quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A esperteza das vendas casadas


Há empresas do setor de serviços que se aproveitam a ingenuidade de muitos consumidores para efetivar vendas não desejadas. Os vendedores do provedor de Internet Universo On Line (UOL), por exemplo, usam de artimanhas para enganar o consumidor. Quando uma pessoa fecha a contratação dos serviços do produto Oi Velox, da empresa telefônica Oi, não demora e recebe um telefonema dos vendedores do UOL. Eles dizem que possuem um acordo com a Oi e, todas as vezes que você compra um serviço de Banda Larga, tem de contratar os serviços de um provedor. Não alertam, porém, o descuidado comprador, que o sistema de banda larga não obrigatoriamente necessita da contratação dos serviços de um provedor pago. A própria Oi oferece esses serviços grátis. Sem saber dessa informação, que, em muitos casos, não é passada por nenhum dos atendentes da Oi, e ansioso para usar a Banda Larga, o consumidor cai no truque bem-bolado pelas duas empresas para praticarem a venda casada de serviços. Por mais que o consumidor resista, terminam por arrancar o número do cartão de crédito. Depois disso, as mensalidades são debitadas. De tudo, sobra o suplício para cancelar as duas coisas quando, irritado, o consumidor descobre que foi enganado. O melhor a fazer é ter muito cuidado!

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A crise entre os músicos provocada pela Prefeitura


Temos sempre a tendência a ver o mundo apenas pelo viés de apenas uma perspectiva do olhar. Mais ainda: o furor coletivo, aliado a algumas viseiras culturais que nos foram impostas pela formação agostiniana, nos impedem de ver que o mundo é um sistema. O mais complexo. E que todas as coisas se interconectam entre si para desaguar nessa ação mais simples do mundo que é viver e mais paradoxalmente complexa que é a vida. Pois bem! Empurrada pela fúria coletiva provocada pela tragédia ocorrida em Santa Maria, quando mais de 250 pessoas morreram em função da inoperância do poder público, a Prefeitura de Manaus desandou a fechar quase todas as casas noturnas da cidade, muitas delas que nunca deveriam ser autorizadas a funcionar. Foram tão rigorosos e vorazes que só ontem descobriram que um bar famoso da cidade, localizado à Praça 14 de Janeiro, cometeu "crime ambiental" por ter um pirarucu em um aquário. Apesar dos exageros da operação, necessária por sinal, uma crise se instalou no setor: músicos não sabem como fazer para pagar a feira do fim de semana. Grande parte deles tocava em casas noturnas, que pagam "no apurado", ou seja, a cada dia, a cada show. E agora? É preciso ter um olhar do todo para "sentir" o quanto vidas são afetadas quando medidas assim são tomadas. Caso o problema não seja solucionado rapidamente, a crise pode ser muito maior. Algo tem de ser feito. E logo!

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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A constatação do óbvio em Manaus


Há uma máxima popular de que "o brasileiro só fecha a porta depois de roubado". Essa máxima foi comprovada ontem, em Manaus, quando a Prefeitura Municipal resolveu fazer uma blitz minimamente séria nas casas noturnas da cidade. Se escapou uma foi muito! Grande parte dessas casas consideradas "da hora" (para o bem ou para o mal), foi lacrada por descumprir itens básicos de segurança necessários para que funcionassem. Se fossemos pegar o cutelo da "culpa" e desandar a "cortar cabeças" sobraria até para as empresas ditas jornalísticas. Se não, vejamos! É mais do que evidente que nos últimos 20 ou 30 anos, nenhum prefeito tomou a decisão de fechar casas noturnas, das mais simples às espeluncas, como deveria ter sido feito. Se a Prefeitura não faz a parte dela, não caberia ao jornalismo fazer a sua? Denunciar constantemente que vidas estão em jogo todas as vezes que se vai às boates, questionar o poder público por não tomar as medidas corretas de proteção às pessoas, levantar o nome dos proprietários (e sócios) dessas casas noturnas, mostrar, se mantém ou não, relações incestuosas com os poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário. Quem isso não fizer é, no mínimo, omisso, quando uma tragédia como a de Santa Maria ocorre. Inclusive os jornalistas. Em tese, muito embora seja extremamente difícil exercer a profissão, nós, os jornalistas, não somos pagos para defender os interesses dos donos das empresas, mas, sim, da sociedade. Enquanto o "fazer jornal" for mais importante do que a prática do jornalismo, teremos sempre relações incestuosas entre os proprietários dos meios de produção (os donos de jornais, rádios ou televisões) e o Estado, em quaisquer dos níveis. E, enquanto isso ocorrer, teremos de chorar sobre o sangue derramado e tomar medidas paliativas enquanto as tragédias repercutem. Depois que o povo esquece (e os jornalistas misteriosamente também), as placas de interdição são retiradas e a vida seu o seu curso. Até que muitas vidas são novamente ceifadas e todos, governantes e jornalistas, fingem que abriram os olhos nessa cíclica tragédia que é a omissão coletiva.

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tragédias provocadas pelo poder público


Ontem comentei neste espaço que as tragédias, de acordo com os especialistas, não ocorrem em função de um único fator, mas, de uma cadeia de irresponsabilidades. Tragédias como as que mataram 250 pessoas em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, revelam-se, no entanto, irresponsabilidade primordial do poder público. Permitir o funcionamento de uma casa de shows sem que as condições de segurança sejam cumpridas é criminoso. Todas as autoridades que participaram dessa cadeia de irresponsabilidade deveriam ser punidas exemplarmente. O que ocorreu em Santa Maria, porém, deve servir de exemplo para todas as prefeituras do País. Que, a partir de hoje, sejam realizadas operações de fiscalização em todas as casas de shows e locais fechados que reúnam grande número de pessoas. Pode ser que a fiscalização resulte no fechamento de quase todos esses locais. Que sejam fechados e só reabram quando derem condições mínimas de proteção às pessoas. A vida humana tem de ser preservada. É preciso que o poder público deixe muito claro, nas atitudes, que "toma conta" da sociedade e não que preserva os interesses de meia dúzia de capitalistas que dela (a sociedade) fazem parte.

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domingo, 27 de janeiro de 2013

Da alegria à dor em segundos


Sempre que acontece uma tragédia na qual morrem muitas pessoas, como a queda de um avião, por exemplo, especialistas afirmam que elas (as tragédias) não ocorrem como decorrência de um único fator, mas, como decorrência de uma "cadeia de irresponsabilidades". O momento, antes de tudo, não é de se julgar ninguém e sim de prestar solidariedade às famílias dos que se foram. Há registro de 245 mortos até agora. Grande parte dos mortos são estudantes universitários da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). É preciso respeitar a dor das famílias, mas, não se pode deixar que os responsáveis pela tragédia fiquem impunes. Que as autoridades investiguem e descubram os culpados. E que cada um deles pague pela falta de responsabilidade. Por enquanto nos resta respeitar a dor daqueles pais que deixaram os filhos na porta da boate para uma festa que se transformou, em segundos, em tragédia de dores intensas.

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sábado, 26 de janeiro de 2013

A pena de morte que já existe no Brasil


Li em um dos jornais que circulam hoje em Manaus que os três assassinos que promoveram a chacina de parte da família Belota foram "jurados" de morte pelos presidiários. Crimes violentos e de grande repercussão na mídia sempre são acompanhados de notícias como essas, quando não, viram comentários velados a respeito do que ocorrerá aos criminosos. Nessas horas concluo que a hipocrisia da vida em sociedade não tem limites. Nos discursos da vida pública somos terminantemente contra a pena de morte. Na vida privada, porém, ou seja, de forma velada, a aceitamos com toda tranquilidade. O que não queremos, como Estado (nem como sociedade), é sujar as mãos na execução de quem é sumariamente condenado pela mídia e pela opinião pública. Se não acreditamos no modelo de Justiça que aí está, como o defendemos? Se sabemos, antecipadamente, que ao entrar na cadeia, ainda que assassinos confessos, serão executados, alguma medida de proteção não deveria ser tomada? Caso não, que se institua logo a pena de morte e o estado seja o responsável pelas execuções. Lavar as mão e transferir aos presos a justiça que queremos fazer com as próprias mãos é um ato de extrema hipocrisia.

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O dom de iludir dos assassinos em série


Cada vez que há uma tragédia como a da família Belota, ficou meio recolhido, a tentar entender "Quem somos nós?". Na maioria das vezes, só refirmo uma convicção sobre a raça humana: somos os piores animais que habitam a face da Terra pelo simples fato de cometermos as maiores barbaridades e, depois do ato consumado, contratarmos um advogado para tentar provar que agimos sob o efeito de drogas, fortes emoções ou coisas do gênero. Especificamente no caso do massacre da família Belota, tive o cuidado de ler a entrevista exclusiva (que não foi exclusiva coisa nenhuma, pois ele falou para todos os jornais) que o mentor-confesso deu a um dos jornais da cidade. A mim me parece, que um traço primordial das pessoas, digamos, com "desvio de conduta", é a dissimulação, o dom de iludir. E esse "dom de iludir" é tão levado ao extremo que a própria pessoa passa a se enganar. A buscar explicações "consideradas lógicas" para seus atos. Como é que pode alguém falar aos jornalistas com tamanha tranquilidade sobre a matança do pai, da tia e da prima (além do cachorro de estimação da prima) sob a justificativa de que "queria testar", queria saber se o namorado o amava mesmo, iria ficar ao lado "segurar a barra juntos". Como o namorado não assumiu ter feito tudo "por amor", mas sim por uma suposta herança de "R$ 200 mil", então ele se arrependeu de ter morto o pai, a tia e a prima. Certamente, a personalidade dos assassinos em série é resultado da combinação de uma complexa cadeia de fatores que culminam com essa aparente normalidade, para eles (os assassinos), dos seus atos. Ter a consciência que somos capazes de tudo, para o bem e para o mal, talvez nos torne menos normais e mais preparados para lidar com situações como essas.

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Como os golpistas nos tentam enganar


Hoje, pela manhã, quando me dirigia para a aula na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), recebi a seguinte mensagem, no meu celular: "Rede Record, Programa do Gugu informa: sua linha Oi participou do sorteio eletrônico e ganhou uma casa de 80 mil reais. Ligue 0318586690371. Diga 100% Gugu!". Mensagens iguais ou similares a essas chegam diariamente aos celulares de inúmeros brasileiros. Há quem ignore, ou reaja alertando as pessoas, como o faço agora, ou que, além de ligar ainda grita, imediatamente após ser atendido "100% Gugu". Com esse tipo de "promoção", bandidos, geralmente de dentro dos próprios presídios, hábeis em ludibriar as pessoas, conseguem de centenas (às vezes milhares) que reais sejam transferidos em créditos para os celulares que usam, normalmente de dentro da cadeia, para continuarem a comandar e cometer crimes. Várias medidas já foram tentadas para barrar esse tipo de prática: o comando das organizações criminosas de dentro dos presídios. Mas, ao que parece, nada de efetivo ocorreu, uma vez que prêmios como esses são distribuídos há mais de cinco anos. Não se deixar enganar e ignorar esse tipo de premiação, até agora, é a medida mais efetiva para se combater a violência que vem dos presídios, comandada de lá mesmo.

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O consumismo que nos transforma em monstros


Desde ontem, após ler os detalhes sobre a tragédia da morte de parte da família Belota, sinto-me um "Quase lixo". Não penas pela crueldade com que se tirou a vida de quatro seres: três humanos e um dito não humano (um cachorro). Mas, principalmente quando se divulgou o mentor da chacina e os possíveis motivos: vingança, por sofrer retaliações pelo fato de ser homossexual, ou "olho gordo" na herança do pai. Para quem não sabe detalhes do crime, um filho é acusado de ter degolado o pai, a prima e um cachorro da família e de ter morto a tia que o abrigou na própria casa durante um ano. A polícia investiga, como mais prováveis, as duas possibilidades aqui levantadas. E todas as duas chocam-me. A primeira por, em pleno Século XXI, um filho ser levado a matar o pai por conta de preconceito em relação a sua homossexualidade (do filho). É estarrecedor que isso ainda ocorra! Embora não pareça ser o caso, ainda existe esse tipo de preconceito. A segunda, de se matar por herança, e com tamanho requinte de crueldade, leva-me a refletir mais profundamente sobre esse regime capitalista que vivemos e a sua mais requinte e cruel faceta: o consumismo. Consumismo que cria monstros. Tão torpes e cruéis quanto o acusado e os que o ajudaram no chacina. O dinheiro não pode ser tudo. Consumir não pode ser o valor máximo que guia nossas atitudes. Somos, cada um de nós, responsáveis por mudar essa realidade. Um crime desses não pode ser mais um. Não pode passar em branco. A morte cruel desses quatro seres tem de, na pior das hipóteses, nos fazer refletir sobre qual o papel que temos para tornar o mundo melhor. Não posso imaginar que meu filho seja capaz de matar a mim, a irmã e a mãe para ficar com os parcos trocados que temos. Seria meu atestado de fracasso como pai. Mas, todos estamos passíveis de que isso aconteça se não consideramos que o mundo existe além dos nossos umbigos e que o outro, qualquer que seja o ser, faz parte desse mundo e temos responsabilidade sobre cada um deles. Enquanto consideramos que o mundo é aquele cantinho gradeado e seguro chamado "lar", tragédias como essas comprovarão o lixo que somos. Ou que tentam nos transformar!

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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A adultização da infância e a violência sexual


Algo martela em minha cabeça desde que comentei, neste mesmo espaço, o problema da "Mãe indiciada por facilitar o aborto da filha e 14 anos": como lidar com o fenômeno moderno da "adultização da infância?" Não sei se por influência dos meios de comunicação em geral, mais ainda da Televisão, mas, dos 10 aos 12 anos, as meninas e os meninos já largaram os brinquedos há tempos. Muitos deles (e delas) já se iniciaram em plena vida sexual. E, outro fenômeno para refletirmos juntos: não querem saber de meninos e meninas da mesma idade. Preferem "atiçar" os mais velhos. Será algo relacionado com os velhos e conhecidos complexos de Édipo e de Electra? Talvez seja necessário que se estude com mais profundidade essas mudanças, que são gritantes, embora muitos de nós não façamos questão de perceber. E não com o olhar do saudosismo, mas, com um olhar de modernidade mesmo. Para evitarmos que esse processo de "adultização da infância" seja usado como escudo para atos de violência contra crianças e adolescentes. Não podemos mais fazer de conta que essa mudança de comportamento não existe. Temos de encará-la, estudá-la e encontrar caminhos menos dolorosos, tantos para os pais quanto para os filhos. Todos ficaremos melhores!

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O cúmulo da ousadia: viatura da Polícia roubada


Há quem diga que, em Manaus, quando os bois começarem a levantar voo, ninguém deve se espantar. Pois não é que, no final da tarde de ontem (domingo, dia 20 de janeiro de 2013), uma viatura da 6ª Cicom, do programa Ronda no Bairro, foi roubada, na Cidade Nova, zona Leste! De acordo com as notícias que circularam pela Internet, acompanhadas de comentários hilários, o assaltante se aproveitou da distração dos dois Policiais Militares (PMs) que usavam o veículo para entrar no carro e levá-lo. Como estavam em uma "abordagem", os policiais deixaram as chaves na ignição e as portas destravadas. Certamente, para facilitar a ação policial se tivesse de, agilmente, se deslocar do local. Ironicamente, quem foi perspicaz e lépido foi o assaltante. Talvez por falta de habilidade ao volante, ou por força da reação policial, na perseguição, o assaltante perdeu o controle do veículo e bateu em um muro. A Polícia divulgou a versão de que o condutor morreu em função do acidente. Talvez "tenha sido levado a morrer" como "prêmio" pela ousadia. Como boa voa na cidade, jamais saberemos a versão exatata da morte. Terá sido morte morrida ou matada? Os anjos dirão.

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domingo, 20 de janeiro de 2013

Mãe indiciada por facilitar aborto da filha de 14 anos


O enredo é semelhante ao de muitas mães (e famílias) do interior do Acre, do Amazonas...dos estados do Norte e Nordeste do País. Não significa que não ocorra nas demais regiões. Tanto que o fato aconteceu em Cuiabá, no Mato Grosso. A notícia é de dar dó pelos elementos de extrema violência. Uma mãe de 54 anos, um rapaz de 21, e uma menina de 14 anos, grávida de três meses, que praticou o aborto, encoberto pela mãe e pala família do namorado. Há ainda a importação irregular de medicamentos abortivos pela Internet e o indiciamento da mãe da garota e do namorado. É mais do que comum aqui na região, porém não deveria sê-lo, crianças de 13, 14 anos, terem mais experiência sexual do que esse senhor de 49 anos que vos escreve agora. Meninos (e meninas) de 13 anos, não deveriam ainda estar na fase das descobertas dos brinquedos? De criá-los, inventá-los, construí-los? Será saudosismo sonhar com infância para nossos filhos, nossas crianças? Será que temos de "aceitar" tranquilamente que uma filha de 13 anos traga para casa um namorado de 21? Ou será que temos de tirar do baú a Lei que tipifica os crimes de violência sexual contra Crianças e Adolescentes e rediscuti-la por ser caduca em relação às praticas atuais das crianças e dos pais? Não tenho respostas prontas. A única coisa que sei é me indignar diante de tamanha violência: como pode, uma criança de 14 anos já ter iniciado a vida sexual? Já ter passado por um aborto? Tudo é violento demais nesta notícia e tem de servir de motivo para refletirmos nossas práticas atuais. Deixar chegar ao ponto que chegou é que não se pode: mais uma infância foi violentada!

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sábado, 19 de janeiro de 2013

O estarrecedor preconceito que mata


O crime ocorreu em 2004. Mas, ainda me estarreceu hoje ao ler sobre o assunto no Blog Racismo Ambiental. Fiquei a me perguntar, sem ter resposta, como um pai pode mandar matar a própria filha? Ainda mais por um motivo tão fútil: pelo fato de ela ser homossexual. Como é que pode, em pleno Século XXI, um pai mandar matar uma filha por ela ser homossexual? Será possível que não venceremos essa barreira de um preconceito tão inútil e imbecil? Até quando veremos vidas serem ceifadas de forma banal sem que nada façamos? Não podemos mais aceitar que intolerâncias dessa magnitude venham ocorrer. Temos de ser duros no combate a esse tipo de insanidade. O fato de ser ou não ser homossexual não poder condenar ninguém a nenhum tipo de preconceito. Muito menos à morte. Cada vez que uma notícia como essa for divulgada deve provocar reações coletivas contra tal comportamento. Não vivemos mais na época da barbárie. Silenciar é a pior reação. Por isso, deixo, aqui, meu grito escrito contra tamanha intolerância.

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A má-prestação de serviços ao consumidor


Não é à toa que as empresas prestadoras de serviços de telefonia móvel lideraram a lista de reclamações junto aos órgão de defesa do consumidor. Nem mesmo a determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de as empresas entregarem de 20% do valor da velocidade contratada é cumprida. Não se sabe se por falta de condições técnicas (ou de vergonha na cara dos dirigentes das empresas), o que se promete na hora da venda deixa de se entregue imediatamente. Tanto faz se são os serviços de telefonia quanto os de banda larga. Desses serviços, conheço, por possuí-los, os dois. E fico a imaginar como essas empresas conseguem prestar, além desses serviços, os de Televisão paga. É necessário que nós, os consumidores, exerçamos efetivamente o direito de reclamar e lutar para receber exatamente o que pagamos em termos de serviços. E não apenas das empresas de telefonia, mas, de todas as demais empresas. É uma questão, de, no mínimo, respeito ao dinheiro que recebemos como fruto do nosso trabalho.

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A inacreditável velocidade do tapa-buracos


A Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) divulgou, em Nota Oficial, que 359 já foram recuperadas na operação denominada "Tapa-buracos". Basta fazermos uma continha bem simples, ou seja, dividirmos 359 por 17, o número de dias que Artur Neto está na Prefeitura, isso sem levar em conta as chuvas deste período, que prejudicam imensamente qualquer tipo de operação do gênero, chegaremos ao incrível número médio de mais de 21 ruas por dia. É de provocar espanto! Hoje, porém, li a postagem de um amigo (que às vezes adora tirar sarro) no Twitter dizendo que já enviou as fotos das ruas esburacadas que viu, diz que fez a sua parte e pergunta se cada um de nós já fez a sua, ou seja: mandar fotos de novos buracos para a Prefeitura. Devolvi, no mesmo tom de brincadeira: "Eles tapam os buracos no Photoshop?". Com toda essa eficácia e velocidade dá mesmo para desconfiar que há uma turma tapando os buracos nas fotografias, porque, vai ser veloz em tapar buracos só mesmo aqui nas ruas de Manaus.

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Cuidado com as cobranças indevidas dos bancos


Há muitas entidades financeiras, das grandes, como bancos que estão entre os maiores do País, que não ficam apenas no que comentamos ontem: "a oferta de dinheiro fácil." Algumas praticam algo mais grave: a cobrança de dinheiro fácil. São taxas, ínfimas, às vezes, porém, grandiosas se levarmos em conta o volume de ganhos indevidos que dão aos bancos. Inclusive, estão entre as entidades com maior número de reclamações junto aos órgão de defesa do consumidor exatamente por cobrarem taxas indevidas além das previstas nos ditos "pacotes de serviços". Aos correntistas de os bancos, e não ficam de fora nem os estatais, deixo o alerta para que acompanhem detalhadamente cada linha dos lançamentos feitos eu seus extratos mensais da conta. Os bancos se aproveitam da nossa falta de acuidade na leitura dessas linhas para lançarem despesas não previstas nos pacotes. E ficam cada vez mais ricos de tanto meter a mão nos nossos bolsos sem sentirmos. Todo cuidado é pouco!

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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O empenho da cova e a oferta de dinheiro fácil


Em tempos de juros baixos, algumas instituições financeiras pensam que o teu contracheque, com o perdão do trocadilho infame, é "terra de muro baixo". Tenho recebido, insistentemente, telefonemas de várias bancos a me oferecer "empréstimo consignado". São valores, em alguns casos, completamente absurdos em relação ao que ganho e ao que já tenho empenhado. Há quem diga, por exemplo, que fez convênio com o Banco do Brasil, no qual mantenho minha conta corrente e o recebimento dos proventos como professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Claro e evidente que não acreditei na balela de que o Banco do Brasil havia firmado convênio com tal instituição. O fato de eu ser cliente do Banco do Brasil não lhes dá o direito de se apoderar dos meus dados cadastrais e repassá-lo a outra Instituição. Se, por outro lado, o Ministério do Planejamento e Gestão (MPog) repassou meus dados, também o fez de forma irregular. Como não passei meus próprios dados para ninguém, nessa cadeia, há uma ou mais pessoas (ou entidades) a praticarem crime contra o meu sigilo bancário. Afora isso, o que se tem de ter cuidado é com esse tipo de oferta de dinheiro fácil. O que essas "entidades" querem é deixar o funcionário público, principalmente, com seus proventos empenhados até a cova. Desconfiar dessas ofertas é essencial para manter a saúde financeira e mental ao longo do tempo.

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Manaus precisa ser amada pelos habitantes


O diagnóstico feito pelo arquiteto e urbanista Roberto Moita, atual presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) sobre a cidade de Manaus, em entrevista a um grade jornal da cidade ontem, dia 13 de janeiro de 2013, é de uma precisão quase cirúrgica: "Manaus parece não ter o carinho das pessoas". Há dois anos, quando conheci Belém, notei a nítida e clara diferença entre o belenense e um manauense. E escrevi sobre isso neste mesmo espaço. Enquanto quem habita Belém ama a cidade, protege suas mangueiras e faz até o seguro dos vidros dos carros que, geralmente, são quebrados pelas mangas que caem no meio da rua, um habitante de Manaus, com toda a certeza, ao invés de fazer o seguro dos vidros dos carros, lutaria até as últimas consequências para retirar todas as mangueiras das ruas da cidade. Enquanto lá, em Belém, o rio é vida, faz parte da cidade e agrega valor aos bares, lojas e até à Universidade Federal do Pará (Ufpa), localizada às margens do Guamá, cá, as pessoas "viram-se de costas para o rio". Com seus defeitos e qualidades, Manaus precisa, urgentemente, ser amada por quem nela habita. Só assim, talvez, o arquiteto Roberto Moita tenha êxito nos planos que faz para a cidade. Caso contrário, não completará os quatro anos à frente do Implurb. Só para não ser injusto: além de amada pelos habitantes, Manaus precisa ser amada e respeitada pelos governantes, coisa que não acontece há vários mandatos de prefeito. Que a coisa mude agora!

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domingo, 13 de janeiro de 2013

Malabaristas nas esquinas da cidade


Da arte do malabarismo à arte da venda. São inúmeros os artistas nas esquinas da cidade. Hoje, pela manhã, por exemplo, embaixo de uma chuva intermitente, vendedores de abacaxi praticavam malabarismo entre os carros, na esquina da João Valério com a Djalma Batista, como o fazem durante toda a semana. A maior habilidade deles é a insistência, que, às vezes, beira a chatice. Na outra esquina, da Rua Pará com a própria Djalma, de quando em vez, como o fazem, principalmente na Bola do Eldorado, aprecem os engolidores de fogo, espadas e por aí vai. Praticam o malabarismo para garantir a própria sobrevivência. Equilibram de bolinhas a frutas (ou se apresentam como vendedores delas). São, de fato, artistas das esquinas. Que fazem da arte, inclusive das vendas, o mote para ganhar o pão de cada dia. Nem sempre são compreendidos. Às vezes muito mal tratados. Vítimas de preconceito. Isolados. Levam a vida a angariar trocados. São vistos, em muitos casos, como mendigos ou pouco afeitos ao trabalho. Será, porém, que existe trabalho mais duro que enfrentar sol e chuva nas esquinas da cidade? Essas pessoas transformam a sobrevivência em arte. Merecem respeito. Pensemos nisto!

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sábado, 12 de janeiro de 2013

As toneladas de lixo na cidade de Manaus


Embora a Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) tenha divulgado que já recolheu mais de 20 mil toneladas em lixo em Manaus, um rápido giro pela cidade revela que o esforço parece ter sido em vão. Ainda há muito lixo espalhado. Se, de um lado, existem problemas relacionados à coleta do lixo, na outra ponta, há o péssimo hábito dos moradores. Hoje, por exemplo, cedo tive de passar por um desses bairros mais, digamos, populosos de Manaus. Um homem, pela idade um senhor, sem camisa, circulava livremente. Nada contra o fato de, certamente, ter ido comprar o pão naqueles trajes. O que me incomodou foi o modo como ele jogou, "discretamente", um saco de papel que tinha nas mão bem no meio da rua. Este senhor não é a única pessoa que emporcalha a cidade "discretamente". Já vi, principalmente aos finais de semana, muita gente a jogar latas de cervejas e refrigerantes dos carros. E, nem sempre, quem joga a lata de cerveja fora é o carona. Às vezes, o próprio condutor é quem joga a lata de cerveja na rua, o que revela, muito provavelmente, que além de não ter consciência coletiva, ou seja, de preservar a cidade limpa, também não preza a própria vida, pois consome álcool ao volante. É o lixo humano a se misturar com o lixo da cidade.

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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A escola de Lula e a metáfora de Bosco Saraiva


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez escola em todos os quadrantes da política brasileira com suas tiradas metafóricas quase diárias. A mais famosa delas é a do poste. Quando ele indica um candidato a cargos públicos que nunca ganhou eleições nem para síndico, como o prefeito de São Paulo, Fernando  Haddad, por exemplo, os opositores dizem que se trata de "mais um poste do Lula". Aí Lula, depois das eleições, quando sai vencedor, devolve: "De poste em poste vamos iluminando o Brasil". Por que afirmei que Lula fez escola? Porque hoje, em um dos programas matinais de Televisão, o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Bosco Saraiva (PSDB), ao falar sobre o sumiço de móveis da CMM, Saraiva tascou:"Uso com os colegas a metáfora do alpinista e da corda. Digo a eles que somos 41 alpinistas agarrados na mesma corda. Se um cair, todos caem". Imediatamente o apresentador rebateu (algo raro entre os jornalista de Manaus:"Vocês falam dos 41 alpinistas mas esquecem dos mais de 2 milhões de alpinistas que votaram....". Nem terminou o raciocínio e Bosco Saraiva devolveu:"São 41 alpinistas em defesa do povo da cidade de Manaus". No fim das contas Saraiva terminou por esclarecer que os 41 alpinistas querem transparências e explicações sobre o sumiço dos móveis comprados ao fim da administração anterior. Disse que até ele está com o gabinete vazio. Faz sentido! Esperemos que esses 41 alpinistas mantenha essa unidade em defesa do povo e não apenas do conforto para os próprios gabinetes. Ah! Só para lembrar: quando deputado constituinte, Lula declarou que o Congresso Nacional era formado por 300 picaretas. Deve ter sido mais uma das metáforas dele! Ou o Mensalão foi resultado desta crença?

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Cortar na carne é populismo que vale a pena


Para uns é puro populismo, apenas mais uma das tantas ações de pirotecnia de início de governo do prefeito de Manaus, Artur Neto. Para mim não. No caso de não só ter cortado o aumento dados a ele e ao vice, mas também, ter convencido a unanimidade dos vereadores a voltarem atrás no aumento dos salários deixados pela administração anterior é de um caráter didático que merece elogios. Populismo? Talvez seja mesmo. É pouco, alguém pode dizer. Mas, o salário do prefeito, que iria para algo em torno de R$ 24 mil (e aqui vou arredondar os números), permanece em R$ 18 mil, assim como o vice, que iria ganhar R$ 23 mil, ficam em salários de R$ 17 mil. Secretários e subsecretários ficam com os R$ 15 e R$ 14 mil respectivamente. Isso sem falar que os próprios vereadores vão permanecer com os salários antigos. Em termos de valores, o impacto pode parecer pouco. Do ponto de vista de "dar o exemplo", porém, é fundamental para que seja seguido em todos os âmbitos da máquina administrativa. Imaginem que credibilidade teria um prefeito que "pedisse" sacrifício de todos os liderados e não desse o exemplo? Cortar na carne, tenho certeza, é o tipo de populismo que vale a pena. Críticas elogiosas também existem. O bom governante sabe conviver com todos os tipos delas.

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

As listas que matam por antecipação


O brasileiro parece ter um gosto especial pelas listas, certamente, por mais essa mania de copiar (no caso específico, reproduzir) o gosto dos norte-americanos. Será que é falta de o que fazer? O certo é que lá, fazem até listas com "apostas" sobre "quem vai morrer". Impressiona, porém, que, em Manaus, haja quem reproduza essa listas estapafúrdias, acompanhadas de uma manchete completamente "sem noção": "Veja a lista das 20 pessoas famosas que devem morrer em 2013, segundo o site Ranker". Chamou-me a atenção a postagem no Twitter que "conduzia" para a dita lista:"Pessoas que devem morrer em 2013". Não sei se por ingenuidade, mas, faço sempre uma distinção entre os verbos dever e poder. O primeiro significa algo que não tem jeito, uma obrigação. No caso específico, significa, que "fatalmente ocorrerá" . Diferentemente do verbo poder, que, no caso, indicaria possibilidade. Portanto, fui ao site, a imaginar que encontraria a lista de algumas pessoas condenadas pela justiça, muito provavelmente nos Estados Unidos (uma vez que aqui não há pena de morte) e que seriam executadas em 2013. Encontrei a tétrica lista de 20 pessoas, escolhidas via Internet, que, talvez, morram em 2013. Será que ainda temos jeito enquanto seres ditos humanos? Ou a escolha de quem passará desta para, sabe-se Deus onde, será mais um desses programas de TV similares ao Big Brother Brasil (BBB)? Salve-se quem puder!

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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Pedófilo ataca menor no Vieiralves


Um pedófilo, em uma motocicleta preta, usando casaco preto e capacete vermelho, atacou ontem, por volta das 13h30, uma menor de 12 anos à Rua Amapá, logo após uma casa lotérica, no sentido de quem vai para a rua Rio Içá, para aonde se dirigia a menor. A menor fazia o percurso que faz diariamente, em direção ao prédio onde mora uma amiga, localizado à esquina das ruas Rio Içá e Amapá, quando foi abordada por um motoqueiro que, inicialmente, pediu informações sobre determinado local que a menor não lembra qual. Ela disse que não sabia e continuou a andar. O motoqueiro seguiu alguns minutos, retornou e parou próximo de onde a jovem se encontrava e ordenou que a menor subisse na garupa da moto. Ela disse "Eu não" e desatou a correr em direção ao prédio onde mora a amiga. O motoqueiro ainda gritou "Vou te dar um tiro, vou te dar um tiro..." A menor conseguiu chegar ao prédio da amiga. A amiga, do hall, viu o motoqueiro, em alta velocidade, subir a rua Rio Içá, em direção à Avenida Rio Branco. Até ontem à noite os pais da menor ainda não tinham procurado a Delegacia da Mulher para fazerem o Boletim de Ocorrência. É fato, porém, que menores, adolescentes e mulheres desacompanhadas devem evitar as ruas do Vieiralves durante o dia e, mais, ainda à noite. Estar atento para as ações de motoqueiros, especificamente este da moto preta e capacete vermelho (que usa franja, detalhe revelado pela menor) é prudente para se evitar que o pedófilo tenha êxito no próximo ataque.

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O poder que muda os discursos


Fico impressionado como o poder muda os discursos. Tantos dos que ocupam os cargos quanto da militância. O episódio da agressão de um skatista, por um desconhecido e membros da Guarda Civil Metropolitana (GCM), na Praça Roosevelt, em São Paulo, é, nitidamente, fosse o prefeito da cidade um Psdebista ou um Democrata, a militância petista "cairia de pau", pediria a expulsão imediata da corporação de depois a prisão dos envolvidos no episódio. Como o prefeito é Fernando Haddad (PT) a turba do PT postou inúmeros comentários, na Mídias Digitais, "pedindo reciclagem" para todos os membros da GCM. Não sou do DEM nem do PSDB. Nem neles votos. Defendo, porém, que os discursos não mudem quando se tratar de ação pública em prol da sociedade. Particularmente, considero que a postura correta é a defendida, agora, pelos vorazes militantes petistas. Mas, em todos os casos, Não apenas quando o governo for do PT. Temos de evoluir como sociedade e nas relações políticas e sociais. E isso só se vai conseguir quando alguns valores forem defendidos por quem está no poder, matizes políticos à parte. Aí sim, evoluiremos como um País efetivamente democrático.

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domingo, 6 de janeiro de 2013

Buracos tomam conta das ruas de Manaus


As ruas de Manaus estão em completo estado de miséria. Hoje, fui ao açougue, no bairro de Parque 10. Feitas as compras, retornei, saindo da Rua do Comércio, pela rua paralela (não sei o nome) à esquerda. Está praticamente destruída. Passei a lembrar este é o caso de quase todas as ruas da cidade. Na Avenida Ephigênio Sales, no sentido Japiim, por exemplo, o condutor de veículos sofre com os buracos e os desníveis. O mesmo ocorre na parte superior do Complexo Viário Gilberto Mestrinho: o veículo balança tanto como se estivesse em uma rua de barro completamente esburacada. É o caso, também, das principais ruas dos bairros Coroado e Alvorada, só para ficar em dois exemplos. Para piorar, a chuva resolveu castigar quotidianamente a cidade nestes últimos dias. Com isso, a Secretaria Municipal de Obras, cujo titular é o vice-prefeito, Hissa Abrhão, pouco poderá fazer para superar o problema. Ao condutor de veículos caberá prudência para os carros não sejam destruídos. Do jeito que as ruas estão, aros e suspensão podem ser seriamente danificados. Todo cuidado é pouco!

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sábado, 5 de janeiro de 2013

Falei tanto em Artur: e o Omar?


De ontem para hoje fiquei a me perguntar: falei tanto do Artur, e do Omar? Lembro-me, como se hoje fosse, quando uma repórter do jornal Valor Econômico, de São Paulo, ligou-me e pediu-me que fazisse uma avaliação de "como seria o Governo Omar?" Respondi, com um sorriso sarcástico:"Você já perguntou ao Omar se ele quer saber a minha opinião sobre o futuro governo dele?" Claro, fiz essa observação para que a repórter ficasse ciente de que fora agredido pelo irmão dele, no dia 11 de maio de 2009, dentro do auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL). Ela me perguntou se eu me sentia livre para fazer uma análise isenta, sem misturar os episódios, e prontamente, passei a respondê-la, pois, afinal, jamais misturei as duas coisas. Até hoje, muito embora alguns jornalistas, à época, tenham insistido em relacionar o destempero e o despreparado emocional de Amin Aziz a Omar, jamais, publicamente ou nos bastidores, relacionei a agressão a qualquer ordem que, por ventura, tenha partido do então vice-governador do Estado. Para a repórter, naquela época, e nem sei se foi publicado, pois, não li o material no jornal Valor Econômico, fui incisivo: "Se o Omar conseguir se libertar do jugo do senador Eduardo Braga, tem capacidade de fazer um bom governo. Ele foi quadro do PC do B quando estudante da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), tornou-se um político experiente e, pode sim, governar bem." Tanto durante a campanha quanto durante os primeiros anos de Governo, Omar Aziz, não se sabe por que cargas d´água, escondeu-se atrás da imagem da primeira-dama, Nejmi Aziz, essa sim, um fenômenos de popularidade nunca visto na história deste Estado. Aos poucos, e sem que quase ninguém notasse, a primeira-dama se recolheu e Omar ascendeu ao posto efetivo de Governador do Estado. Pode ter surpreendido a muitos, mas, a mim (sem nenhum trocadilho relacionado ao nome do irmão dele) não surpreendeu. Omar Aziz inicia 2013 como aquele juízes de futebol que, ao fim do jogo, nem os torcedores nem os comentaristas percebem que esteve em campo. A não ser por ter empurrado Josué Neto (PSD) goela abaixo como presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), Aziz é tão discreto que chega a irritar, dos inimigos aos colaboradores mais próximos. Talvez seja essa a marca de um bom governo.

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Quem seguirá o exemplo de Serafim?


Político não é para receber bordoada a toda hora. Quando faz a coisa certa merece loas. Teçamos, então, todas as loas ao vereador Marcelo Serafim (PSB) que botou pressão nos demais colegas ditos "progressistas" e protocolizou um documento abrindo mão do "auxílio paletó", uma verba a mais que os vereadores recebem a mais com a finalidade de "melhorar o guarda-roupas". Em tempos de vacas tão magras, quando até o prefeito e seu vice querem diminuir os proventos, é um senhor exemplo. Ao que tudo indica, inclusive, o ato de Artur Neto (PSDB), de manter os R$ 19 mil que ganha e não querer passar para os R$ 24,2 mil aos quais tem direito obteve eco entre os demais vereadores, além de Serafim. Bibiano (PT) já anunciou aos quatro cantos que também abrirá mão do benefício. Será que seu colega de partido, Waldemir José, fará o mesmo? Mário Frota (PSDB), autor do projeto que extingue o benefício na Câmara Municipal de Manaus (CMM) ainda não disse se manterá o benefício até que seja extinto oficialmente (se o for). Bem que poderia fazê-lo para seguir o exemplo do seu colega de Câmara e do próprio prefeito que quer cortar na carne os proventos. Será que algo mudou de verdade na política por essas plagas?

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Corte no próprio salário: que não seja nova pirotecnia


Se ontem, neste mesmo espaço, critiquei o prefeito de Manaus, Artur Neto, pelo populismo e pirotecnia de ter se vestido roupa de gari, tenho de me curvar e elogiá-lo pela decisão de não aceitar ao aumento concedido pelos vereadores e enviar mensagem ao Legislativo voltando o salário dele e do vice-prefeito, Hissa Abrahão, para os valores atuais. Pelo aumento aprovado, Neto, que ganha R$ 19 mil, passaria a ganhar R$ 24,2 mil e Abrahão, R$ 23 mil. Pela proposta de Neto, seu salário fica nos R$ 19 mil. Rogo às forças que se espalham pelo cosmo que não seja o segundo ato de pirotecnia de Artur Neto e que ele, assim como seu vice, levem adiante a ideia de cortar os próprios salários. A proposta será enviada à Câmara Municipal de Manaus (CMM) por meio de um Projeto de Lei do Executivo. Esperemos que, a contragosto do chefe, os vereadores não firmem posição e mantenham o aumento para os salários do prefeito e do vice. Neste caso, o que fariam Neto e Abrahão? Irão insistir, reagir, fazer lobyy para que o "descontão do Arturzão" seja aprovado ou vão se curvar diante a vontade da maioria? É esperar para ver!

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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Artur e a pirotecnia de início de ano


Entenderei o fato de o prefeito de Manaus, Artur Neto, no primeiro ato após a posse, ter vestido roupa de gari, como mera pirotecnia de início de ano, e de administração. Muito embora, o ato, tenha matizes colloridas (quem não se lembra do início de Fernando Collor na Presidência da República?) de um populismo que não se imaginaria, voltasse. Aliás, por falar em volta, a lista de secretários de Neto é repleta de algumas figuras que poderiam estrelar o filme “a volta dos que nunca foram (alguns deles nunca disseram a que vieram. Outros nem poderiam ter vindo em função da ficha suja tanto junto ao TCE quanto ao TCU).” Mas, se o prefeito confia neles, quem sou eu para desconfiar. Desconfio, porém, dessa pirotecnia do prefeito eleito. Que Artur seja popular, não se duvida. O número de votos obtidos fala por si. Só não precisa exagerar no populismo. A cidade inteira espera dele e de toda a equipe ação. Não, porém, que ele se transforme no gari da cidade. Va lá que tenha esse “caráter didático” que seus defensores propagam. Que não se transforme, porém, factoides diários. O povo quer menos ações simbólicas e mais ações reais. A cidade, aliás, só preciso isso. Como eu já previa: meu ex-chefe, Márcio Noronha, terá muito trabalho na Secretaria de Comunicação.

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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Entra ano, sai ano e as telefônicas nos enganam


Ontem, antes da “virada do ano” por volta das 20h, tentei falar com a minha família, em Sena Madureira, a usar meus números, tanto da Oi quanto da Claro e nada! Fiz algumas tentativas de ligações locais, também a usar as linhas das duas empresas, novamente nada! A mensagem era a mesma “rede ocupada”. Ao longo de longos 30 minutos tentei, sem sucesso, que a ligação fosse completada. Por sorte, quase meia noite, depois de um intervalo de tentativas, consegui falar com a minha família, no Acre e aqui em Manaus. Hoje, pela manhã, novamente o mesmo problema. Desta vez, porém, o número de tentativas foi menor. Ficou, para mim, uma lição: no fim do ano velho e no início do Ano Novo as companhias telefônicas não deixam o cliente em paz e apresentam os mesmos aborrecimentos. Inegavelmente, avançamos muito na prestação de serviços telefônicos. A partir de agora, no entanto, é fundamental que não haja apenas expansão da rede, mas, da qualidade dos serviços prestados.

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