sábado, 31 de março de 2018

Defender pobre é coisa de Cristo


Ontem, dia de Sexta-feira da Paixão, a data que os católicos relembram a crucificação de Jesus Cristo, observei uma coisa: ao longo da história da humanidade, defender pobre é coisa de Cristo. Qualquer que seja a era, ao que tudo indica, os humanos odeiam pobres, minorias, desvalidos. Talvez por isso, haja um dito popular sempre usado para justificar o ódio: “Se você tem pena de pobre, vá para o lugar dele”. Mais impressionante é um pobre, quando alcança uma posição acima “na tabela social”, esquece toda a história da classe e passa e se comportar como indivíduo. Credita o “sucesso” ao mérito individual. Esquece o lugar de classe. E termina por “pegar outro pobre para Cristo”. A nossa Cruz coletiva, talvez, seja carregada para o resto da nossa existência!

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!

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sexta-feira, 30 de março de 2018

As relações promíscuas no Amazonas


Há um mote na Internet que propaga: ”No Amazonas é assim...”. Os últimos fatos noticiados a respeito das picaretagens envolvendo pessoas influentes na Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) e o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) me fariam mudar o mote para : “No Amazonas sempre foi assim”. Talvez nunca tenha existido o “País das Amazonas”, mas, é certo, sempre houve o “País das Relações Promíscuas”. Famílias das “elites do bem”, certamente muitas das que vão para as ruas pedir votos para um tal de Bolsa... em nome “da família, da moral e dos bons costumes”. No fundo, querem perpetuar as eternas relações promíscuas das “famílias do bem” com o Estado. É muito provável que as duas denúncias sejam “fichinhas” diante de o quê deve ocorrer dia após dia.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!

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quinta-feira, 29 de março de 2018

Jovens machistas, alienados e caretas


Ontem, no Aeroporto de Viracopos, escala da viagem de Rio das Ostras para Sena Madureira, que só terminarei hoje, por volta das 14h, decidi provar mais uma cerveja artesanal. Sentei para degustar calmamente a bebida. Sem ter mais gente para atender, os rapazes começaram a consultar os próprios celulares. Um passou a comentar com o outro as mensagens de uma colega que “defendia Lula”. Ele ria aos quilos e comentou: “se fosse uma adolescente, porém, ela já tem mais de 20 anos. É uma adulta. Como pode defender um ladrão daqueles?” perguntava ao colega. Em seguida, respondeu: “deveria levar tapa na cara toda hora”. Novas gargalhadas. Do ódio a Lula, o papo passou para uma “colega gostosa” que um mostrou para o outro. Prima do que mostrava: “cara, que gostosa. Já pegou?” O “peguei” dele foi mais de quem queria fazer bonito com o colega de trabalho. Depois de gargalhadas juntos, o que odiava Lula tascou uma lição: “Cara, não pego primas nem amigas dos meus brotheres, tá ligado! Fica um clima muito ruim depois. E eu preservo muito este negócio de família..., blá, blá, blá”. Tomei de um só gole o que restava da bebida e fui embora. Deu vontade de vomitar!

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!

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