sábado, 30 de junho de 2012

A farsa se repete em Manaus


Karl Marx me veio a mente depois da desistência da deputada federal Rebecca Garcia (PP): A história se repete, sempre como farsa”. Que heresia das brabas misturar Karl Marx com Rebecca Garcia? Humm! Aparecerão mais personagens nessa viagem mental. Lembro-me perfeitamente do fato, embora não me lembre mais da data, quando José Melo dormiu candidato a vice de Braga, foi para a convenção, no Olímpico Clube como vice e saiu de lá sem nada: o vice escolhido fora Omar Aziz. Nem me causou estranheza, portanto, quando Aziz saiu para governador tendo Melo como vice. Os dois só conseguiram chegar lá porque tiveram a vida política marcada pela subserviência. O episódio da “saída pela direita” de Rebecca Garcia parece reforçar esse estereótipo do governador, que bancou a candidatura de Garcia, foi para Parintins e hoje acordou sem candidata. O suspense, que pareceria ter terminado com o pronunciamento do senador Eduardo Braga (PMDB), quarta-feira, no Senado, fica para ser resolvido até o meio-dia de hoje. Braga chegou ontem a Manaus sob palmas e um beija-mão incrível. Pode usar o argumento de que as “bases” e os partidos o “pressionaram” a ser candidato. Ou, simplesmente para demonstrar “quem manda no grupo”, lançar Marcos Rotta. Daqui a pouco saberemos. Inclusive, se Aziz manterá a posição de subserviência plena a Braga ou se rebelará. A prorrogação será disputadíssima termina como uma peça de teatro mal-ajambrada na qual todos os canastrões aparecem sorrindo a saudar o “respeitável” público.

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Lei para curar corruptos


Que tal o deputado João Campos (PSDB-GO) propor também que os psicólogos tenham a possibilidade de “curar” políticos corruptos? Em audiência realizada quinta-feira (dia 28), na Câmara dos Deputados, ele propôs um projeto que permite aos psicólogos “realizar tratamento para pessoas que querem deixar a homossexualidade”. Trata-se de uma bobagem sem tamanho e contém uma carga de preconceito inaceitável em um parlamento da dimensão da Câmara dos Deputados. Está certo que Campos é presidente da Frente Parlamentar Evangélica. Por isso mesmo sua crença religiosa deve ser respeitada. No entanto, não se deve misturar religião com legislação. Mais ainda quando se trata de um dispositivo preconceituoso como o proposto por ele. Afinal, se é verdade que se pode “curar gay”, como o projeto foi apelidado, também posso imaginar ser possível “curar corrupto”. Ora, se é para apelar para a bobagem, poderíamos sugerir que todo parlamentar eleito passasse por sessões de “cura” para aprender a ser honesto, usar corretamente o dinheiro público e não prevaricar.

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Suspense agora só com Arthur Neto


Desfeito o suspense que existia em torno da candidatura ou não do senador Eduardo Braga (PMDB), que ontem anunciou sua permanência na liderança do Governo no Senado e o apoio à candidatura de Rebeca Garcia (PP), ainda fica uma dúvida: Arthur Neto (PSDB) concorre ou não à Prefeitura Municipal de Manaus (PMM)? Ontem, aqui neste espaço, escrevi que a decisão de Braga indicaria uma polarização da disputa entre Rebeca Garcia e Serafim Correia, não se sustenta, caso Arthur Neto decida entrar na disputa. Sem contar que Pauderney Avellino (DEM) também é um nome forte. Braga decidiu fazer em Manaus, ao lançar Rebeca Garcia, o que Lula fez em São Paulo com Fernando Haddad. Acontece que até agora Haddad não decolou mesmo com Lula usando todo o prestígio que tem. É dado como certo que haverá segundo turno em São Paulo e há quem dica que o candidato de Lula não chega lá. Será que o fenômeno vai se repetir em Manaus? Ainda que tenha o apoio do governador Omar Aziz (PSD), do prefeito Amazonino Mendes (PTB) e do senador Eduardo Braga (PMDB), com Serafim Correia, Arthur Neto e Pauderney Avellino na disputa, Garcia não terá vida fácil. Sábado Arthur desfaz o suspense e efetivamente começa a campanha. As primeiras pesquisas darão o rumo das eleições. O cacife político de Braga será testado agora.

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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Braga anuncia que não será candidato


Em pronunciamento realizado hoje à tarde, no Senado Federal, o líder do governo, senador Eduardo Braga (PMDB) anunciou que permanece na liderança, portanto, não será candidato a prefeito de Manaus nas eleições deste ano. Reafirmou o apoio, conjuntamente com o governador Omar Aziz (PSD) à candidatura de Rebeca Garcia (PP). As especulações, agora, são em torno de quem será o candidato a vice. O Partido dos Trabalhadores (PT), que tentava, de todas as formas, convencer o prefeito Amazonino Mendes (PTB) a sair candidato para ter pelo menos um candidato a vice, agora está órfão. Já sinaliza que pode até ter candidato próprio, mas, no fundo, quer mesmo é abocanhar uma vaga na chapa encabeçada por Rebeca Garcia que, ao que parece, é a chapa da “base aliada” na cidade. A decisão de Braga, ao que tudo indica, polarizará a disputa entre Rebeca Garcia e Serafim Correia. Logo após o anúncio de Braga fiquei a imaginar um slogan para a campanha de Correia: “Serafim: contra tudo e contra todos”.

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terça-feira, 26 de junho de 2012

Bolso do pobre mais afetado pelos impostos


O economista Márcio Pochmann, em seu Twitter (@MarcioPochmann) apresenta um dado estarrecedor de como o Governo mete a mão no bolso da classe dos mais pobres e finge que cobra impostos de forma justa. Ele revela que de cada R$ 100,00 gastos na compra de produtos alimentícios, R$ 45,00 são de impostos. Isso significa exatamente o absurdo de 45% em impostos nos produtos alimentícios. Como o alimento é comprado por ricos e pobres indistintamente, cai nas costas dos pobres o maior peso dos impostos. É espantoso que nenhum dos governos, muito menos o do Partido dos Trabalhadores (PT) tenha tocado nessa ferida que sangra o bolso das classes mais pobres. Quando será que se vai mexer nessa carga de impostos e fazer justiça tributária? Só assim efetivamente corrigirá o problema da distribuição de renda. Sem tocar nesse ponto, a distribuição de Bolsa Família e outros tipos de bolsas do mesmo gênero não passam de clientelismo barato.

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Queda no movimento fecha feira mais cedo


Vendedores e permissionários da Feira Manaus Moderna resolveram fechar os boxes mais cedo, ontem, em função da queda do movimento. Foi uma cena estranha chegar à Manaus Moderna às 9h e vê-la praticamente toda fechada. Em conversa com os feirantes que ainda estavam por lá, descobri que, de acordo com eles, houve queda em torno de 50% nas vendas desde que o “mercado do peixe” foi retirado do local. “Desde a retirada do mercado do peixe daqui nossas vendas caíram muito. Estamos receosos de que eles não voltem mais para cá”, disse-me um deles que preferiu não revelar o nome. As águas da enchente que tomavam conta do local já se foram. No entanto, os feirantes da carne e do peixe ainda estão em um local improvisado à Avenida Lourenço Braga. Desde a mudança dita provisória os feirantes temem que se transforme em definitiva e que não voltem mais par ao local onde estavam. Vale lembrar que uma das exigências da Fifa para a Copa de 2014 é uma reforma radical na Feira Manaus Moderna. Talvez, por isso, haja tanta apreensão por parte dos feirantes.

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domingo, 24 de junho de 2012

Suposições de (quase) última hora


Suponhamos que Rebeca Garcia (PP) seja mesmo a candidata “empurrada” goela abaixo do Partido dos Trabalhadores (PT) local pelo Diretório Nacional em função do acordo costurado por Luiz Inácio Lula da Silva para tentar vencer a Prefeitura de São Paulo. Por si só, ato como esse não seria uma extrema violência contra a autonomia do diretório municipal do partido? Quer dizer que impor uma candidatura em São Paulo como “norte” para todas as demais negociações e alianças do partido é ser democrático? E, suponhamos, de novo, que “as bases”, em Manaus, engulam essa aliança, o PT escolherá o vice na chapa de Rebeca Garcia? Há mais perguntas do que respostas e, segundo a Ciência, são as perguntas que movem o mundo. Em política, no entanto, são essas respostas que movem os votos em direção a um ou outro candidato. Muitos partidos só darão fim ao suspense no dia 30 deste mês. E só neste dia desvendaremos o segredo da esfinge: Braga é ou não candidato. Tenho lá minhas dúvidas se Braga fará de Rebeca a sua Dilma, como o fez Lula na disputa presidencial. Ao mim me resta mesmo ficar com as Suposições de (quase) última hora que dão título a esta postagem. Meu sexto sentido diz que Braga vem.

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sábado, 23 de junho de 2012

Nem tudo está perdido: militância do PT reage


O Partido dos Trabalhadores (PT), afora Luiz Inácio Lula da Silva, embevecido pelo poder, e José Dirceu, especialista em operar o pagamento de quotas mensais a deputados, senadores e o que mais for necessário para angariar apoio político, deu provas de que não está totalmente podre por dentro. A não ser que seja mais um típico “jogo de cena” que tomou conta da legenda nos últimos anos, o que se vê é que a militância não engoliu aliança “pragmática” com Paulo Maluf, em São Paulo. Militantes do partido, liderado por Paulo Mariante, membro da executiva do PT em Campinas e autor de um abaixo-assinado, pedem a revisão da aliança com o Partido Progressista (PP), de Paulo Maluf. No texto do abaixo-assinado os militantes dizem que houve "um erro político grave". Consideram a decisão de aceitar Maluf na aliança como "desastrosa". Mariante declarou que "Maluf é responsável pela destruição do governo Erundina. Nós achamos que essa aliança com o filhote da ditadura é negativa, ela desagrega. Isso fere a nossa história". Pode até não dar em nada, mas, os militantes pretendem coletar assinaturas até o dia 30, data da convenção, para entregar ao Diretório Nacional do partido. Se não for um ato combinado internamente para gerar uma saída honrosa para o desastre no qual o partido se meteu, pelo menos resgata a dignidade de parte do PT. E faz uma enorme diferença em relação aos “neopetistas” que ainda defendem com unhas, dentes e todos os demais órgãos essa aliança maléfica até para a democracia e a história política deste País. Maluf deveria estar enterrado no lixão da política brasileira. Lula não tinha o direito de cometer mais essa atrocidade por mera vaidade de dizer, depois, que “nunca, na história deste País” se fez uma aliança tão ampla (e tão canalha, grifo nosso) para se derrotar as “forças reacionárias”.

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sexta-feira, 22 de junho de 2012

O trote como atentado à cidadania


Hoje vi, em uma emissora de televisa local, uma matéria que me chamou a atenção e me fez refletir sobre a responsabilidade do cidadão comum na existência de uma sociedade melhor, portanto, de uma vida melhor. A matéria revelava que, ano passado, 30% das ligações feitas ao SAMU eram trotes. Este ano, de janeiro a junho, o úmero de trotes já estava em 20%. Qualquer que seja o percentual, trata-se de uma prática reprovável e danosa ao bom funcionamento de um serviço de extrema necessidade para a população independentemente da classe social. Quando as atendentes do serviço perdem tempo com trotes desperdiçam energia que poderia ser focada para o atendimento de quem realmente necessita do serviço. É uma vergonha que esse número esteja em um patamar tão alto. Está no nosso direito do pleno exercício da cidadania cobrar serviços efetivamente eficazes da Prefeitura. Nesse caso, porém, é praticamente impossível garantir a qualidade do SAMU quando pessoas pegam o telefone para brincar, ocupar as linhas telefônicas e impedir o funcionamento do sistema. É no âmbito do núcleo familiar que esse tipo de prática deve ser combatido. Não seria o caso de se fazer uma campanha cidadã envolvendo famílias, escolas e igrejas no sentido de as pessoas pararem de usar o telefone para “passar” trotes? Não acontece apenas com o SAMU, a Polícia, o Corpo de Bombeiros. Em vários outros tipos de serviços a ocorrência de trotes é grande. Combater essa prática e contribuir para melhorar a sociedade e promover o pleno exercício da cidadania.

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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Um balão de ensaio chamado Rebeca Garcia


O lançamento do nome de Rebeca Garcia (PP) como candidata do governador Omar Aziz (PSD) á prefeitura de Manaus é visto por muitos como um balão de ensaio e não passaria de uma estratégia para alçá-la à condição de vice ou não chapa de Amazonino Mendes (PTB) ou de Eduardo Braga (PMDB). Ao que tudo indica, essa dúvida irá perdurar até o dia 30, quando se encerra o prazo das convenções. Como sei bem da amizade pessoal que une Aziz ao pai de Rebeca Garcia, o médico Francisco Garcia, creio que dificilmente haverá algum tipo de “traição” nessa história. Pelo jeito, Rebeca será mesmo candidata a vice. Falta apenas definir de quem. Não tenho bola de cristal nem jogo búzios. Minha intuição aponta para uma candidatura de Braga. Assim sendo, não será nenhuma surpresa se Eduardo Braga for o candidato a prefeito de Manaus por uma frente composta pelo governador Omar Aziz, o prefeito Amazonino Mendes e os demais partidos da dita “base aliada”. Se isso ocorrer, a disputa será mesmo polarizada entre Braga e Serafim Correia (PSB).

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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Não de Erundina é uma lição de cidadania


Ao se negar a participar como vice na chapa do candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Prefeitura de São, encabeçada elo ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, a presidente da Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça, deputada Luiza Erundina (PSB-SP), deu uma lição de cidadania pouco vista nos últimos anos na história política deste País. Com um simples “não”, Erundina, deu um tapa com luva de pelica na cara de Luiz Inácio Lula da Silva que, sem nenhuma cerimônia, visitou a casa do deputado federal Paulo Maluf (PP) e conseguiu “fechar” o apoio do PP à candidatura de Haddad. Não é de hoje que o PT e Lula, em quem votei em todas as últimas eleições, me decepcionam. A aliança com Maluf, que de programática não tem nada, era a maior vergonha que se poderia perpetuar neste País, e tinha o poder de enterrar de vez qualquer sonho de ética na política. Eis, no entanto, que renasce Luiza Erundina e, com um não à vergonhosa aliança, nos dá uma lição de cidadania e renova a esperança de que ainda se pode acreditar na própria democracia. Por outro lado, o PT assume, de vez, que não é diferente de nenhum dos que foram condenados ao longo da história, tais como PFL, PSDB e DEM, só para ficar nesses três exemplos. Lamentável para quem vendeu a ideia de que luta por uma sociedade melhor. Essa luta é sempre válida e deve ser reconhecida. Nunca, porém, a qualquer preço.

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terça-feira, 19 de junho de 2012

A Justiça que faz justiça


Quando tudo parecia tender a mais um típico caso daqueles que a Polícia Federal investiga, investiga, mas, a justiça em e derruba todas as provas colhidas, a Terceira Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, por 2 votos a 1, decidiu que pela legalidade das ações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal na Operação Monte Carlo, que desbaratou as operações de Carlos Augusto de Almeida Ramos, mais conhecido como o “bicheiro” Carlinhos Cachoeira. Para muitos um “homem de negócios” ou empresário, para outros, bicheiro, ou, ainda, contraventor, o que a PF descobriu foram relações para lá de incestuosas entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, atualmente sem-partido-GO). A decisão do TRF serve para garantir que a investigação não seja interrompida. Para a sociedade fica a impressão que, enfim, a justiça começa a fazer justiça. Antes dessa decisão, grande parte das provas obtidas pela PF nas operações anteriores foi considerada ilegal. Decisões como essas deixavam a sensação de impunidade. Espera-se que essa decisão do TRF mude a rota dessas sensações.

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Companhias aéreas desrespeitam consumidores


É ou não um desrespeito profundo uma empresa aérea continuar a vender passagens para um voo que ela não opera mais desde o mês de maio deste ano? Isso aconteceu com um amigo, cujo nome não publicarei porque não tive tempo de falar com ele para pedir autorização para fazê-lo, que ficou 10 horas no Aeroporto à espera de ser remanejado para outro voo da mesma empresa, a TAM Linhas Aéreas. O mais grave de tudo isso é o tratamento desrespeitoso que os passageiros recebem nesses momentos de espera. Para se ter uma ideia, esse meu amigo passou 10 horas sem dormir e ainda foi remanejado de voo como se ele fosse o errado e a empresa fizesse um favor em solucionar o problema por ela criado. Valendo-se da legislação em vigor, funcionários das empresas aéreas não costumam tratar bem os passageiros. Um exemplo disso: quando minha mala foi perdida pela dupla Trip-TAM num voo entre Manaus e Uberlândia, a empresa TAM até liberou o gasto de R$ 100,00 para a compra de roupas e acessórios de primeiras necessidades. No entanto, a funcionária foi curta e clara, para não dizer outra coisa: “O senhor pode até fazer a reclamação que quiser, mas, a empresa tem até 30 dias para localiza e devolver a sua mala”. Ou seja, a legislação em vigor, ao que parece, protege mais as empresas que os consumidores. No meu caso, tive sorte: a mala foi devolvida no último dia da estada em Uberlândia. Meu amigo ficou 10 horas sem dormir: “e quem vai pagar por isso?”

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domingo, 17 de junho de 2012

Gol começa a cobrar por marcação de assentos


Como se não bastasse um novo negócio, a venda de lanches nos voos domésticos, a Gol Linhas Aéreas passa a cobrar, a partir desta semana, por marcação de assentos. A empresa já cobra taxa adicional para a viagem de menores desacompanhados. Essas são algumas das medidas de contenção de despesas adotadas pelas empresas aéreas para enfrentar um momento de extrema crise do setor. Essa crise é tamanha que Trip e Azul anunciaram que vão se fundir. Só dependem de uma decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A tarifa cobrada pela Gol para menores desacompanhados é de R$ 90,00 nos voos domésticos e de U$ 60 (R$ 123,00) nos voos. No caso da reserva de lugares, a Gol cobrará de R$ 10,00 a R$ 20,00 para quem quiser lugares mais espaçosos. A TAM Linhas Aéreas cobra, desde 2009, tarifa semelhante e, dizem, trata-se de uma “tendência” de mercado. A Gol também anuncia outra novidade: ainda este ano dará ao passageiro a possibilidade de deixar a cadeira do meio vazia para quem quiser mais espaço: tanto quem escolher a vaga da janela quando a do corredor. A empresa só não divulgou, ainda, quanto cobrará por essa regalia.

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sábado, 16 de junho de 2012

Aliança espúria une Maluf, Haddad e Erundina


Petistas históricos que me desculpem: os fins não justificam os meios. Essa história de que é necessário se aliar a um corrupto internacionalmente conhecido como o é Paulo Maluf com a desculpa de que “vale tudo” para “acabar com a tucanagem” é de um cinismo sem tamanho e esconde um projeto de poder nacional do partido. Luiz Inácio Lulla da Silva arrancou da cartola um candidato, enfiou goela abaixo das bases petistas de São Paulo e agora cai nos braços de outro Paulo, o Maluf, e vende ao País e aos petistas mais conformados a ideia de que chegar ao poder está acima de tudo. Será que quem faz uma aliança espúria como essa tem moral para cobrar “ética na política” depois de eleito? Vou mais longe: que pratica esse tipo de negociata para chegar ao poder terá alguma recaída e vai para de fazê-la após eleito? A negociata foi tamanha que, para fechar a aliança em São Paulo, o deputado federal Paulo Maluf (PP) emplacou o nome de Oswaldo Garcia como Secretário Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades. Peço novas desculpas aos petistas históricos, pelo respeito que tenho a cada um de vocês, mas, atualmente, o PT não tem nenhuma diferença em relação ao PFL, ao próprio PP e muito menos aos Democratas. Para piorar, Luiza Erundina, que um dia foi petista histórica e hoje milita no PSB, aceitou participar desse jogo sujo para chegar ao poder de novo. Uma lástima!

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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Tropa do cheque na CPI do Cachoeira


A insinuação, com cheiro de acusação, do deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ) de que o dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, só não foi convocado a depor porque existe uma “tropa do cheque” no Senado é gravíssima. Assim como causa profundo estranhamento que, inclusive os membros do Partido dos Trabalhadores (PT) da CPI do Cachoeira estejam tão empenhados em não convocar, nem sob tortura, o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, para depor na CPI. Há algo de podre no reino dos senadores e dessa CPI. As acusações de Teixeira só reforçam a ideia de que havia mesmo uma relação incestuosa entre parlamentares, Cachoeira e a Construtora Delta. Não demorou e o senador Ciro Nogueira (PP-PI) revelou que estivera com Cavendish em Paris. E estava acompanhado, pasmem! Seu colega de CPI, deputado federal Maurício Quintella Lessa (PR-Al), também esteve em Paris, na mesma data, com Cavendish. Não há fotos dos dois, com guardanapos na cabeça, na maior felicidade do mundo. Fica no ar, porém, a suspeita de que o voto de Nogueira pela não-convocação de Cavendish esteja contaminada por essa proximidade. Isso talvez explique o acinte que é essa postura de defesa cega da não convocação de Cavendish e Pagot. Os dois, certamente, se falarem, possuem munição de sobra para implodir deputados, senadores e grande parte do poder central. Deixar no ar, porém, essa suspeita de que existe uma “tropa do cheque” na CPI é desmoralizá-la de véspera. E isso não pode ser aceito nem pela própria CPI nem pela comunidade.

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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Pagot não falou, mas, quer falar


O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, não se conforma com o fato de a “CPI do Cachoeira” ter adiado seu depoimento. Em conversa telefônica com o senador Pedro Simon (PMDB-RS), Pagot revelou que “se os congressistas não quiserem ouvi-los ele irá procurar espontaneamente o Ministério Público Federal (MPF).” Esse, talvez, seja o grande receio dos componentes da dita “base aliada” e, inclusive, da oposição. Quando abriu o bico pela primeira vez, Pagot revelou que “ajudou” a coletar doações (certamente não declaradas, ou seja, se assim o for, trata-se de Caixa Dois) para a campanha eleitoral da presidente Dilma Rouseff. O tiro não foi direcionado apenas ao Partido dos Trabalhadores (PT). Pagot também mirou no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) ao revelar que verbas do Rodoanel foram desviadas para o “Caixa Dois” da campanha de José Serra em 2010. Por acertar no alvo tanto de quem está no poder quando de quem se diz oposição, ainda que sejam meras insinuações de Pagot, essas duas “revelações” talvez expliquem o temor de Pagot abrir a boca. Pode ser que ele não revele muita coisa. Mas, que Pagot, se quiser, tem muito a dizer, disso ninguém duvida.

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

O sexo (ilícito) que provoca terremotos


Defendo que se deve ter respeito (profundo inclusive) a todas as crenças e religiões Não pude deixar de rir a valer, porém, quando li a notícia de que o aiatolá iraniano Kazem Sedighi, relacionou o a incidência de terremotos ao aumento das “relações sexuais ilícitas”. A primeira coisa que me chamou a atenção, logo após as intensas gargalhadas, foi esse conceito de “relações sexuais ilícitas”. Fiquei a me perguntar: existem mesmo relações sexuais ilícitas? No meu entendimento, quando as duas pessoas (ou mais) envolvidas são conscientes do que querem, nem o Estado deveria interferir. Nem vejo a religião dom o direito de interferir nos hábitos sexuais de ninguém. A não ser com o consentimento desse próprio alguém. Depois me vieram as gargalhadas com os pensamentos humorísticos (maldosos, também, porque não creio se possível fazer humor sem ferir). Passei a trabalhar com a possibilidade de o aiatolá estar correto. E comecei a acreditar que terremotos são mesmo provocados por relações sexuais ilícitas. Como nasci, no Acre, especificamente em Sena Madureira, e conheço bem meus colegas de infância e os homens de hoje, me veio a dúvida: serão as relações sexuais de lá, e de todo o Brasil, abençoadas pelos deuses e aiatolás? Porque o máximo que aqui ocorrem são tremores de terras jitinhos, jitinhos.

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terça-feira, 12 de junho de 2012

A propaganda que mais parece farsa


Hoje tive a oportunidade de ouvir, em uma das rádios de Manaus, a propaganda da “nova” velha empresa de Águas da cidade. A antiga Águas do Amazonas transformou-se, em um passe de mágica do prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), em Amazonas Ambiental. O nome parece algo encantador! A propaganda no rádio, mais ainda. Quem a houve, se acreditar em tudo o que é dito, passa a acreditar que Manaus não terá mais nenhum problema de esgoto nem de abastecimento de água nos próximos 100 anos. Nos casos de propaganda oficial, no entanto, prefiro seguir a Lei de São Thomé: só acredito vendo. E como a tal empresa Amazonas Ambiental tem como acionistas os mesmos franceses da Águas do Amazonas, ter prudência em relação ao que dizem é o melhor comportamento. O processo de “expulsão” das Águas do Amazonas da cidade de Manaus foi mais um “oba-oba” do prefeito do que um processo sério e transparente. A lambança foi tamanha que o próprio líder do prefeito na Câmara dos Vereadores, Issac Tayah, quer o impeachment do prefeito. Logo, não dá para acreditar que alguma coisa venha a mudar com a “velha-nova empresa”.

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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Acidente com 13 vítimas e seis mortos em Sena


Um acidente envolvendo três veículos, no quilômetro 42 da BR 364, sentido Rio Branco-Sena Madureira, deixou 13 vítimas das quais seis terminaram mortas. A tragédia ocorreu domingo, dia 10 de maio de 2012, no início da noite. Os três carros envolvidos no acidente foram um Parati, placa NLM 1310, um Corsa, placa MXY 6646 e um uma Hilux preta, de placas MZZ 4990, conduzida por Orcélio de Araújo Santos Júnior, de 38 anos. Ele viajava acompanhado de mais três pessoas. Todas escaparam ilesas do acidente. De acordo com esse condutor, o acidente ocorreu quando o motorista do veículo Parati tentou desviar de um buraco na pista. Com isso, bateu na Hilux e, em seguida, colidiu frontalmente no Corsa. As fotografias do acidente demonstram a violência do ocorrido. Em sendo verdadeira a versão do motorista sobrevivente, o Estado deveria ser responsabilizado, uma vez que é de conhecimento geral a situação precária da estrada. As famílias acreanas são dizimadas em suas estradas e nada é feito. O acidente deveria servir de estímulo para que a sociedade se organize e reaja contra esse descaso histórico. Caso não, serão obrigadas a enterrar boa parte dos seus membros a cada novo acidente.

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domingo, 10 de junho de 2012

Criadouros a céu aberto


A vazante dos rios, em Manaus, é percebida a olho nu. O Igarapé do Mindu atravessa, por exemplo, atravessa as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery. Passa no bairro de Vieralves, trás de um Shopping Center e ao lado de outro. A água está esverdeada e podre (veja a foto). É importante que a Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) e a Vigilância Sanitária divulguem procedimentos a serem tomados, principalmente as que habitam as margens dos igarapés, para evitarem as doenças que, certamente, com a vazante, podem acometer a população.

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sábado, 9 de junho de 2012

O suspense do senador Eduardo Braga


Quando tudo parecia resolvido, com os “analistas políticos” e jornais da cidade anunciando que o senador Eduardo Braga (PMDB) teria procurado o Partido dos Trabalhadores (PT) para incentivar o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB) a ser candidato a reeleição, eis que tudo muda. Ao que parece, Braga adora um filme de suspense e, hoje, os jornais já trazem a especulação de que até ele pode ser candidato. Por outro lado, no programa político do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) vinculado pelas emissoras de TVs locais, o ex-senador Arthur Neto, fala como se candidato fosse. Talvez, por isso, Braga tenha recuado no discurso de que indicaria o deputado Marcos Rotta (PMDB) como candidato à prefeitura de Manaus. Amazonino Mendes (PDT) jura de pés juntos, não ser candidato. Trabalha, porém, dia e noite, como natural participante do processo. Será que, de repente, uma disputa que talvez fosse entre dois candidatos da situação e o ex-prefeito Serafim Correia ganhará fortes emoções na reta final? Os Democratas já anunciaram Pauderney Avellino. Até o dia 30, o jogo de esconde ganhará novos contornos. A disputa, pelo jeito, pode ser muito mais interessantes do que se nos apresentava inicialmente.

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

O partido de mil e uma utilidades


O Partido dos Trabalhadores (PT), em Manaus, mais parece aquele famoso produto de limpeza que anunciava possuir mil e uma utilidades. Como virou tradição local do partido, o PT sai pelo menos com um pé em uma chapa e um pé em outra. Da situação, é claro. Quem não se lembra da última disputa para o Governo do Estado? O PT estava oficialmente na chapa de Alfredo Nascimento (PR), dita a chapa do Diretório Nacional. Na prática, inclusive com secretários e o reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), ficou, também, na chapa de Omar Aziz (então PMN), gestado e apoiado pelo candidato ao Senado, Eduardo Braga (PMDB). Hoje, por exemplo, especula-se que o PT possui três candidatos a vice: Sinésio Campos,  Vital Melo (ex-secretário do Trabalho) e Valdemir Santana, presidente da CUT e do Executiva Municipal. O problema (ou a solução) é que a executiva Nacional do PT envia a Manaus Paulo Frateschi e Jorge Cabral Coelho para convencer Amazonino Mendes (PTB)a ser candidato a reeleição. O PT nacional quer Amazonino, o PT local quer qualquer coisa, inclusive, se puder estar em duas chapas melhor ainda para manter a tradição do partido de sair em duas chapas da situação. Quem sabe, em acordo com Braga, Omar e a Executiva Nacional, o PT não sai como vice nas chapas de Braga e Omar de um lado e de Amazonino Mendes do outro? Os delegados do partido voltam a se reunir dia 24 para definir quem será o vice. Pelo andar da carruagem, terão de definir dois e não um. Para a história se repetir, mais uma vez, como pregava Karl Marx, como tragédia. A tragédia moral que o Partido embarcou e não mais consegue dela sair.

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quinta-feira, 7 de junho de 2012

O jogo de cena de Braga e Omar


Quando os jornais de Manaus estamparam, como manchete, o discurso duro do governador Omar Aziz (PSD) contra o senador Eduardo Braga (PMDB), neste mesmo espaço, deixou no ar, a clara desconfiança que se tratava de mero jogo de cena. Seria uma tremenda burrice política dos dois brigar a ponto de romperem, pois o ato colocaria praticamente a prefeitura de Manaus, sem a participação de Amazonino Mendes (PTB) na disputa, no colo do ex-prefeito Serafim Correia (PSB). O anúncio de que o presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), Valdemir Santana, o candidato a vice a chapa a ser apresentada por Aziz, com as bênçãos de Braga, cheira a mais um jogo de cena. Ou, mais uma vez, como sempre ocorre, provocaria um racha interno no PT. A não ser que o próprio Braga já tenha convencido o deputado Sinésio Campos a sair de cena, logo ele que havia sido anunciado como vice na chapa a ser encabeçada pelo deputado estadual Marcos Rotta (PMDB). Posso estar enganado, mas, ao que tudo indica, os dois líderes, Braga e Omar, jogam para a plateia do PT enquanto tentam alinhavar nomes com densidade eleitoral para vencer. Braga não seria tão teimoso quanto Lula que tirou Fernando Haddad da cartola, em São Paulo, e vendeu a todo mundo a ideia de que ele tinha chances de vencer. O ex-ministro da Educação empacou nos 10% das intenções de voto e só um milagre o transformará em prefeito de São Paulo. Não é todo dia que o povo está disposto a seguir “o que o rei mandou”.

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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Trip e TAM: crônica de uma mala abandonada


A operação de Code Share feita pela TAM Linhas Aéreas com a Trip, entre Manaus e Uberlândia, causou-me constrangimentos e seria motivo de irritação extrema se eu, não sei de onde, não tivesse encontrado tanta calma em hora de crise. No dito Code Share, a TAM vende as passagens, mas, quem opera o trecho Manaus-Belo Horizonte é a Trip. Em Confins, você faz o último trecho, entre Belo Horizonte e Uberlândia, pela TAM. Minha passagem foi comprada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anysio Teixeira (Inep) na TAM. Cheguei em Uberlândia por volta das 22h do dia 3 de maio de 2012. Para a minha surpresa, nada da mala (aliás, uma mochila do meu filho), emprestada a muito custo. Um funcionário da TAM, em Uberlândia, revela que não é a primeira vez que a Trip deixa de embarcar as malas dos clientes no voo da TAM. Que eu esperasse um pouco a chegada do voo da Trip que “talvez” a mala viesse. A espera foi em vão. Eu e mais quatro pessoas ficamos sem as malas. Foram mais três pessoas com as malas perdidas. Uma delas foi estudante do Mestrado em Ciências da Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) que, por sorte, fazia o mesmo trajeto. Uma pessoa da família dela forneceu seu endereço a fim de quê, se a mala fosse encontrada, a empresa a entregasse lá e ofereceu-me carona do Aeroporto ao Hotel. Com a mesma roupa da viagem que começara às 14h com a chegada ao Aeroporto Eduardo Gomes, às 14h, sentia-me completamente desconfortável. Pior de tudo, passaria dois dias com a mesma roupa. No dia seguinte, 4 de junho de 2012, procurei o balcão da TAM no Aeroporto, expliquei a minha situação e recebi a autorização para gastar”a fortuna” de  R$ 100,00 com roupas e materiais de higiene pessoal. De acordo com a funcionária, era uma quantia emergencial. Pensava: como contar ao meu filho que a sua mochila tão recomendada tinha desaparecido no primeiro empréstimo? Esperei o dia 4 inteiro sem nenhuma notícia da mala. A manhã do dia cinco foi de ligações constantes para a empresa. Ainda havia uma esperança. No início da tarde do dia 5 desisti: dei a mala como perdida. Eis que, porém, na tarde do dia 5, recebo a alvissareira notícia da senhora que se tinha posto à disposição para receber a minha mala na casa dela que a empresa TAM entregara três malas: uma delas era a minha. E que ela deixaria no hotel por volta das 19h. Feliz da vida, saí para comprar uns queijos e doces. Era a minha forma de comemorar o retorno da tão recomendada e querida mala do meu filho. Hoje volto para Manaus na mesma operação de Code Share às avessas. Estou aqui no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, aflito: será que não vão sumir de novo com a bendita mala?

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terça-feira, 5 de junho de 2012

Fusão Trip e Azul pode gerar perdas ao consumidor


Dia 03 de junho de 2012, domingo, fiz o voo 5303, da Trip, em uma aeronave Embraer 190, direto, entre Manaus e Belo Horizonte. Foram 3h10 de um voo tranquilo, numa aeronave estável, que, de certa forma, enche-nos de orgulho em ser brasileiro. Em saber que temos capacidade para fabricar aviões do porte deste modelo e concorrer com empresas internacionais de igual para igual (penso até que, com vantagens, embora entenda pouco de aviação civil). A viagem só serviu para me confirmar algo que já havia revelado aos meus leitores e leitoras: a Trip é a companhia aérea brasileira com melhor serviço de bordo. E não cobra por isso, como o faz, agora, a Gol em alguns dos seus voos. A TAM linhas aéreas, que tinha um primoroso serviço de bordo em tempos idos, hoje tem serviço similar ao da Gol. Em breve, talvez também comece a cobrar pelos lanches servidos a bordo. Claro, todos sabemos, que embutido no preço das passagens, está o custo dos lanches e de todo o serviço de bordo. O problema é que o mercado de aviação no Brasil, ao invés de se pautar pela concorrência com qualidade de serviços, começa a se tornar um mercado de companhias de baixo custo, como é o caso da Gol e da Azul. Quem começou pequena e tinha como diferencial o serviço primoroso, a TAM, curvou-se. A Trip seguiu os caminhos da TAM e passou a crescer pelo mesmo diferencial da qualidade dos serviços aliada ao preço das passagens. Para o consumidor, o problema será se a empresa for engolida pela Azul e por sua política de baixo custo. Ainda não fiz nenhum voo pela Azul. Creio, porém, a partir das conversas de colegas que já voaram pela empresa, que os serviços, nem de longe, compara-se aos da Trip. O que essa fusão pode gerar? Além de aumento no preço das passagens, queda na qualidade dos serviços, inclusive de bordo. Resultado: perdas irreparáveis para os consumidores. Não é bom esquecer que já tivemos no País um oligopólio de três grandes companhias: Varig, Vasp e Transbrasil. As três afundaram até serem engolidas pelas dívidas e pelas novatas TAM e Gol. Não seria o caso de o Governo incentivar a concorrência entre empresas de aviação regional que prestassem bons serviços de bordo, com o faz a Trip? Quantos aos serviços em terra, a Trip abusa dos seus clientes. Em Uberlândia, por exemplo, faz operações em Code Share com a TAM mas não entrega as bagagens. Pura irresponsabilidade que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deveria punir com extremo rigor.

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segunda-feira, 4 de junho de 2012

TAM abusa dos clientes em operação com a Trip


A TAM Linhas Aéreas opera o voo JJ 3226, do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, em Minas Gerais, para Uberlândia, no interior do Estado, para quem vem de Manaus, em uma operação chamada Code Share, na qual a própria TAM vende passagens, mas quem opera o trecho Manaus-Confins é a Trip Linhas Aéreas, por intermédio do voo 5303. Tudo tranquilo e normal se a Trip tivesse o mínimo de respeito por quem faz esse tipo de operação. Como no site de vendas de passagens da Trip não há a opção Manaus-Uberlândia, coisa que existe no site da TAM, fica a impressão de que a Trip boicota quem compra o trecho completo pela TAM. Pelo menos foi isso o que aconteceu ontem, no voo 5303, que completou o trecho Belo Horizonte-Uberlândia por meio do voo JJ 3226 da TAM. Todos os passageiros que vieram pela TAM tiveram suas bagagens extraviadas. Eu, por exemplo, estou hoje, em Uberlândia, para um trabalho de três dias, apenas com a roupa do corpo. O funcionário de Aeroporto da TAM revelou que todos os dias a Trip não repassa as bagagens, em Confins, e quem faz esse voo passa pelo mesmo problema. Disse que a empresa Trip já foi informada e que a prática é recorrente. Desde Manaus tive a impressão de que algo ocorreria. Perguntei, em Manaus, se não seria melhor eu retirar as bagagens em Confins para fazer o embarque na TAM. O funcionário de Aeroporto de Manaus, da Trip, disse que eu não me preocupasse que a bagagem seria entregue em Uberlândia. Ainda argumentei: “vocês vão repassar a bagagem para a aeronave da TAM?”. “Não se preocupe”, garantiu-me o funcionário. Minha preocupação se justificava. Meu filho emprestou-me a sua mochila Samsonite, como tinha alertado a minha filha, “é Top, heim papai,cuidado”. Fiz isso porque queria transportar tudo na parte interna da aeronave. Fui impedido em Manaus. Moral da história: eu e mais três passageiros do voo de ontem nos encontramos em Uberlândia sem roupas, perfumes, escovas de dentes, sem nada. O funcionário da TAM garantiu-nos que “jogaria os dados no sistema, iniciaria as buscas e receberíamos as malas hoje”. Houvesse responsabilidade dos funcionários das duas empresas, ainda que a bagagem seja entregue hoje, não se precisaria passar por tamanho constrangimento. Será que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) faz alguma coisa nesses casos ou nós, os consumidores, ficaremos a ver navios (ou aeronaves)?

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domingo, 3 de junho de 2012

O melhor Programa de combate ao fumo do mundo


Ouvi, recentemente, em uma das rádios de Manaus, o anúncio do programa de Combate ao Fumo da Prefeitura Municipal de Manaus (PMM). Pela propaganda oficial, trata-se de um dos mais eficientes programas do Brasil, quiçá, do mundo. É que no jingle, após, anunciar o Programa, o locutor anuncia a entrevista com um personagem chamado Marquinhos Negritude. Esse, entre outras coisas, diz que foi a filha que o indicou o Programa e acrescenta: “Em duas ou três palestras, larguei completamente o fumo”. Para quem sabe o quanto é penoso largar tanto o vicio do álcool quando do fumo, ouvir que em três sessões, no máximo, a pessoa conseguiu largar o vício é alentador. Em sendo verdade, a Prefeitura de Manaus deveria usar a mesma técnica para outros tipos de vício. Em pouco tempo, problemas com drogas, álcool e fumo estariam resolvidos. Espera-se que não se trate apenas de propaganda enganosa como tantas outras que já foram postas no Rádio e na TV sobre feitos da Prefeitura e do Governo do Estado.

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sábado, 2 de junho de 2012

Petralhas, tucanalhas e outros canalhas


Com derivados do termo “canalhas”, os internautas brasileiros passaram a usar os termos “Petralhas” para denominar aqueles membros do Partido dos Trabalhadores (PT) cujas ações fogem completamente do manual que a “tchurma do Lulla” defendia e os aproxima cada vez mais do antigo Partido da Frente Liberal (PFL), hoje Democratas (DEM). Receberam o troco dos que se sentiram ofendidos e ganharam a pecha de Tucanalhas. Esses seriam os membros do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) sócios permanentes dos Democratas. Para além do sufixo “alha”, o que une o ideal dessa turma de irmãos siameses (petralhas e tucanalhas) é a voracidade com que limpam os cofres públicos. Ou por meio de uma Cachoeira de contravenções ou de pagamentos mensais a senadores, deputados e até mesmo vereadores no episódio mais conhecido como “mensalão”, que agora também ganhou uma versão na Internet: “Mensallula”. Assim, Lula ganhou mais um “l” para não diferenciá-lo muito de Collor. Tenho a lamentar que Lula, em quem votei em todas as eleições que participou (menos na primeira, no primeiro turno, quando votei em Mário Covas) tenha se transformado em um político do quilate de Collor, a ponto de merecer o outro “l” que a elle começaram a atribuir.

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sexta-feira, 1 de junho de 2012

A sedução do dinheiro fácil


Fico a observar o quanto é preciso se ter autocontrole para resistir às investidas dos bancos e dos seus gerentes. Com as operações on-line, vive uma enxurrada de tentativas de sedução a cada vez que se entra no site dos bancos, privados ou não. Até no Banco do Brasil, banco cujo maior acionista é o Governo Federal, a lógica é a mesma. Se você entra no site do banco, depara-se com mensagens “incentivadoras” do endividamento. Quanto mais se põe a corda no pescoço, mais se soma pontos no ranking interno para conseguir novos financiamento. Clara é, no entanto, a necessidade de se pagar em dia. Caso não, a pontuação começa a baixar. As mensagens são as mais variadas e “atacam” em todas as frentes, bem como no final dos extratos. Você muda os olhos e lá está, após os dizeres “crédito pessoal todo seu”, a quantia disponibilizada. Em dois ou três cliques você simula o empréstimo e, com mais dois ou três, fecha o negócio. Em segundos, a grana está creditada na sua conta-corrente, que se transforma literalmente em “corrente” quando as prestações começam a ser debitadas, normalmente 45 dias após a assinatura do contrato. O que parecia inicialmente um bom negócio, torna-se uma prisão de até 60 meses, ou sejam, cinco anos. Os gerentes, por seu turno, são treinados para “orientar” seus clientes. Normalmente o fazem para nos incentivar a trocar as dívidas de outros bancos pelas dívidas do próprio banco. E assim segue a vida, como seguem as dívidas, cada vez mais a longuíssimo prazo. Tempo pelo qual você fica completamente vinculado à instituição. Tudo o que eles mais querem.

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