. Mais uma missão para o novo prefeito.

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domingo, 11 de novembro de 2012

O temporal que não distingue ricos e pobres


Manaus, mais uma vez, amanheceu com a ressaca de um temporal, quase vendaval, que não distingue ricos de pobres. Não sei como foram os estragos nos bairros menos favorecidos. No Vieiralves, em uma empresa localizada próximo à Avenida Djalma Batista, os caminhões quase submergiam diante da “revolta” do Igarapé do Mindu.

Como se não bastasse, ao se sair de casa, era preciso enfrentar o obstáculo de uma árvore que obstruía mais da metade da pista da Rua Rio Madeira.

Uma coisa é certa: na hora dos estragos, a natureza não distingue ricos de pobres. Isso faz com que a Prefeitura da cidade tenha a responsabilidade aumenta. É preciso, urgentemente, tomar medidas estratégicas capazes de prevenir catástrofes.

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sábado, 10 de novembro de 2012

O direito a envelhecer em paz


Por duas vezes, nas redes sociais, jornalistas, fofoqueiros e outros contadores de histórias (talvez estórias?) mataram impiedosamente o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PDT). No dia 28 de outubro, data do segundo turno das eleições para a prefeitura da cidade, Mendes apareceu faceiro a revelar que votaria no candidato Artur Neto (PSDB), vencedor do pleito. Será característica do ser humano o “gosto” pela morte (principalmente dos outros)? Ou somos fruto desse desejo incontido pela fofoca? Mais ainda pelos assuntos tétricos? Nas Mídias Digitais, essa parece ser a regra: criar boatos sobre morte. O mais novo dele é sobre a morte do arquiteto Oscar Niemayer. Ao que tudo indica, perdemos o direito de envelhecer em paz. Talvez, por isso, o País tenha de conviver com um Estatuto do Idoso. Costumo dizer que a Constituição brasileira deveria ter um único artigo: “todo ser humano tem o dever de respeitar o outro ser humano”. Se assim fosse, não seria necessário estatuto de coisa nenhuma. E quem gosta de boatos tomaria cuidado antes de anunciar a morte dos outros. O direito de envelhecer em paz é essencial. Embora muito querem que os idosos descansem em paz.

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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A mentira da prorrogação da Zona Franca


O Polo Industrial de Manaus (PIM), antiga Zona Franca, durante anos, e até hoje, é usado como moeda de troca durante as campanhas políticas. Muitos já votaram e já deixaram de votar em candidatos em função da imagem pública de “defensor” ou não do modelo de renúncia fiscal implantado no Estado. Na última eleição presidencial, por exemplo, enquanto Dilma Rousseff (PT) prometia a prorrogação por mais 50 anos, José Serra (PSDB) garantiu logo a prorrogação pelos exagerados 100 anos. Ao participar da inauguração da Ponte Rio Negro, no dia 24 de setembro do ano passado, há pouco mais de um ano, Rousseff garantiu mais 50 anos de sobrevida para o PIM. Tudo um a grande balela. Desde ontem o governador do Estado, Omar Aziz (PSD) tenta convencer o Governo Dilma e seus ministros de que a proposta de unificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) em uma alíquota de 4% é um golpe mortal ao PIM. O argumento de que as perdas de arrecadação serão compensadas pelo Governo Federal não convencem Aziz. Ele assevera que uma alíquota de 4% significa, na realidade, uma perda de 75% de arrecadação para o Estado. Com a proposta em vigor todas as empresas do PIM perderiam competitividade e os empregos, no Amazonas, tenderiam ao nível zero. Na prática, a proposta do Governo Dilma, que trombeteou a prorrogação da Zona Franca, representa, o definhamento, até a morte, do modelo Zona Franca.

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Haddad: a aposta de Lula para suceder Dilma


Ninguém se engane! O agora prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, é a maior aposta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suceder Dilma Rousseff em 2018, depois que ela conquistar mais um mandato para a presidência da República. Engana-se quem pensa que Lula fincou o poste Dilma em Brasília para, em seguida, voltar ao posto. Ele sabe que o Brasil não é a Venezuela. Sucessivos mandatos que ele certamente conquistaria, desgastariam sua imagem de homem público, político e baluarte da democracia escorreria terra abaixo. O que Lula não abre mão é de fincar os postes, ou seja, conduzir o processo. Nem que para isso, José Dirceu e José Genoíno tenham de penar na guilhotina pública do Mensalão. Há sim, uma possibilidade de Lula ser candidato de novo: se as pesquisas apontarem que Dilma corre risco de não se eleger. Como se trata de uma remota possibilidade e Lula sabe que não é eterno, já começa a preparar, por São Paulo, o novo poste que quer fincar em Brasília. São Paulo é hoje uma cidade sitiada. Haddad tem, talvez, o maior desafio da sua vida de homem público: solucionar os problemas da cidade. Se conseguir, é o candidato natural do PT à sucessão de Dilma em 2018. Além das qualidades de administrador, é bonito e jovem, um antídoto perfeito para o “garotão” (e garanhão) Aécio Neves (PSDB). Haddad só corre riscos dentro do próprio partido: os perigosos recalcados do PT. É tradição, dentro do partido, queimar aqueles que não querem que ascendam. Aconteceu com José Dirceu e com Antônio Palloci. A batata de Haddad pode começar a ferver. E é contra isso que ele e sua equipe precisam trabalhar desde já.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Crimes da Internet tipificados


Embora defensor contumaz de que a Internet não seja censurada em nenhum dos níveis, não posso deixar de refletir sobre o Projeto de Lei da Câmara 35/2012, que altera o Código Penal e tipifica infrações cometidas no “universo virtual”. A proposta surgiu depois que fotos sensuais da atriz Carolina Dieckmann foram parar na Internet. De acordo com a atriz, as fotos foram roubadas depois que seu computador foi invadido. Antes de publicar as fotos, alega que foram chantageada antes de as fotos serem publicadas. Em função desse episódio a proposta foi batizada popularmente como “Lei Carolina Dieckmann”. Votada na Câmara em maio deste ano, foi aprovada no Senado no dia 31 de outubro. Como sofreu inúmeras emendas, voltará a ser examinada na Câmara. O projeto de lei é de autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP). Por meio dele, passa a ser crime, “a violação indevida de equipamentos e sistemas conectados ou não à rede de computadores, com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do titular, ou ainda para instalar vulnerabilidades.” Para esses casos, a proposta prevê pena de três meses a um ano de detenção, bem como uma multa a ser estabelecida pelo magistrado que julgar o caso. Caso a máquina seja invadida remotamente e passe a ser controlada, a pena prevista é de seis meses a dois anos de reclusão, além de multa. Pela proposta, a pena aumenta de um a dois terços caso haja divulgação, comercialização ou transmissão a terceiro dos dados obtidos. Essas são algumas das proposições da proposta que devem ser bem examinadas pela sociedade para que não se aproveite o episódio ocorrido com a atriz e se aprove uma Lei que implante a censura na Internet (brasileira).

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Uma cidade que não esconde o medo


São Paulo, como cidade, não consegue esconder de ninguém que está menos interessante, mais medrosa. Talvez apavorada! “Aquele sonho feliz de cidade...” Propagado por Caetano Veloso na letra de “Sampa”, transformou-se em pesadelo diário, principalmente noturno, sob o Primeiro Comando da Capital (PCC) organização criminosa que surgiu dentro do Centro de Reabilitação Penitenciária de Taubaté com o dito objetivo inicial de “defender os direitos das pessoas encarceradas no País”. Hoje “toca o terror na cidade” numa matança de policiais sem fim, que mais parece uma guerra civil. Foram mortos 90 policiais em São Paulo e aquela cidade que pulsava diuturnamente recolhe-se cedo. Seus botecos, ontem, às 22h, já estavam todos fechados. Há uma espécie de “toque de recolher” voluntário. Provocado pela matança em série. Eu mesmo, ontem, em São Bernardo do Campo, ao passar ao lado de uma viatura policial, imaginei: e se os bandidos passarem agora por aqui e começarem a atirar? Talvez essa seja a pergunta que muitos intimamente fazem e isso se reflete na tez, em cada olhar dos que estão próximos. É como se um medo coletivo desabasse sobre a cidade. São Paulo não pulsa como antes. Ou, se o faz, é por medo.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Quem ganha com os atrasos nos voos


Se por um lado, a Empresa Gol Linhas perde com os atrasos nos voos, como o que ocorreu com o voo 1641, indo de Manaus para Guarulhos, em São Paulo, em função do desconforto e da irritação dos usuários, há um lado bom na história, pelo menos para a própria empresa. Como a Gol passou a vender lanches nos voos, com os atrasos, como o que ocorreu na minha viagem dia 4, de mais de uma hora, os passageiros, sem sair do lugar, ficam “voados de fome”. Aí vem a parte mais funesta desses atrasos: as aeromoças passam a oferecer um cardápio com fotos muito bem produzidas dos sanduíches a serem vendidos. Acontece que a empresa ainda não conseguiu calcular corretamente a demanda. No voo do dia 4, por exemplo, eu ocupava a cadeira 20A. Quando chegaram ao local em que eu estava sentado, não havia mais nenhum tipo de sanduíche. Resultado: fiquei sem lanchar ainda que estivesse predisposto a pagar o preço proibitivo que cobram. Ao final de tudo, todos ganham com os atrasos nos voos, inclusive as empresas que vendem o lanche à bordo. Os passageiros, porém, “pagam o pato” em quaisquer situações.

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domingo, 4 de novembro de 2012

Atrasos e filas nos Aeroportos brasileiros


Os atrasos de voos viraram uma constante nos Aeroportos brasileiros. Hoje, no Eduardo Gomes, de Manaus, o voo 1641, da Gol, atrasou 45min. A funcionária da empresa informou que problemas na documentação forçaram a Aeronave a ficar retida em São Paulo. A cada dia, tem sido mais difícil as empresas cumprirem os horários estabelecidos para a saída e chegada dos voos. Com isso, os Aeroportos ficam apinhados de gente. Como o volume de pessoas é maior do que a capacidade de atendimento, inclusive, dos bares e cafés, os serviços, que já não são lá grandes coisas, ficam ainda piores. A transferência para a iniciativa privada dos Aeroportos de Brasília e Guarulhos veio acompanhada de promessas de melhor atendimento aos usuários. Até agora, o que se tem são constantes atrasos, principalmente em Brasília. Cada vez que se tem de fazer uma escala no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek os atrasos chegam, às vezes, a mais de uma hora. Viajar, hoje, no Brasil é para praticantes avançados de Yoga. Reconhece-se que atrasos são passíveis de ocorrer. No Brasil, porém, parece haver mais aviões do que pistas suficientes. E, pelo jeito, as obras da Copa não solucionarão o problema.

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sábado, 3 de novembro de 2012

Denúncias de cobrança de propina na Eletrobrás


Ainda ontem, na rua São João, no bairro da Compensa, moradores passaram o dia protestando contra a falta de energia, ou seja, a demora de a Eletrobrás Manaus Energia recuperar os estragos ocorridos em Manaus por conta do temporal da noite de terça-feira, dia 30 de outubro de 2012. De lá para cá, ainda há locais da cidade nos quais a rede de energia elétrica ainda se encontra sem funcionar. O mais grave dessa demora são as revelações, à boca pequena, de que os critérios para a recuperação das redes não foi técnico, mas sim, financeiros. Em suma, o que se diz é que os técnicos da Eletrobrás Manaus Energia cobraram propina para recuperar os transformadores afeitados pelo temporal. Trata-se de uma denúncia gravíssima e que deve ser apurada com rigor pela empresa. Não se pode admitir que funcionários de uma prestadora de serviço público como o é o de energia aproveitem-se de uma situação de tragédia para cobrar por serviços que devem ser necessariamente prestados em quaisquer situações. Entendo que, em casos como esses, similares a uma tragédia, é dever da Manaus Energia contratar prestadores de serviços temporários para recuperar os estragos a fim de não sobrecarregar seus próprios funcionários nem deixar que a comunidade espere indefinidamente a recuperação dos equipamentos afetados. No momento em que o País muda de rumo e pune até mensaleiros, não se pode aceitar a cobrança de propina em nenhuma atividade.

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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O fundamentalismo de esquerda do PT


O Partido dos Trabalhadores (PT) escalou uma turma de “penas de aluguel” para defender previamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Inventaram um tal de Partido da Imprensa Golpista (PIG) e tudo o que ocorre de canalhice, sem-vergonhice e assalto aos cofres públicos por parte do PT é minimizado e atribuído a uma conspiração do tal PIG em conluio com a “direita” do País. A mais nova dessa turma é tentar incutir na cabeça dos brasileiros que a eleição de Fernando Haddad em São Paulo é com se fosse uma absolvição tanto do ex-presidente Lula quanto de qualquer outro mensaleiro (do partido, é claro). Com práticas similares às dos fundamentalistas, criticam vorazmente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de condenar os próceres do Partido, José Dirceu e José Genoíno, e espalham pelas Mídias Digitais a lenda que “a vitória de Haddad é uma resposta do povo” contra a decisão do STF. Se o tal PIG manipula notícias para prejudicar o PT, o mesmo fazem esse venais que vendem suas “penas” em favor do Partido. Comentem o mesmo pecado que criticam nos outros: vendem-se! São uns canalhas, hipócritas e fundamentalista que defendem o crime com o argumento de quem o PSDB também o fez. Citam sempre o ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), como forma de se defender. Quer dizer que se Azeredo fosse assaltante de bancos Lula também poderia sê-lo? Uma cretinice aguda que não se sustenta. A prática de comprar apoio política tem de ser combatida qualquer que seja o partido que a pratica. O PT não tinha o direito de trair a bandeira da ética na política porque o PSDB é acusado de “criar” o mensalão. Será possível que o PT não se contenta em copiar a política econômica e a política social do PSDB? Quer, também, se apropriar e refinar as práticas condenáveis?

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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A obra inócua do Complexo Viário Gilberto Mestrinho


A cada dia que passa a obra do Complexo Viário Gilberto se revela mais inócua. E não se precisa nem ter um curso de alfabetização em engenharia de trânsito para descobrir que, pelo menos nesta obra, a execução foi eivada de erros. Se não, vejamos. Que atravessa a passagem por baixo do viaduto, para pegar a Avenida Ephigênio Sales, se depara com uma pista de duas mãos. No entanto, a mão da direita é ocupada, concomitantemente, pelos veículos que trafegam vindos do Coroado, especificamente da Alameda Cosme Ferreira. A “demanda” de veículos é para quem tomará tanto o destino da Ephigênio Sales quando da Avenida das Torres. Logo, a obra do Viaduto só faria sentido se houvesse uma terceira pista, alargada, com mão à direita realmente livre. Sem isso, se tem o primeiro problema grave, ao que parece de engenharia. Os acidentes ocorrem constantemente, sem que os “marronzinhos” entrem em ação. Nesse caso, torna-se menos perigoso “fazer a bola do Coroado” que atravessar por baixo do Viaduto, uma vez que se manter à direita é mais fácil que tentar “ganhar” uma vaga na pista “nada disponível” na saída do Viaduto. No sentido contrário, quem vem da Ephigênio Sales e passa por cima do Viaduto, nos horários de pico, o problema é ainda maior. Os “marronzinhos” entram em ação, reduzem as três pistas da saída do Viaduto, à Avenida Rodrigo Octávio Jordão Ramos para uma única pista à esquerda. O que acontece, na prática? Os condutores de veículos também são levados a “fazer a bola”. De novo, uma prova de que a obra, ao invés de solucionar os problemas do trânsito, contribui para agravá-los.

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