quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Uma aventura no meio do rio


Hoje, ao sair da cidade de Itacoatiara rumo a Parintins, vivi uma das aventuras mais curiosas. Talvez curiosa, por ser aventura para mim, porém, faz parte da rotina da cidade. Acontece que o Ajato que parte de Manaus rumo a Parintins não para no Porto de Itacoatiara. A explicação oficial é que o Porto daquela cidade está interditado há mais de um ano. Há, então, uma operação casada entre a "empresa" Amarildo em ação e o barcos que passam na frente da cidade. Quando se avista o Ajato, neste caso o Aliança, uma "voadeira" pega os passageiros no "Cais do Amarildo" e começa uma operação que dá o nome à empresa "Amarildo em ação". Mais parece uma operação de guerra ou alguma daquelas abordagens nada agradáveis de barcos no meio do rio. A voadeira encosta no casco do barco. Em minutos, enquanto dois ajudantes repassam a bagagem para dentro do AJato, todos estão dentro do Ajato e a viagem prossegue. Como se trata de uma "Operação" no meio do rio, fica-se com aquela sensação de que só no Amazonas ocorrer aquilo. Não é fácil se livrar do salva-vidas, equilibrar-se e pular para dentro do Ajato. É uma bela aventura para quem está acostumado ao dia-a-dia da cidade e tem de se deparar com essa rotina o homem amazônico.

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A marca da Prefeitura de Manaus


Não entendo até hoje o porquê de, a cada administração nova, a Prefeitura Municipal de Manaus ter de mudar sua "marca". Polêmicas à parte relacionadas ou não ao plágio grosseiro da atual marca, o que se deve discutir à exaustão é essa troca constante, como se a Prefeitura de Manaus fosse uma mera empresa que, a cada administração, precisasse de um novo "brasão". Por falar em brasão, o ex-prefeito Serafim Correia (PSB), nos últimos anos, foi o único que não criou nenhuma espécie de "marca de fantasia" para a Prefeitura. Modernizar o atual símbolo talvez seja uma necessidade, trocá-lo, porém, a cada quatro anos parece repetir a própria prática dos políticos que, ao chegarem ao poder, destroem tudo o que foi construído pelo administrador anterior. Enquanto esse tipo de prática for recorrente, as mudanças de marca serão encaradas como naturais. É preciso, acima de tudo, mudar a prática dos políticos para que se mude a prática institucional. Em não acontecendo, o processo inteiro de comunicação ficará atrelado ao dirigente e não à Instituição.

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Complexo viário passa a funcionar


Enfim, após longo período, o Complexo Viário Gilberto Mestrinho passa a funcionar efetivamente. Desde a inauguração, com o gargalho em frente à Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a obra não cumpria a sua principal finalidade: dar fluência ao trânsito no local e nas proximidades. E não foi por falta de aviso. Aqui mesmo neste espaço, bem como no Blog Ufam para o futuro, chamei a atenção várias vezes para o problema, enquanto o Complexo era construído. Parecia evidente, mesmo sem nenhum tipo de estudo, que, ao ser inaugurado, o Complexo "jogaria" veículos em uma velocidade maior do que o normal para a frente da Ufam. Com isso, a entrada provocaria engarrafamentos monumentais. Não seu outra! Agora, com a direita livre na Ufam e duas pistas para se manobrar à esquerda, o problema da retenção em demasia de veículos parece ter sido solucionado. Ao que tudo indica, porém, não se trata de uma solução definitiva. Talvez resolva temporariamente o problema. No entanto, a Prefeitura precisa solucionar, urgentemente, outro gargalo: o da miniestação de ônibus em frente à Feira do Japiim. Enquanto o problema persistir haverá sempre retenção naquela área.

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Uma história com cheiro de farsa


Não me cheira nada bem essa história de que um adolescente de 17 anos fora "protegido" pela torcida organizada Gaviões da Fiel e, agora, se nos apresente como o autor do "disparo" de sinalizador que matou o menor Kevin Espada, em um jogo do Corinthians, na Bolívia. Ouvi parte da entrevista dada pelo adolescente a uma emissora de televisão brasileira, domingo, em cadeia nacional. É estranho demais que o jovem tenha saído da Bolívia e, só agora, se apresente para se declarar culpado. Segundo ele, teria confessado o ocorrido na Bolívia, no próprio estádio, mas, membros da torcida Gaviões da Fiel não deixaram que ele se entregasse, pois "eram os responsáveis por ele". Tranquilo demais, o adolescente dizia não querer que 12 pessoas (os que estão presos na Bolívia) pagassem inocentemente por algo que não haviam feito. A mim me parece uma farsa, armada com o intuito de salvar a pele de todo mundo, inclusive do tal adolescente, pois, pelas leis brasileiras, ele é inimputável. Ao fim de tudo, o que se quer, mais uma vez, é que a impunidade seja a única vitoriosa no episódio. Lamentável!

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domingo, 24 de fevereiro de 2013

O enorme talento de Karine Aguiar


Quando vi o anúncio de que a cantora amazonense Karine Aguiar faria o show de aniversário em um dos bares de Manaus, fui um dos primeiros a comprar a mesa. Três foram os motivos básicos: Karine é filha de dois colegas de trabalho da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), por quem tenho grande apreço; Karine é, praticamente, filha artística da Ufam, pois cantava na Orquestra da Ufam e, o maior motivo, o "enorme talento de Karine Aguiar". Lamento que mais amazonenses não tenham ido ao show, embora a casa estivesse praticamente lotada. Karine merece mais! Poucas pessoas possuem o talento vocal que ela tem. No Brasil, poucas cantoras conseguem dar ao Jazz as nuances originais quanto a nossa Karine Aguiar. A consagrada música de Aldísio Filgueiras e Zeca Torres (Porto de Lenha) é um exemplo dessa capacidade de "dar um nó" na música e transformá-la em algo único. Foi emocionante ver, ali, na mesa ao lado, Reis e Socorro a "babar" diante da cria. Com o CD "Arraial do mundo", Karine Aguiar demonstra que a música é universal. Que o talento não se prende ao local do nascimento. Voa Karine! Vai e faz em cada canto do mundo o teu arraial particular.

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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Buracos nas ruas e constrangimento


Não sou daqueles condutores de veículos que quando vê alguém em uma parada de ônibus ou aglomeração, por exemplo, no início de uma chuva, ou quando avista poças de água, acelera com um único intento: dar um banho de água suja (ou até lama) em quem estiver por perto. Ontem, porém, passei por uma situação dessas involuntariamente. Encostava o carro mansamente próximo a uma calçada cheia de pessoas, sentadas em alguns bancos, a conversarem. Tudo teria sido tranquilo se a poça de água suja não escondesse um buraco gigante, próximo ao meio-fio. A roda direita do carro desabou no buraco jogando água para os lados e respingando nas pessoas. Morri de vergonha. Até pensei em sair do carro e pedir desculpas pelo ocorrido. Meu instinto de sobrevivência, no entanto, falou mais alto. Pela cara que as pessoas fizeram, eu não seria desculpado de jeito nenhum. Ao final de tudo, os buracos das ruas, embora não tenham causado nenhum tipo de prejuízo material, deixaram em uma situação das mais constrangedoras. Chego a imaginar o que não passou a minha mãe na mente daquelas pessoas. Lastimável!

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O preço dos alimentos nas feiras de Manaus


Os gêneros alimentícios da chamada categoria hortifrutigranjeiros estão literalmente, nas feiras de Manaus, "pela hora da morte". As verduras e frutas, então, passaram dos limites. Quando se tem sorte, compra-se o quilo do tomate, por exemplo, na casa dos R$ 6,00. Em alguns lugares, o preço deste fruto varia entre R$ 8,00 e R$ 10,00. O mesmo acontece com a banana que, quando se encontra, é caríssima e de péssima qualidade. De acordo com os feirantes, trata-se do período da entressafra. Ao que parece, no entanto, trata-se de uma espécie de "rearrumação" dos preços em um patamar muito acima do que estavam os preços anteriormente. Talvez, como reflexo da elevação do preços em geral, dos serviços aos impostos. Esses são mais alguns exemplos do que denominei de "A invisível inflação que corrói orçamentos". Para quem vai à feira semanalmente como eu, fica-se com a nítida impressão de que houve um aumento médio de 50% nos preços, ou seja, uma perda, na mesma proporção, no poder de compra das pessoas. Pela primeira vez, ao longo de uma década, talvez a medida mais correta seja prudência, poupança e cortes dos supérfluos no orçamento doméstico.

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Mudanças no trânsito em frente à Ufam


Hoje começaram os testes para a nova forma de se entrar na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). E é preciso se estar atento para não cometer equívocos e ser obrigado a ir até o retorno em frente a um atacadista da cidade. Por desatenção, e por dar pouco valor às placas que já estão fixadas, fui um dos tantos condutores de veículos que, "ao dar por si" já não tinha mais condições de fazer a manobra e entrar na Ufam. Acontece que, agora, para se entrar na Ufam é preciso permanecer na pista à esquerda. Antes, era exatamente ao contrário: o condutor deveria manter-se à direita. Com a mudança, só se entra na Ufam pela pista da esquerda. Quem se mantém à direita, segue para o Japiim e para o Distrito Industrial. O que se ganha com a mudança: a não retenção de quem não vai entrar na Ufam, fato que ocorria anteriormente. O fluxo fica muito melhor para quem segue e flui, com mais velocidade, também para quem for entrar, dependendo do tempo do semáforo que regula o trânsito de quem entra. Um inconveniente: quem, agora, sai da Ufam, não poderá mais manobrar à esquerda para pegar a pista que leva ao Japiim. Terá de fazer o retorno no Complexo Viário Gilberto Mestrinho. Se o problema de entrar no campus for resolvido, os ganhos serão maiores.

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

As ressignificações no capitalismo moderno


Hoje, cedo, tive de ir à farmácia comprar um medicamento para os meus filhos. Depois de longos anos, resolvi olhar o que vinha dentro daquela cestinha, entregue no balcão, para acompanhar as compras e servir de indicação ao caixa para marcar quem é o responsável pela venda. Lá estava "consultora" Fulana de tal. Em tempos idos, a pessoa que atendia no balcão era chamada de balconista e ponto final, assim como, empregado era empregado. Com a "humanização" do capitalismo (coisa em que acredito muito pouco), os termos passaram a ter significados mais amenos. Empregado virou colaborador e, logicamente, a balconista foi transformada em consultora. Até as corretoras de imóveis, agora, são consultoras. Lembro-me de um desses casos lapidares. À época, eu morava em São Paulo. Tinha chegado recentemente à capital paulista para cursar Mestrado na Universidade de São Paulo (USP). Um dos bancos, no qual abri minha conta corrente, oferecia tantas facilidades, que mandou uma "gerente de captação" ao meu apartamento para pegar o dinheiro do depósito inicial. Longe de ser um exemplo de finesse à época (hoje eu não faria isso) perguntei para a moça:"Diga-me uma coisa, qual é a mesmo a sua função no banco?". E ela: "Gerente de captação". Como antes eu perdia o amigo mas não perdia a piada, completei:"Antigamente o nome dessa função era outro". Ainda bem que me contive e não disse que aquela era uma função típica de boy.

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O mau exemplo dos pais no trânsito


Por mais que as escolas tentem organizar a entrada e saída de estudantes, há um componente que independe delas: o péssimo exemplo dado pelos pais. Não é de hoje, e já tenho comentado sobre isso várias vezes, que os pais, pelo menos no trânsito, não são nenhuma referência para seus filhos. Ainda mais se estiverem atrasados para deixas esses filhos na escola. O que se vê, e vi isso hoje, são verdadeiros Alonsos pela ruas de Manaus a testar ultrapassagens arriscadas, freadas, curvas e todos os demais ingrediente de uma corrida de Fórmula 1. Nem sempre, porém, com a mesma habilidade do espanhol Fernando Alonso. Terminam por colocar em risco a vida dele (o motorista), dos filhos que o acompanham e dos demais condutores de veículos. Ao chegarem à escola, certamente por estarem atrasados, furam as filas, estacionam em filas duplas, enfim, são o pior de exemplo que os filhos poderiam ter. Como em Educação o exemplo é essencial, esses filhos, no futuro, correm o risco de ser motoristas tão irresponsáveis quanto os pais.

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O desafio de controlar a inflação


O Governo brasileiro encontra-se quase em uma sinuca-de-bico: não sabe o que fazer para controlar a inflação. E olha que nem é aquela inflação à qual me referi, neste mesmo espaço, no dia 16 de fevereiro de 2013, na postagem "A invisível inflação que corrói orçamentos". O Governo não sabe o que fazer é com a inflação oficial. Não sabe se sobe os juros, se desvaloriza o real ou se "fica tudo como está para ver no que vai dar". O certo é que os bancos privados já começam a subir os juros diretos aos seus clientes. Não acreditam que o governo manterá a taxa oficial no patamar em que está, justamente por conta da inflação ascendente. Quanto a nós, os reles mortais, clientes dos bancos e compradores, normalmente a prazo, teremos de refazer as contas e começar a segurar os gastos. É a medida mais prudente em tempos de incertezas. Enquanto o Governo não divulgar claramente quais mecanismos de combate à inflação irá usar, o melhor a fazer é suspender as compras a longo prazo e esperar as novas mexidas do Governo no xadrez da inflação.

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Quando o trabalho dignifica


Hoje, depois de um longo inverno sem visitas, fui à missa, na Igreja de Nazaré, acompanhado da minha filha. À saída, buzinei e fiz questão de pagar o guardador de carros. Minha filha comentou: "Pelo menos ele não foi para as drogas. Ainda bem que ele não foi para as drogas". Fiquei impressionado com a consciência da minha filha. Não só a consciência social, mas a consciência política de não aturar as drogas como comportamento natural. Tanto o mercado das drogas quanto o dos guardadores de carros existem, de certa forma, e funcionam de acordo com o modelo capitalista. Só que um dignifica (mas nem tanto) e outro condena. Viver no mercado das drogas é ser condenado antecipadamente. Acontece que o capitalismo é baseado em estereótipos. E é isso o que revela o depoimento da minha filha: uma visão estereotipada de que o trabalho dignifica. Em certa medida, não discordo. Não se pode, porém, associar pobreza imediatamente às drogas. Nem achar que só dignifica, no caso do guardador de carros, por oposição ao trabalho com as drogas. Conversei com a minha filha sobre isso e resolvi partilhar. Para refletirmos juntos sobre o assunto.

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sábado, 16 de fevereiro de 2013

A invisível inflação que corrói orçamentos


A crença popular de que Manaus é uma das cidades mais caras do Brasil pode ser ainda muito pior do que imagina a própria crença. É fato que na medição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Manaus não entra. Logo, não se tem parâmetro oficial para se falar em inflação na cidade. Apela-se para o chute a partir de mudanças de preço, como os da gasolina, por exemplo. Puro chute! Nada mais. O que vale é a inflação do dia-a-dia, invisível, mas que se nos apresenta a corroer os orçamentos. Se não, vejamos! Até dezembro, os serviços de uma manicure eram R$ 20,00. A partir de janeiro, ela sobe o preço para R$ 25,00. Em números absolutos, "subiu apenas R$ 5,00" você pode imaginar. Em números percentuais, porém, houve uma majoração de 25% no preço do serviço de manicure. Aí você vai ao barbeiro que cobrava R$ 10,00 e passou o preço do corte para R$ 15,00. De novo, "subiu apenas R$ 5,00". Percentualmente, porém, o aumento foi de 50%. Essa é a inflação real. A inflação invisível que transforma nosso dinheiro em pó e não é medida pelos índices oficiais. É a inflação que não aparece nas negociações salariais. Nem os meios de comunicação tradicionais tocam no assunto. É essa inflação, porém, que mostra claramente, como os índices divulgados pelo Governo são completamente mascarados.

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Vendaval desaba sobre Manaus


Mais uma vez o condutor de veículos de Manaus foi obrigado a enfrentar o caos no trânsito por conta de um novo temporal. Em algumas ruas da cidade, a água era tanta que quase passava por cima dos carros menores. Cada vez que um vendaval desses desaba sobre Manaus os semáforos deixam de funcionar e os agentes de trânsito não conseguem trabalhar. Com isso, os motoristas ficam " ao Deus dará" horas e horas. O que não se consegue entender é, com todo o avanço da Ciência, não se conseguir prever precisamente a força dos temporais. É preciso que os Institutos de Pesquisas e Universidades começam a estudar as mudanças climáticas bruscas a fim de não apenas os motoristas, mas, a população inteira de Manaus, principalmente as pessoas menos favorecidas, não sejam obrigadas a enfrentar tantos problemas quanto são obrigados a enfrentar quando a chuvas chegam ao nível de hoje. Talvez seja necessário se criar uma linha de financiamento na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). O que não se pode admitir é que o problema seja encarado como mero "fenômeno da natureza".

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Fatores que provocaram a queda de Bento XVI


Finalmente há indícios dos verdadeiros motivos que levaram o Papa Bento XVI renunciar. Em se Twitter, Frei Betto (@freibetto), hoje, foi enfático:"Fatores que levaram B 16 à renúncia: casos pedofilia, corrupção vaticana, traição mordomo, vazamento docs secretos, briga interna de poder". Lembro que, imediatamente ao anúncio da "renúncia pré-datada", tuitei:"Denúncias de violência sexual contra Crianças e Adolescentes derrubam o Papa Bento XVI". Agora, Frei Betto, inclusive, um dos maiores desafetos de Bento XVI por ser um dos propagadores da Teologia da Libertação, combatida pelo Cardeal Hatinzger antes mesmo de ser o Papa, anuncia publicamente que "casos de pedofilia" derrubaram Bento XVI. Ao assumir, Bento XVI foi obrigado a conviver que esse tipo de insinuação. Talvez pelos demais fatores apontados por Frei Betto, em conjunção com as acusações de pedofilia, o Papa "tenha se cansado" a ponto de pedir para sair. O que causa espanto é um Papa ter resistido tanto tempo, uma vez que as denúncias de pedofilia ronda a Santíssima Figura desde a posse. A se levar em conta que Frei Betto está correto, o novo Pontífice terá enormes dificuldades de controlar a máquina corrupta que se instalou no Vaticano.

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Dossiês que derrubam pessoas públicas


Há rumores de que o Papa Bento XVI fora vítima de uma chantagem. Depois da queda dele, muitas serão as versões. A que menos se acredita, no entanto, é a oficial. Do episódio fica mais uma daquelas motivações para refletirmos sobre a prática recorrente, que parece ser mundial, de se usarem dossiês para derrubar pessoas públicas dos cargos que ocupam. Será que a humanidade ainda não compreendeu que a vida privada não pode ser misturada com a vida pública? E, por outro lado, será que as pessoas públicas ainda não perceberam que máculas da vida privada, dependendo do ocorrido, podem influenciar decisivamente na vida pública? A equação nem sempre fecha seus elementos. Quem decide ser uma pessoa pública faz a opção de não ter "vida privada", privacidade. Antecipadamente, sabe que a sua vida particular será devassada. Por isso os dossiês, desde que o mundo é mundo, terminam por derrubar pessoas públicas. Particularmente considero uma covardia sem tamanho misturar fatos da vida privada com fatos da vida pública. Não é a regra. E, pelo jeito, nem o Papa escapa desse tipo de sujeira.

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Os pesos e medidas usados pela esquerda


Fico impressionado com a cara-de-pau de alguns integrantes da dita "esquerda brasileira". Ontem, por exemplo, li, em uma das redes digitais, comentários, replicados aos borbotões, a respeito de "mais uma escola de samba patrocinada pelo P$DB do Pará". Não tenho procuração do PSDB para defendê-lo como partido, nem votei nos tucanos nas quatro últimas eleições presidenciais. Inclusive, sempre avaliei que PT e PSDB são irmãos siameses no mesmo sistema capitalista que defendem. Não posso, porém, deixar de concluir que a antiga "esquerda barulhenta" se transformou em "esquerda hilariante" pelas gargalhas que costuma provocar ao provar do mesmo veneno que destilam. Essa turma que hoje critica o Governo do Pará, por ser do PSDB, por patrocinar escolas de samba do Carnaval do Rio de Janeiro, tempos atrás, não disse uma vírgula quando o Governo do Amazonas (então do PMDB) patrocinou escolas. Também soltou fogos de artifício quando Hugo Chavez derramou dinheiro do petróleo venezuelano em uma das escolas do Rio de Janeiro, que, aliás, venceu o Carnaval daquele ano. Sempre votei na esquerda. Certamente ainda votarei. Mas, tenho tudo contra esse modelo hipócrita dos pesos e medidas que usa para criticar os adversários.

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A queda do Papa Bento XVI


O pedido de saída do Papa Bento XVI, anunciado hoje pela manhã, está cercado de mistério. Para os católicos mais fervorosos, a versão oficial de que o Papa encontra-se "cansado" é a mais aceita. Acontece que, desde a época que assumiu, Bento XVI foi obrigado a enfrentar várias denúncias gravíssimas. Enfrentou todas elas com a mão-de-ferro que o caracterizou como o famoso Cardeal Joseph Ratzinger, o mais duro dos Decanos do Colégio Cardinalício e o primeiro a ser eleito Papa desde Paulo IV em 1555. Desta vez, porém, não resistiu às pressões. Como não poderia deixar de ser, Joseph Ratzinger não negou a sua história e foi um dos mais reacionários papas da história moderna. O que se espera, agora, é que a Igreja Católica, após a escolha do novo Papa, tome um rumo menos conservador e reconheça os avanços dos direitos individuais e coletivos e, definitivamente, deixe de lado as perseguições às visões mais avançadas, tais como as da Teologia da Libertação. Que o ranço conservador seja extirpado para que o catolicismo avance!

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domingo, 10 de fevereiro de 2013

O que será de nós na Copa do Mundo?


Quem mora das imediações do "Paneirão", todas as vezes que ocorre um grande vento no Sambódromo, como, por exemplo, o desfile das Escolas de Samba, deve ficar sobressaltado com uma pergunta:"O que será de nós jogos da Copa do Mundo?" Ontem, por conta da necessidade de levar uns amigos ao Aeroporto, a partir do bairro da Compensa, foi obrigado a enfrentar o que, certamente, as pessoas enfrentarão. A primeira opção que tinha para chegar ao Aeroporto era a Estrada do Turismo, cujo trânsito estava prejudicado pelo desfile do Galo Manaus. Pensei, então, em usar a Avenida Pedro Teixeira. Também não seria possível em função do desfile das Escolas de Samba. Terminei por atravessar o bairro de Lírio do Vale, "cair" na Avenida Desembargador João Machado, pegar a Raimundo Parente para ter acesso à Avenida Torquato Tapajós. Fiz a mesma pergunta sobre a Copa do Mundo. O tal "programa de mobilidade urbana" previsto para os jogos, não tenho dúvidas, não é para Inglês ver. É para que mora em Manaus sofrer, isso sim. Teremos sérios problemas e o melhor a fazer, desde já, são exercícios constante de paciência no trânsito.

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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Um carro fantasmagórico na Avenida


Ontem, por uma daquelas obras do destino, todas as decisões que tomei no trânsito foram péssimas. E sempre quando estava com meus filhos no carro. Foram horas e horas de engarrafamento enfrentadas bravamente. Algumas a se lamentar, principalmente quando os peguei na escola e nos atrasamos para o almoço: quase morremos de fome, os três, dentro do veículo num pequeno trecho entre o Eldorado, a Darcy Vargas e a Avenida Ephigênio Sales. À noite, porém, após jantarmos juntos, "caímos" na Avenida Pedro Teixeira, ao lado do "Paneirão", logo, em frente ao Sambódromo. Expressei-me:"Ihhhh! Tem algo aqui no Sambódromo. Filho, é para coroar o dia: nos ferramos de novo!" Antes de cruzarmos o sambódromo minha filha diz:"Olha, é um carro alegórico das escolas de samba de Manaus". Pensei:"Isso não é carro alegórico coisa nenhuma. Mais parece um carro fantasmagórico!". Para não decepcionar a minha filha, que nunca tinha visto um carro alegórico ao vivo, falei:"Que carro feio, heim!". Depois do episódio e de, milagrosamente, ter cruzado em frente ao Sambódromo em minutos, descobri que se tratava do desfile das Escolas de Samba do Grupo C de Manaus. O "evento" é financiado com dinheiro público e, pelo menos ontem, foi um fracasso de público. A metáfora que criei e não expressei na hora talvez sintetize bem: um carro altamente fantasmagórico.

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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A nova utilidade para os viadutos de Manaus


O temporal que desabou na tarde de ontem me fez ver um uso adicional para os viadutos da cidade: proteger, ainda que de forma não tão efetiva, pedestres e condutores de motocicletas da chuva. Por outro lado, a função original desses monstros de concreto, que é dar fluência ao trânsito, se já é prejudicada nos dias tradicionais, fica quase que inviável nos temporais. Aliás, não apenas nos viadutos, mas, no trânsito inteiro, quando de uma chuva torrencial, a fluência é quase zero. Ao que parece, quando o tempo começa a "fechar" todas as pessoas que estão fora de casa resolvem pegar seus veículos e voltar para a residência "voando". Como os temporais não provocam apenas verdadeiras quedas de água, mas também, de postes, árvores e da energia elétrica, o caos se instala em função de os semáforos deixarem de funcionar e os agentes de trânsito, evidentemente, também não poderem entra em ação, uma vez que precisam se proteger do aguaceiro. Ontem foi assim, novamente. E, pelo jeito, a história se repetirá a cada temporal.

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Um automóvel de vantagem


Hoje, pela manhã, demorei mais de uma hora em um engarrafamento provocado por um acidente em frente ao Condomínio Ephigênio Sales. A fila de automóveis era tão longa que muitos condutores faziam manobras irregulares e arriscadas, embora lentas, para "ganhar um automóvel de vantagem". Não digo que eu também não fiquei impaciente com a demora. Quem já dirigiu em São Paulo, porém, não tem mais o direito de se impacientar no trânsito. Manaus caminha na mesma direção. O que não parece ter nenhuma lógica é a pessoas subir a passagem de pedestres, arriscar-se em manobras irregulares para levar vantagem, ou seja, furar a fila na qual, calmamente (ou impacientemente) o outro motorista espera. Além de falta de respeito ao outro, trata-se de exemplo pouco louvável para as crianças que acompanhavam alguns dos condutores. É bem possível que a pressa fosse em função do atraso para a entrada na escola. No entanto, o trânsito inteiro estava completamente parado. Não havia nenhum necessidade de se fazer tais manobras. A prática é tão recorrente que ao chegar ao local do acidente, quando só uma das mãos da pista estava liberada, mesmo com a presença de um "marronzinho" a controlar o trânsito, ainda havia motoristas que mudavam de pista, inclusive, sem autorização do agente.

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O poder público e o ajustamento de conduta


Por conta do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público e a Prefeitura Municipal de Manaus (PMM), vários "testes" serão feitos até que o Balneário de Ponta Negra seja novamente liberado para uso do público em geral. Sinal de que o Ministério Público, em nome do bem-comum, tenta minimizar os prejuízos. Sempre que se estabelece um PAC entre qualquer ente Público e o Ministério, fico, porém, a me perguntar: oras, se é um ajustamento de conduta, significa que a conduta anterior era "desajustada"? Ou será que não se tratava de uma conduta recomendada? Aí vem a contradição mais assustadora: o poder público não deveria ser o primeiro a dar exemplo, a ter uma conduta irretocável para cobrar comportamento (e conduta) do cidadão? Ter de assinar um TAC significa, no meu entendimento, que a conduta anterior, se não criminosa, reprovável. E me vem uma conclusão, talvez, óbvia. Ao propor um TAC, o próprio Ministério Público admite, publicamente, não ter fiscalizado corretamente ao longo da obra. Rigorosamente, a se confirmarem todos os problemas, o Balneário de Ponta Negra não deveria ter sido nem autorizado a funcionar. Um TAC, ao meu ver, é a própria confissão pública de que nem Ministério Público nem o ente público envolvido na assinatura cumpriram os deveres básicos. E isso é muito grave. O ideal é que não se chegue ao limite de um TAC, ou seja, que todos cumpram rigorosamente a parte que lhes cabe do latifúndio chamado sociedade.

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A política de resultados das centrais sindicais


Ainda são nítidas da minha cabeça as críticas vorazes feitas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra a Força Sindical e a Central Geral dos Trabalhadores (CGT) na época do Governo Fernando Henrique Cardoso. Antes as duas representavam o adesismo, o peleguismo e entreguismo do País, com as privatizações. A CUT representava tudo o que havia de mais avançado e progressista no sindicalismo brasileiro. Enfrentava ferozmente o Governo em defesa da "luta dos trabalhadores". E não é que a coisa mudou, como tudo muda na vida? Hoje, enquanto CGT e Força Sindical, principalmente a primeira, peitam o Governo Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), a CUT, ligada ao PT, por razões óbvias, fica quietinha como se fosse um cordeirinho de estimação. A esse tipo de comportamento, à época, os próprios petistas e cutistas denominaram de "política de resultados". Como os resultados são outros e a privatização também recebeu outro nome, os resultados também parecem ser outros. A política de resultados das centrais sindicais, porém, segue firme. Mudam apenas os lados.

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Dia de sair mais cedo de casa


Manaus, que já vive dias de "cidade grande" faz tempo, hoje terá de vivê-lo mais ainda. Com o retorno às aulas em grande parte das escolas da rede particular, mais veículos passaram a circular. Mais veículos na rua significa mais espera. Menos paciência de alguns e a necessidade de muita paciência e calma por parte de nós todos, os condutores de veículos. Porque, mais que veículos, conduzimos gente: nossos filhos, parentes, amigos, pessoas que gostamos. Só há uma receita infalível para evitar os aborrecimentos do trânsito em qualquer cidade: sair mais cedo de casa. É salutar, inclusive, para os filhos, que terão mais tempo, antes de entrar na sala de aula, de conversar com os amigos de turma, conhecer os novos colegas. Há que se ter cuidado em dobro não apenas pelo maior número de carros nas ruas, mas, com os buracos. Em tempos de chuvas intermitentes, eles (os buracos) multiplicam-se. Muitos são traiçoeiros e podem provocar acidentes, quando não, a destruição da suspensão e dos aros do veículo. Sair mais cedo para "rodar" com mais calma pode evitar inúmeros aborrecimentos.

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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Fiscalização não é cruzada moralista


Entendo perfeitamente que, em muitas cidades brasileiras, inclusive Manaus, tenha havido uma corrida para fiscalizar casas noturnas e bares. No entanto, essa "sanha" não pode se transformar em uma cruzada moralista. E não deveria se resumir Às casas noturnas e bares. Cinemas, por exemplo, também devem ser fiscalizados. São locais de muita aglomeração e que precisam de rapidez na saída das pessoas. Será que esses estabelecimentos, em Manaus, possuem todas as especificações de acordo com a Legislação vigente? Quando o poder público se antecipa e faz cumprir a lei, tragédias são evitadas. No entanto, não se pode descambar para questões moralistas ou exagerar nas "cobranças"  a ponto de inviabilizar o funcionamento desses locais. Seus proprietários nunca devem esquecer, porém, que lidam com vidas humanas e por elas são responsáveis. Ao decidirem por explorar esse ramo de negócio, certamente, sabem que itens de segurança são obrigatórios e, desrespeitá-los, é criar predisposição para as tragédias.

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sábado, 2 de fevereiro de 2013

O simbolismo da eleição de Renan Calheiros


A eleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) e a insana reação de alguns tuiteiros (muito provavelmente a serviço do Partido dos Trabalhadores) contra o agora presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, só pode significar algo: o Brasil optou por assumir que a esculhambação generalizada e a falta de vergonha são os símbolos deste País. Para completar, o processo contra Calheiros será arquivado no Congresso. O desfecho para essa "pouca-vergonha" absoluta é a Presidente da República, Dilma Rousseff (PT) enviar mensagem de congratulações ao presidente eleito do Senado. Será que não temos mais um pingo de ética? Será que vamos aceitar a pouca-vergonha como regra no País? Por muito menos que isso, Fernando Collor de Mello foi arrancado da Presidência por força da pressão pública. E agora? Vamos deixar que Calheiros assuma essa Presidência do Senado e fica a flanar em Brasília como se nada tivesse ocorrido? Não é possível que estejamos anestesiados pelo vírus da corrupção e passemos a encarar a corrupção como parte dos símbolos nacionais. Temos de reagir!

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O escárnio da eleição de Renan Calheiros


Quando digo que o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o Partido dos Trabalhadores (PT) são irmãos siameses, tucanos do bico-de-ouro e trabalhadores do colarinho branco ficam arrepiados de ódio. Alguns, dois times, param imediatamente de me seguir nas Mídias Digitais. A eleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) para a presidência do Senado Federal, fato que o tornou o terceiro homem na linha de sucessão da Presidência da República, é um dos maiores escárnios da história política deste País. Revela, também, que PT e PSDB, quando é do interesse dos dois, sabe-se Deus o porquê (dizem as más línguas que Calheiros atua similarmente a um político de Manaus:possui dossiês contra todos os colegas e os mantém reféns), atuam até como comparsas (como agora). Até o PSDB funcionou como se fosse um partido da dita "base aliada". Calheiros dá a volta por cima depois de ter sido escorraçado em função de denúncias de corrupção e malversação do dinheiro público. As denúncias estão aí, vivinhas. Os homens (e mulheres) de bem, no entanto, pelo jeito, terão de enfiar a cabeça na terra feito avestruzes.

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