Fundilhos do Rei de fora

Por mais que o Rei se proteja, use uma peça maior, dificilmente conseguirá esconder parte dos fundilhos todas as vezes que se move. Assim é a disputa para o Governo do Estado do Amazonas: não há santos. E tanto o Rei quanto os candidatos a Rei pouco podem bradar para cobrar comportamentos éticos uns dos outros. São parte da mesma seara. Compartilharam o beiju por um bom tempo e agora quem fazer crer ao povo que possuem algum diferencial. Sabe-se lá qual critério o povo elegerá para votar em um ou outro candidato. A única certeza que se tem é que qualquer movimento em falso pode deixar os fundilhos de fora. Do Rei ou do candidato a Rei. Bom seria que, ao invés de ficarem ressaltando defeitos ou qualidades de um e de outro, seus seguidores, e eles mesmos, começassem a apresentar um Plano de Governo para o Estado do Amazonas. Todos ganharíamos!

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O perigo dos vídeos editados

Não tenho procuração para defender Eduardo Braga (PMDB) nem moro de amores por ele. Assim como não defenderia publicamente Amazonino Mendes. Vi, porém, os dois vídeos: um que Mendes caiu em desgraça por aparecer repetindo "então morra" a uma moradora de uma zona com risco de desabamento. Fora do contexto, o vídeo apresenta um Amazonino muito mais grosseiro e mal educado do que o foi na ocasião. Com Eduardo Braga em Marraã ocorreu o mesmo. Braga se excedeu, isso é verdade. No início do vídeo, aparece com a mão direta por cima do ombro de quem fazia fatos. E pede, candidamente, "só quero fazer uma foto". Aí vem outra pessoa, provavelmente da equipe de Braga, e puxa a máquina com uma força desproporcional. Talvez capaz de provocar uma lesão na pessoa que fotografava. Em seguida, as imagens ficam encobertas e não se pode mais saber com exatidão o que houve. Foi uma cena deplorável! Afinal, se o candidato queria mesmo tirar fotos, porque não levou a sua máquina? Ou então, não pegou a máquina fotográfica de um assessor ou assessora? Vídeos editados a circular pela Internet são perigosos. Mas, o que se espera de um homem público é que não dê motivos para que eles ocorram.

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Candidatos desconfiam do sistema bancário

A julgar pelas últimas notícias que circulam na Internet, nem a presidente Dilma Rousseff (PT), nem o candidato ao governo do Acre pelo PSDB, Márcio Bittar, confiam muito no sistema bancário brasileiro. Os dois foram "acusados" de guardar dinheiro em casa, ou seja, no colchão. Como a presidente é economista, talvez seja algum segredo que eles (os economistas) não revelam a ninguém. No caso de Bittar, cuja profissão é agropecuarista, quem sabe, não é pela necessidade de pagar sempre em dias os capatazes e peões das suas fazendas de gado espalhadas pelo Acre? Nós, os professores, não teríamos como guardar nada no colchão. Quem sabe, no máximo, em algum travesseirinho de recém-nascido!

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A inflação que pode derrubar Dilma

Não são as acusações relativas à Petrobrás ou o discurso cada vez mais vazio de uma oposição que jamais se fez oposição que podem derrubar Dilma Rousseff (PT) na caminhada rumo à reeleição. Quem tem o poder de detonar com as pretensões de o Partido dos Trabalhadores (PT) permanecer no poder é a inflação. Que se nos apresenta da bomba de gasolina ao supermercado, passado pela feira e pelo açougue. Ao que tudo indica, o mostro que começa a devorar nossos salários pode devorar, também, uma candidatura. E pelo que vejo nos supermercados e nas feiras, a tendência de alta continua. O que pode provocar pontos a menos nas pesquisas. Talvez o Governo esteja em uma sinuca-de-bico.

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Acusações graves contra o prefeito

As acusação do presidente do Partido Popular Socialista (PPS), Guto Rodrigues, antigo Secretário de Trabalho e Desenvolvimento, contra o prefeito de Manaus, Arthur Neto, são gravíssimas: uma de tentativa de suborno e outra de perseguição política contra os filiados do PPS que fazem parte da máquina da prefeitura. Fosse um País sério, no qual a ética prevalecesse, Neto (PSDB) cairia em desgraça e seria obrigado a renunciar, claro, se forem realmente comprovadas as denúncias. Por outro lado, se não forem, é mais uma prática reprovável: sair atirando com denúncias vazias. Tanto a tentativa de suborno quanto a perseguição política atribuídas ao prefeito são condenáveis. Assim como, Se forem denúncias vazias, igualmente condenáveis. A única coisa que não se pode tolerar é que nada seja apurado.

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Poder pequeno para um grupo grande

Quando olho para s candidatos que se apresentam para a sucessão ao Governo do Estado do Amazonas passo a considerar que a volta de Dunga ao comando a Seleção Brasileira não é tão esdrúxula assim. Aqui se tem o mais do mesmo. A disputa é entre um grupo cujo DNA vem de Plínio Ramos Coelho, passa por Gilberto Mestrinho e Amazonino Mendes e se renova com Eduardo Braga, Omar Aziz e José Melo. O grupo cresceu com a adesão de antigos adversários, PT e PC do B, e ficou muito maior do que o número de cargos que o poder exige. Com isso, o que se tem mais parece uma ação entre amigos para fingir uma disputa por um poder pequeno demais para um grupo tão grande.

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Péssimo exemplo no trânsito

Presenciei, na entrada do Campus da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) o péssimo comportamento de condutores de veículos. Primeiro porque não obedecem à sinalização que indica, ao sair do Complexo Viário Gilberto Mestrinho, manter-se à direita, para quem seguirá rumo ao Distrito Industrial. Com o objetivo de levar vantagem, o condutor permanece na pista da esquerda, mão de quem irá entrar na UFAM. Como não consegue mais voltar para a pista da direita, vi pessoas simplesmente reduzirem a velocidade e avançarem o canteiro, quando não há fiscalização no local. É um péssimo exemplo e ainda pode provocar acidentes graves. Com a palavra a Manaustrans.

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Necessidade de manutenção dos viadutos

Hoje tive de usar o Complexo Viário Gilberto Mestrinho, popularmente conhecido como Viaduto do Coroado, no sentido centro-bairro, em direção à Zona Leste. As trepidações do carro, em função dos desníveis na pista foram tantas que chegaram a comprometer a estabilidade do veículo. O fato demonstra que há necessidade urgente de que se faça a manutenção das pistas antes que acidentes aconteçam. E, nesses casos, preservar a pista é preservar vidas. Do jeito que a pista está é bem possível que algum motorista, casos esteja chovendo, perca a direção e despenque do viaduto.

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Renovação padrão CBF

Depois que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu promover uma renovação com a volta de Dunga ao comando técnico da Seleção Brasileira, passei a fazer um exercício de renovação padrão CBF. Revirei o guarda-roupas e peguei todas as velas roupas desbotadas. Quem sabe elas não representam um estilo novo? Fiquem em dúvida entre os sapatos do bico fino ou do bico largo. E aqueles sapatões salto plataforma acompanhados de uma mal-desenhada calça pantalona? Perdi o medo de ser cafona porque, mais cafona do que a volta do Dunga não há. Só espero superar o trauma antes da Copa de 2018, porque, pelo jeito, o único critério que a CBF usou para trazer Dunga de volta foi a convivência dele com o frio gaúcho. Antes que ele esquente no cargo, porém: #ForaDunga!

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O Conto de Fadas do futebol brasileiro

Quem pensava que a vergonhosa surra de 7 x 1 que a Alemanha aplicou na Seleção Brasileira serviria para mudanças estruturais significativas quebrou a cara. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciará amanhã a volta do treinador Dunga, que tem algo em comum com Luiz Felipe Scolari: a teimosia e o azedume com que trata a imprensa. Para nós, os torcedores, resta encarar que a CBF vê a Seleção Brasileira como se fosse uma Branca de Neve: saiu o Zangado, retorna o Dunga. Com isso, a senhora CBF quer transformar o horror que foi a surra levada da Alemanha em um Conto de Fadas. Uma tragédia! Antes que ele assuma: #ForaDunga!

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Estacionamento irregular na Constantino

Enquanto um exército de agentes de trânsito não dá sossego a ninguém que vá à Feira da Manaus Moderna, a Avenida Constantino Nery, aos domingos, transformou-se em via de uma única mão, no sentido bairro-centro. Isso porque, a faixa da esquerda é exclusiva para ônibus. Restam duas faixas para fluxo de veículos. No entanto, dezenas de ônibus e veículos de fiéis das igrejas evangélicas estacionam irregularmente durante a manhã inteira dos domingos. Resta apenas a faixa central para o escoamento do trânsito. Ainda não vi um marronzinho a multar ninguém! Será o medo dos castigos de Deus ou dos pastores que são os donos das igrejas?! A Manaustrans tem a palavra!

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Diálogos frios e estarrecedores

Já circula na rede mundial de computadores a versão de um suposto diálogo  gravado pelo serviço de inteligência da Ucrânia, logo após a queda do avião Boeing 777, da Malasya Airlines, que matou 298 pessoas. O avião foi abatido em voo por um míssil Buk e se desintegrou no ar. Os ucranianos divulgam que foram os separatistas, liderados por Vasily Geranin. O que mais me impressiona é a frieza dos diálogos divulgados. Às vezes, esse tipo de notícia, não vasa, como dizem, "é vazada". E tem o intuito de fazer com que o mundo passe a odiar mais ainda os separatistas e justificar futuros massacres. O que se tem na Faixa do Gaza é um exemplo disso. Assim, meu julgamento da frieza dos diálogos baseia-se apena no que foi divulgado. É estarrecedora a falta de sensibilidade em relação aos civis, inocentes, que não possuem nenhum relação com a briga interna dos ucranianos e separatistas que, se optarem por isso, têm o direito que morrer e matar até a última gota de sangue. Porém, que preservem os inocentes. Na guerra como na vida é preciso o mínimo de ética.

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Suposições sobre o avião abatido

Começam a surgir suposições sobre o motivo de o Boeing 777, da Malaysia Airlines, ter sido abatido, quando voava a 10 mil metros de altitude sobre Ucrânia, na fronteira com a Rússia. A primeira que passou a circular nas redes era a de que os ucranianos teriam derrubado o avião por suporem que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, estaria à bordo. A mais nova das suposições é que, com a queda do avião, a cura da AIDS fica mais distante, pois, no voo, havia 100 pesquisadores, dentre eles que acumulava 30 anos de pesquisa sobre o controle do HIV. Quem teria interesse? Não o sei. A única coisa que me toca a fundo é que 298 pessoas foram literalmente abatidas, em pleno voo, sem chances nenhuma, por uma guerra absurda de separatistas, com tecnologia de domínio da Rússia. Putin parece querer uma nova Guerra Fria e inocentes já começam a pagar por isso. Pelo menos aparentemente, se não houve nenhuma relação com as pesquisas com vistas à cura da AIDS.

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A atroz nomenclatura das operações policiais

É um acinte, talvez uma insanidade, para não dizermos que se trata de uma visão reducionista e preconceituosa, "batizar" uma operação policial que investigou o tráfico de drogas em um bairro de Manaus de "Operação Faixa do Gaza". Nem de longe, o conflito entre Israel e os palestinos, na faixa do Gaza, tem alguma relação com o tráfico de drogas, ou uma mera operação policial. Desde a época que a Polícia Federal "inventou" a prática, polícia nenhuma no Brasil parece se sentir mais à vontade para fazer simplesmente o seu trabalho. É preciso sempre criar um nome para a "Operação". Neste caso específico foi de uma idiotice e falta de sensibilidade inaceitáveis. Relacionar um conflito no qual morrem milhões de seres humanos com uma operação policial para investigar tráfico de drogas deveria gerar punições severas dos responsáveis por uma atrocidade dessas.

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Eduardo Braga e Rebecca Garcia: aliança quase impossível

A aliança quase impossível da política do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB) e Rebecca Garcia (PP), foi celebrada em plena Copa do Mundo de 2014. Tal possibilidade foi aventada neste espaço há tempos, quando se especulava até sobre a não candidatura de Braga. Talvez por uma característica de sempre apostarmos em cenários, a partir de análises, antecipamos tanto a parceria entre Braga e Garcia quanto a candidatura do deputado Francisco Praciano (PT) ao Senado na mesma chapa. A aliança quase impossível, pelo que indicam as pesquisas, pode ser vitoriosa.

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A balela da vitória do Planejamento

Cansei do mimimi de que a Alemanha só venceu a Copa do mundo porque prevaleceu o planejamento, o profissionalismo, a administração. É bem verdade que eles fizeram um trabalho de marketing de relacionamento dos melhores. Tão exitoso que enfiaram 7 x 1 no Brasil, levaram nossa Copa e nós ainda os consideramos humildes e respeitadores. Venceu o time que aproveitou uma das duas oportunidades de gol que teve na partida contra outro que teve três oportunidades e não converteu nenhuma. É isto que vale no campo do futebol. Porque se planejamento e profissionalismo fossem mesmo decisivos e fundamentais, o Brasil jamais teria cinco títulos e a Argentina dois. É bem verdade que o futebol mundial, principalmente como negócio que o é, precisava de uma vitória da Alemanha e não da Argentina, para se tornar mais profissional. Logo, a vitória da Alemanha fez mais bem para o futebol. Só isso. Não se pode esquecer que o belo futebol apresentado pela Seleção Brasileira de 1982, que não obteve êxito, criou chances para o surgimento de retranqueiros, como Felipão, venceram uma Copa. Talvez sempre seja melhor para o futebol quando times talentosos vencerem sempre. Não é o que sempre acontece, porém.

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A caixinha de surpresas do futebol

A final de ontem entre Alemanha e Argentina serviu, mais que tudo, para confirmar a máxima de Neném Prancha, Antônio Franco de Oliveira, massagista, roupeiro, olheiro e técnico de futebol, de que "futebol é uma caixinha de surpresa". Chamado pelo falecido jornalista acreano Armando Nogueira de "O Filósofo do Futebol", Prancha jamais imaginaria que a Argentina perderias três gols, dos mais feitos da Copa, diante da toda poderosa Alemanha. A ideia de que venceu o melhor só se sustenta se levarmos em conta a campanha durante a Copa. No jogo, as melhores chances de gol foram criadas pela Argentina. Que não converteu nenhuma, perdeu o jogo por 1 x 0 e o título. Mais uma máxima se reafirmou, que não sei se também é de Neném Prancha:"Quem não faz, leva".

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O marketing nosso que vale pouco

Hoje, último dia da Copa do Mundo, fiquei a avaliar: será que só o Brasil praticou marketing nesta Copa? Claro que não. Talvez em função da catastrófica derrota e em função do marketing de resultados dos alemães, nós, os brasileiros, passamos a condenar as práticas marqueteiras da seleção brasileira e a se encantar com a "humildade" dos alemães. O marketing deles deu certo, encantou a maioria dos brasileiros que passou a acreditar que tem alemão humildade. Só quem não conhece um pouco da história da Alemanha pode acreditar que eles são humildades. Tudo o que fizeram foi programado, inclusive, o uso da camisa, muito similar à do Flamengo. A diferença é que, enquanto os brasileiros centraram todo o marketing (e até o amor pela nação) em Neymar Jr, a Alemanha praticou, e muito bem, o marketing social. O deles valeu (e ganhou muitos torcedores para o jogo de hoje), o nosso, além da surra levada, valeu pouco para o País. Os jogadores, no entanto, saíram, cada um, com a bolada de R$ 800 mil. Valeu pouco, portanto, para nós.

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Fanfarrão sim, canastrão, não

No dia 09 de julho de 2014, neste mesmo espaço, publiquei uma postagem denominada "Um canastrão comanda a seleção". Como se sabe, canastrão é o péssimo ator que, no entanto, pensa conseguir enganar a audiência. Conclui isso depois de ver a entrevista coletiva de Scolari que sustentou ter sido, a derrota brasileira (ou melhor a humilhação brasileira) resultado "de um apagão de seis minutos". Fiquei até a me perguntar se a Seleção Brasileira era a Eletrobrás Amazonas Energia, cujos apagões são até bem maiores que seis minutos. A cada palavra de Felipáo durante a entrevista minha raiva aumentava. Imaginei que ele nos considerava, a todos, ingênuos. Hoje, com o vazamento de um áudio da Big Brother FIFA, feito pouco antes da entrevista coletiva daquele dia, fica uma nova dúvida: ou a FIFA é parceirona do Felipão e vazou o áudio propositalmente ou Felipão é mesmo um fanfarrão que está atônito diante do que aconteceu (a goleada humilhante).

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A fatalidade segundo Luiz Felipe Scolari

Um dos melhores livros que já li na vida se chama "O Evangelho segundo Jesus Cristo", de José Saramago. Talvez, em breve, as livrarias tenham um novo romance de sucesso (ops! de fracasso total) nas prateleiras:"A fatalidade segundo Luiz Felipe Scolari". Porque não é possível alguém, em sã consciência, atribuir uma derrota tão humilhante, por 7 x 1, meramente à fatalidade. Se o treinador tem sido verdadeiro nas entrevistas, ou é muito ingênuo ou vai defender até a morte "o bom trabalho" que garante ter feito como técnico da Seleção Brasileira de Futebol.

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OBS: Post do dia 11/07/2014

Festa na Copa para nossos irmãos

Depois do jogo de ontem, quando a Argentina venceu a Holanda nos pênaltis e se credenciou para disputar a final da Copa do Mundo de 2014 contra a Alemanha, no Maracanã, corremos mais um risco de entrar para a história: o de promover, pela segunda vez, uma festa para os nossos irmãos latino-americanos. Nem quero discutir se é bom ou ruim, mas, em 1950, em pleno Maracanã, fizemos a festa do Uruguai. Este ano, além de sermos humilhados com uma surra vergonhosa de 7 x1, poderemos ter, domingo, dia 13, a Argentina campeão do mundo dentro da nossa casa. Apesar de toda a rivalidade e do trauma que causará uma segunda festa de irmãos dentro de casa, não vejo problema em a Argentina ser campeã. Há porém, muita gente, que deve estar gritando desde já: Força Alemanha!

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Um canastrão comanda a seleção

A entrevista coletiva da Comissão Técnica da seleção brasileira realizada hoje à tarde me fez mudar de ideia em relação ao técnico Luiz Felipe Scolari. Antes, imaginava que ele era turrão, no máximo teimoso. Hoje, após a entrevista, tenho convicção de que se trata de um senhor presunçoso, prepotente e canastrão. Canastrão no significado exato do termo: péssimo ator, que, porém, consegue ganhar enganar a todos. Ou que, na melhor das hipóteses, pensa que engana todo mundo. Qual brasileiro, em sã consciência, acredita que levar uma humilhante surra de 7 x 1 é normal? Pegar estatísticas de jogos anteriores e atribuir tudo a "uma pane de seis minutos" do time só pode ser coisa de double de treinador, péssimo ator, mas, acima de tudo, uma tremendo cara-de-pau. Canastrão por essência.

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A chuteira, de novo, nos pés da Pátria

É impressionante como os meios de Comunicação funcionam como catalisadores de uma brasilidade que, se não existisse, passaria a existir pela repetição. Depois do choque inicial pela perda do jogador Neymar Jr no jogo contra a Colêmbia, ao que parece, Rádio, TV e Jornal se uniram em um só discurso: vamos vencer a Alemanha e ser campeões do mundo em homenagem a Neymar Jr. E o discurso positivo, "pra cima" de que a saída de Neymar Jr promoverá a superação dos demais jogadores ganhou os Meios de Comunicação. Desde ontem, as principais emissoras de TV, por exemplo, massacram a mensagem da "nossa união" para vencermos a Alemanha no jogo de hoje. Como brasileiro que sou, espero que o resultado do jogo comprove que o movimento em bloco da Mídia funcionou.

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Condenações prévias no esporte

Por mais que eu tenha desabafado aqui neste espaço em relação ao ato do jogador Nuninga, que, ao meu ver, foi violento demais, a ponto de eu considerar o ato criminoso, temos de ter muita calma. Para não provocar reações criminosas como as que ocorreram em relação à filha do jogador. E é pelo que ocorreu com a filha de Zuninga que chamo a atenção para o problema: não devemos, jamais, praticar condenações prévias. Elas podem redundar em ações gravíssimas. Afinal, tenhamos clara uma coisa: Fernandinho foi tão ao mais violento que Zuninga. Acontece que a consequência em um foi o final da Copa para Neymar Jr e o outro, nada ocorreu. Sejamos mais sensatos em todas as condenações. Principalmente as prévias. Tanto no esporte quanto na vida.

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Terrorismo digital a partir da Copa

É desumano, canalha, torpe e quaisquer adjetivos que se possa encontrar, a atitude de alguns criminosos digitais que foram ao Facebook do jogador da Colômbia, Zuninga, pegaram a fotografia da filha dele, uma criança, e postaram ameaças de estupro e coisas do gênero. Nada que o jogador tenha feito em campo pode ser estendido à família. Muitos menos uma criança. Esse tipo de terrorismo sim, é coisa de criminoso. Deveria ser investigado e punido severamente. Não se pode admitir que alguém ameace uma criança de estupro em nenhum tipo de situação. Muito menos como um ato de vingança em relação ao pai desta criança. Inadmissível!

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OBS: Post do dia 06/07/2014

Os pesos e medida da FIFA

Na postagem de ontem, neste mesmo espaço, denominada "Árbitro aceita entrada criminosa", antecipei meu receio de que Neymar Jr tivesse sofrido alguma lesão mais grave na coluna vertebral. Não demorou muito e veio a confirmação do que eu temia: fratura na terceira vértebra lombar e Neymar Jr fora da Copa do Mundo por pura conivência do árbitro espanhol Carlos Velasco, que, pasmem, leitores e leitoras, segundo a FIFA, pode ser até o árbitro da final da Copa. No episódio da mordida de Luis Suárez, a esta hora a entidade já havia aberto uma investigação. Sobre a agressão de ontem, silêncio total. Só posso entender que há algum dirigente da FIFA com muita raiva de Suárez ou do Uruguai!

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Árbitro aceita entrada criminosa

O árbitro do jogo Brasil X Colômbia, o espanhol Carlos Velasco, se não é criminoso, no mínimo, é um conivente com um crime. O que o Zuninga fez com o Neymar foi uma agressão torpe, criminosa, gravíssima. E não recebeu nem cartão amarelo. Não posso nem dizer que o árbitro tenha agido de má fé. Ele o fez porque é ruim demais. Deixou Fernandinho caçar, também criminosamente, James Rodrigues. Manteve Julio César em campo depois de um pênalti cometido, também em uma jogada criminosa. Mal recebeu o cartão amarelo. Torço para que Neymar não tenha sofrido nenhuma lesão na coluna. Pelo jeito, o Brasil não terá Neymar contra a Alemanha. E pode ser o fim da linha para a seleção por conta de um árbitro de categoria duvidosa. Ou, quem sabe, de "padrão FIFA". Uma vergonha!

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A Copa dos jogos de 120min

Além de ser a primeira vez que todos os líderes da fase de classificação passaram de fase, a Copa do Mundo de 2014 tem outra característica marcante: é a Copa dos jogos de 120min. Além da espécie de overdose de jogos, se tem, a overdose da duração dos jogo. E isso, ao que parece, provoca uma ludodependência: a pessoa não consegue mais viver sem jogos de futebol na hora do almoço e ao cair da tarde. Será que o torcedor ainda vai querer jogos de futebol de "apenas" 90min? O que acontecerá se os dois jogos de amanhã terminarem no tempo normal? Creio que ficaremos com uma sensação de vazio, de incompletude!

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A Copa que derruba apostadores

Ontem, num daqueles exercícios de futurologia que gosto de fazer, apostei que os Estados Unidos se classificariam no confronto contra a Bélgica. Levado pelo fato de que, em nenhuma das copas, todos os primeiros colocados da fase classificatória passaram das oitavas de finais. Desta fez, contrariando até a história, todos os primeiros colocados seguiram em frente e farão as quartas-de-finais. É mais um indicador de que a Copa, no Brasil, parece ser diferente de todas as copas. Só espero que, com tantas surpresas, não me apareça mais uma seleção campeão inédita como o foi a Espanha em 2010. Será que, neste caso, a tendência se confirma? Melhor eu não apostar de novo.

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Aposto na classificação dos EUA

Será que teremos uma passeio da Bélgica como foi o da Colômbia sobre o Uruguai ou, mais uma vez, o jogo será tão equilibrado quanto foram todos os demais jogos das semifinais? Não creio que uma Copa com tanto equilíbrio nas oitavas de final aconteça sem que nenhum dos que terminaram como segundo colocado consiga vencer o primeiro. Até agora, com todo o sofrimento, os times que foram primeiro nos seus grupos superaram os segundos colocados. Como a história não se escreve tão linearmente, presumo (e aposto) que os Estados Unidos vão quebrar a linearidade desta história e vencer a Bélgica. E apenas uma aposta. Mas, baseada em uma inferência a partir dos próprios resultados ocorridos até agora.

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