sábado, 30 de junho de 2018

Ciro não decola mais


Cheguei a torcer para que a candidatura dele, Ciro Gomes, à Presidência da República em 2018, decolasse. Pré-candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Gomes não decola pelas contradições do Partido e dele. O partido, na própria definição, se declara de “centro-esquerda”. Só se isso ocorreu na fundação, pois, atualmente, deixou de sê-lo, faz tempo. Ter em suas fileiras o governador de Manaus, Amazonino Mendes, por exemplo, é uma clara demonstração de que o Partido não tem nada de esquerda. Coisas desse tipo me levam a crer que a candidatura de Gomes não sairá do patamar em que se encontra. Posso até estar errado, mas, não vejo mais tempo nem perspectivas para Gomes mudar o rumo da vossa candidatura.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!

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sexta-feira, 29 de junho de 2018

O clima de Garantido X Caprichoso


Fico a me perguntar se, na política, é bom para o País este clima permanente do Festival Folclórico de Parintins. É com se tivéssemos, todos os dias, o boi Garantido enfrentando o Caprichoso na área imaginária da política. Ora, se assim permanecermos, desde o Golpe, talvez não consigamos sair dele. Digo isso porque, ao que parece, tentamos uma saída legal, dentro da própria, digamos, “democracia burguesa”, para enfrentarmos a ruptura. Quem garante que o resultado das urnas, qualquer que seja ele, será respeitado? Em assim não, sendo, teremos a ruptura da ruptura. Se cada um de nós nos comportarmos como o menino-amuado mineiro que pega a bola e sai correndo porque não é o escolhido, será impossível vencer a crise que se instalou.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!

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quinta-feira, 28 de junho de 2018

O blá, blá, blá dos ex-jogadores


As emissoras de televisão resolveram “apinhar” seus estúdios com ex-jogadores durante a Copa do Mundo da Rússia. Alguns deles, foram excelentes jogadores, mas, não sabem nada como comentaristas esportivos. Passam a tarde inteira e entram pela noite, em dias de jogos, num “blá, blá, blá” de dar dó. Dias desses, vi um deles, o ex-zagueiro Mauro Galvão, a defender Cristiano Ronaldo de uma forma inexplicável. Sem argumento, dizia que o cartão atribuído ao CR7 não poderia ter sido dado, “pois não era o zagueiro que estava com a bola”. As imagens da agressão cometida por Ronaldo eram claras. Contestado, Galvão apelou para “o histórico de não-violência de Ronaldo”. Tudo discurso vazio. Dele e de muitos outros que ocupam o lugar de profissionais do jornalismo.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!

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