terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A forte economia nos rios

No barco que me conduziu a Coari, tive a curiosidade de perguntar a um dos servidores o custo de uma viagem que sai de Manaus, vai a Tefé e retorna a Manaus. De acordo com ele (que faz um discurso tipicamente do patrão), “não dá, é muita despesa, o combustível leva todo o lucro” e coisas do gênero. Os números, porém, demonstram uma economia vigorosa, caso os lavores por ele revelados estejam corretos. Uma viagem de ida e volta custa R$ 12 mil. A lancha possui 60 vagas ao custo de R$ 180,00 até Coari. Nem perguntei o preço até Tefé. Até Coari, o barco nunca ficou com menos de 60 pessoas. Segundo o mesmo servidor, na volta a Manaus, a média é de 40 passageiros. O faturamento de uma viagem, portanto, seria de R$ 18 mil. Restam, líquido, R$ 6 mil, por viagem. Ao mês, são 15 viagens de ida e volta. São R$ 270 mil de faturamento e lucro líquido médio de R$ 90 mil. Ao que parece, o negócio não é tão ruim quanto foi pintado.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!


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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Serviços de telefonia em Coari

Só queria entender porque entra ano, sai ano; entra prefeito, sai prefeito e os serviços de telefonia em Coari não melhoram. Não fosse a Internet no hotel, muito provavelmente nem esta postagem ocorreria. Na telefonia celular tradicional, as ligações não se completam em duas operadoras. A terceira delas parece funcionar esporadicamente. Os sinais de telefonia e de pacote de dados até aparecem nos painéis dos celulares, porém, nunca funciona. Até imaginei que fossem só os meus aparelhos que estavam com problemas. As pessoas do lugar, no entanto, reclamam do isolamento.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!


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domingo, 29 de janeiro de 2017

Prova-de-fogo para Rotta

O vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta (PMDB), enfrentou uma prova-de-fogo: as negociações da greve dos rodoviários que culminou com o aumento da passagem de ônibus de R$ 3,00 para R$ 3,30. Talvez pela experiência na Televisão, no auge da crise, ouvi uma entrevista em que a repórter tentava sufocá-lo com perguntas insistentes sobre o mesmo assunto: a planilha de custos. Ele: “posso te mandar a planilha agora. O que você vai fazer com ela?”. Pelo jeito, e se não for demitido por telefone como o seu antecessor, Rotta tende a se firmar como uma nova liderança política na cidade com chances de ascender ainda mais na escala de poder.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!


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