Depois de ter passado
quase seis horas de espera da última vez que atravessei o Cacau-Pirêra, jamais
imaginei que no primeiro domingo de funcionamento da Ponte do Bilhão fosse
sentir saudades das balsas. Muito provavelmente por falta de planejamento, o
que se viu foi uma bagunça generalizada. Os jornais divulgaram que 30 mil
veículos atravessaram a Ponte. Ora, em sendo verdadeiro este número, não era
para menos. O caos só não ocorreria se antes da inauguração da Ponte a AM 070,
que liga Manaus a Manacapuru, tivesse sido triplicada em ambos os lados. Como
após a saída da Ponte, do lado de Iranduba, há três pistas de cada lado e
apenas uma na estrada, é como se um funil jogasse centenas de carros em uma
estrada cuja capacidade técnica é de apenas um veículo em cada mão. Deu no que
deu e será sempre assim até que se resolva esse problema ou que as pessoas
deixem de ir para Iranduba, Manacapuru, Novo Ayrão e alhures. Desde já, porém,
é necessário aumentar a fiscalização em todo o trajeto. Ontem, o que se viu
foram motoristas fazendo manobras de retorno por entre as valas que dividem a
pista da alça da Ponte até a AM 070. Agora ou se faz uma ação conjunta ou
muitas vidas serão ceifadas ao logo da estrada. Minhas saudades das balsas são
uma exagero. Com elas, porém, o fluxo de veículos era represado e não se corria
tantos riscos de acidades graves.
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