Embora não tenha usado
nenhum tipo de rigor científico, passei o ano de 2011 a observar alguns movimentos
curiosos nas minhas contas do Tewitter e do Facebook: todas as vezes que
criticava o Partido dos Trabalhadores (PT) ou algum de seus membros, perdia de
três a quatro seguidores imediatamente. Outros, de mansinho, deixavam de me
seguir. Não sou do tipo de usuário que pratica o que chamo de chantagem digital:
aquela espécie do “é dando que se recebe” das redes sociais. Crítico voraz
desse tipo de prática na política, como defendê-la no Twiiter ou no Facebook?
Cada um que seja livre para seguir ou deixar de seguir quem quiser. O que
considero curiosa é essa intolerância de alguns petistas de carteirinha e
admiradores às críticas. Para grande parte deles, um livro que denúncia a
chamada “privataria tucana” deve ter espaço em todas as mídias permanentemente,
se possível. No entanto, a privataria mensaleira do PT, para eles, é tão crível
quanto os duendes. Que em 2012 todos os intolerantes aprendam a criticar a ser
criticados. E que parem como essa bobagem digital de só seguir quem te segue.
Deixem as pessoas livres para irem e voltarem quando assim desejarem. “Liberdade,
liberdade, abra as asas sobre nós...”.
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