sábado, 31 de agosto de 2013

As armadilhas do verbo ouvir

O verbo ouvir é daqueles que aprontam armadilhas para locutores de rádio. Por mais que siga a cartilha de Marcos Bagno contra o "Preconceito linguístico", não consigo ficar impávido quando ouço o locutor de uma rádio de Manaus dizer "ouve aí". Talvez porque é uma dessas rádios Pops que, certamente, jamais tocou "O mundo é um moinho", de Cartola, cujos versos altamente sofisticados invocam:"Ouça-me bem, amor/Preste atenção, o mundo é um moinho...". Ao ouvir o locutor da rádio que é apenas repetida aqui em Manaus, sempre lembro-me de um locutor de rádio da minha cidade Natal, Sena Madureira. Enquanto fazia uma entrevista comigo, tocou o telefone. Ela atendeu e repetidas vezes dizia:"Fale mais alto para ver se eu ouvo direito". É de morrer de rir para não se chorar!


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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

As travessuras de Dias Toffoli

Deixar que a própria pessoa se declare impedida ou não no julgamento de processos em quaisquer dos níveis a mim me parece extremamente perigoso. Sem nenhum tipo de juízo de valor, mas já valorando, é incrivelmente suspeita a atitude do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em obter um empréstimo milionário de um banco e relatar ações deste banco que tramitam na corte onde ele trabalha. Sempre que há alguma decisão deste tipo a ser tomada, lembro-se da máxima da mulher de César, que não deveria ser apenas honesta, mas, parecer honesta. A mim me parece que cabe o mesmo raciocínio para ministros do STF. Não devem ser só honestos, mas, parecerem honestos. E quem lê o material publicado nos jornais e que circula na Internet é levado a crer que Dias Toffoli, no mínimo, praticou alguma travessura. Aliás, parece ser características dele nunca se considerar impedido.


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A violência por nós incentivada

Talvez, até mesmo se nos darmos conta, somos parte e incentivamos a violência que tanto combatemos. Ou, pelo menos, imaginamos combater. Já paramos para refletir, por exemplo, o quanto somos violentos no processo de formação dos nossos filhos? Somos capazes de respeitar o direito de escolha deles? Temos a maturidade suficiente para entender que cada um deles (nossos filhos) é um ser diferente, com direito à autonomia e à tomada de decisões, quase sempre, completamente diferente das nossas? "Castigar" contumazmente os filhos não seria a primeira forma de violência com as quais eles têm contato? Perto de chegar aos cinquenta anos, concluo que nosso papel de pai deve ser repensado. Dirigir uma casa meramente com o tom da "linha-dura" que o fazemos, quase sempre com a anuência da mãe, dos nossos filhos e nossa, é uma experiência que deve ser reavaliada se quisermos mudar o mundo.

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OBS: Post do dia 29/08/2013

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Travessia de pedestre desautorizada

Transformou-se em regra, em frente a um dos shoppings localizados à Avenida Djalma Batista, um pouco antes das grades para evitar a travessias, um grupo de pedestres estender a mão e, na maioria das vezes obter a anuência dos condutores de veículos, e realizar a travessia numa espécie de faixa imaginária. Evidentemente que se trata de uma concessão dos condutores, uma vez que ali, rigorosamente, não deveria ser local de se atravessar a Avenida. Há duas passarelas, uma antes e outra após as grades. Como não há fiscalização no local, os próprios pedestres criaram a tal faixa imaginária e não usam nem uma nem outra passarela. Os condutores de veículos demonstram uma paciência e uma educação franciscanas. Os pedestres, por sua vez, burlam duas vezes as passarelas com a anuência dos motoristas.


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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Marcas culturais enterradas

Hoje conheci a comunidade Tikuna de Feijoal, que fica 1h30h distante de Benjamin Constant, de voadeira, um barco que desliza a uma velocidade muito acima da velocidade das canoas. Esperava encontrar algum traço da cultura indígena. O que vi foi um povoado similar a qualquer pequeno município do Amazonas, com seus inúmeros problemas infraestruturais, inclusive, os mais grave deles: a falta de investimento em Educação. O que mais me chocou, porém, foi a falta de qualquer traço da cultura Tikuna. O máximo que vi foi um forno de fazer farinha em uma das casas. Em conversa com o Cacique da comunidade, ouvi:"O índio hoje quer asfalto, carro, celular, televisão... Mas, quem trouxe isso para ele?" Fica fácil entender que ainda não abandonamos a velha visão do invasor europeu: que transformar os índios, na marra, em capitalistas. O saldo disso são mortes por suicídio, alcoolismo e prostituição. Lastimável que marcas culturais sejam enterradas ao longo do tempo e que só reste a própria língua Tikuna como indicador da resistência de um povo.

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OBS: Post do dia 26/08/2013

domingo, 25 de agosto de 2013

A melhoria dos serviços por telefone

Embora ainda não se tenha atingido um patamar que se possa considerar ideal, é nítida a melhora dos serviços prestados por telefone, principalmente das próprias empresas telefônicas, as campeãs em reclamações. Neste final de semana tive a grata surpresa de precisar dos serviços da Oi. Pasmem, leitores e leitoras! Pela primeira vez, desde que sou cliente da empresa, e isso já faz um tempão, fui atendido durante pouco mais de 45min e a ligação não caiu nenhuma vez. Penso só este indicador já deve ser comemorado. Talvez esta melhoria seja resultado do "aperto" dado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Reclamar, pelo jeito, parece que tem retorno.


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sábado, 24 de agosto de 2013

O prazo de contestação das contas

Você sabia que o prazo para a contestação de uma conta nas operadoras de telefonia celular é de apenas 90 dias? Caso não, fique atento, pois é exatamente esta a alegação que as atendentes das empresas fazem quando você vai fazer alguma reclamação a respeito de valores a mais que constam da conta. Portanto, é fundamental estar de olhos bem abertos para o que for lançado na sua conta telefônica. Com o advento das contas on lines, o que deu agilidade e facilitou muito a nossa vida de clientes, é preciso ter cuidado com os lançamentos que as empresas fazem ou deixam de fazê-los. Principalmente aquelas promoções oferecidas de "pai para filho" em tese mas, na prática, cheia de cascas de bananas e faltas de lançamentos. Estar atento a tudo para não sermos enganados pelas empresas é essencial.


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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A Lei e o respeito à vida

Dia desses, quando ainda fazia minhas reflexões sobre a vida e a morte, o semáforo ficou verde no exato momento em que, na frente do veículo que encontrava como o primeiro da fila, uma pessoa atravessava a rua. Fosse o motorista um "interpretador" da Lei à base do que apenas está escrito, teria ele o direito de atropelar o pedestre e ir embora? Ou o direito à vida está acima de qualquer outro tipo de direito estabelecido pela vida em sociedade? Esperar que a travessia seja concluída e seguir em frente é um hábito "quase natural" de todo bom condutor de veículo. Mas, será que preservar a vida de quem atravessava a rua naquele momento não é um dever e não uma opção de quem conduzia o veículo? A mim me parece que o direito a vida está acima de qualquer outro tipo de direito ou dever.


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Desserviços aos clientes das companhias aéreas

Se, de um lado, as companhias aéreas oferecem até a marcação de lugares e o chek in on line, de um outro, há um serviço que merecia ser chamado mesmo era de "desserviço ao cliente". Experimente perder o comprovante de embarque em uma das companhias aéreas brasileiras e verás o quanto de problemas se deve enfrentar para se emitir uma cópia. Ainda não entendi até hoje o porquê de as empresas também não oferecerem este tipo de serviço on line. Quando se é obrigado a fazer a prestação de contas e o relatório de viagens, só se consegue obter o documento de comprovação da viagem nas lojas das companhias, nos aeroportos. O que impede que o serviço de emissão da segunda via do cartão de embarque seja feito on line? As empresas precisam dar a resposta aos seus clientes.

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OBS: Post do dia 22/08/2013

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A nossa condição de desumanos

Sei que o ato de consumir bebida alcoólica é discricionário, ou seja, faz parte daquele direito individual de decidir ou não consumir, vinho, cerveja, cachaça ou uísque. Na dita condição de humanos que presumidamente somos,  fico a me perguntar: será que somos humanos? Será que sou humano? Todas as vezes que consumir bebida alcoólica além dos limites e tomar o volante de um carro, a pessoa não põe em risco a vida das outras pessoas? É humano quem assim age? Somo humanos ao fazermos isso? É humano puxar o dinheiro do bolso na frente de um amigo que luta para largar o álcool e incentivá-lo a beber? É amigo quem assim o age? Não condeno quem consome álcool, nem poderia, mas, quando essas dúvidas sobre mim se abatem, chego a duvidar da minha própria condição de humano, como parte da raça dos humanos. Talvez, por pura inocência ou falso desejo de "brincar", eu também já tenha feito o mesmo. Não posso negar, porém, que se trata de extrema crueldade oferecer álcool a quem luta bravamente para largar o vício. Além de ser uma tremenda covardia e falta de humanitarismo. Você já foi capaz de uma crueldade dessas?


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terça-feira, 20 de agosto de 2013

O gosto por ser enganado no Rádio

Vascaíno desde criança, aos 49 anos, quase 50, não me permito mais enfrentar qualquer tipo de condições adversas e grandes multidões nem para ver o Vasco. Por isso, ao deixar meu local de trabalho, liguei o rádio na Central Brasileira de Notícias (CBN). No início da transmissão, percebi que o possível narrador não estava em Manaus. Apenas havia um "repórter de pista". Suspeitei de que o jogo Nacional x Vasco, que começaria em seguida no "Estádio do Sesi" poderia ser transmitido pela televisão. Não deu outra: cheguei em casa e, lá estava, a ESPN, do mesmo grupo empresarial, a anunciar a transmissão. Passei a ver o jogo na TV e a acompanhar a transmissão pelo rádio. É uma enganação total ao ouvinte: não se informa, em nenhum momento, que o narrador não se encontra no Estádio. É uma enganação total chamar o Sesi de estádio de futebol. No máximo, poderia abrigar a final de um famoso campeonato de peladas local. Até agora, aos 40 minutos do primeiro tempo, um dos piores jogos que já vi na vida. Valeu a pena não ter ido. Uma iluminação que mais parece uma boate de qualidade duvidosa. Um campo de várzea para um jogo de várzea. Simplesmente vergonhoso qualquer que seja o resultado.


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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O poder público e a morte nossa de cada dia

Sem nenhuma intenção de acusar a Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) nem o Governo do Estado do Amazonas, mas, com o intuito de chamar a atenção para um problema que e grave, sugiro que haja uma ação conjunta no sentido de melhorar a qualidade do asfalto da Avenida Torquato Tapajós no local onde morreu, domingo, a estudante de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Renata Lobato. Depois que li no noticiário que ela foi a segunda pessoa a morrer no local em menos de um mês, lembrei-me de o quanto é difícil "segurar" o carro na descida da Torquato Tapajós, em frente à entrada do bairro de Novo Israel, um pouco antes da entrada da Estrada do Aeroporto, no sentido bairro centro. Tanto por se tratar de uma ladeira quanto pela má-qualidade do asfalto, que tira totalmente a aderência até quando a pista não está molhada. Com tanto redutor eletrônico de velocidade espalhados inocuamente pela cidade, um deles lá ajudaria a preservar vidas.


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domingo, 18 de agosto de 2013

O Brasil que não sai do zero

A participação do Brasil no Mundial de Atletismo ocorrido em Moscou não poderia ser pior. Volta sem nenhuma medalha e com a certeza de que muito precisa ser feito para que o mico em 2016, nos Jogos Olímpicos, não seja de se lastimar por muitas e muitas gerações. Foi uma participação tão pífia que a equipe de revezamento, na final, cometeu um erro ao passar o bastão. Por mais que possua um Ministério dos Esportes, no Brasil, parece haver o futebol, agora o voley, e mais nada. O que as notícias mostram é um País cujos jovens, ao invés de treinarem "passar o bastão", em provas de atletismo, desde cedo, começam, também cedo, a passar drogas. Da mesma forma, levantam mais copos de cerveja e cachaça que pesos. Enquanto esses dois "esportes" forem mais populares, na base, que os esportes olímpicos, o Brasil amargará sempre resultados medíocres com o que (não) obteve agora. E a sociedade estará ainda mais dilacerada!


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sábado, 17 de agosto de 2013

A lógica dos estacionamentos rotativos

A falta de espaço físico para os condutores de veículos estacionarem criou, nas grandes cidades, um negócio da China: os estacionamentos particulares. Não demorou e todos os estabelecimentos comerciais entraram na "onda" e, hoje, nem os shoppings deixam de cobrar pelo tempo que se deixa o veículo parado. Durante muitos anos, o diferencial que os estabelecimentos ofereciam era a não cobrança pelo uso temporário dos espaços. Com isso, nós, os usuários, ficamos acostumados a não pagar por estacionar o veículo. Quando sobrava espaço, nem as próprias empresas notavam. Agora, como há mais veículos que "vagas", tornou-se um negócio lucrativo. Para quem acha um absurdo a cobrança, funciona como se fosse um aluguel temporário de um espaço físico do qual se é dono ou se tem a posse temporária por meio de um aluguel. Nada de anormal no sistema capitalista quando há escassez.


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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O Sonho de Natal da Ronda nos Bairros

Lançado com tamanha pompa que provocou acidentes até entre as próprias viaturas, o Programa Ronda nos Bairros, parecia uma combinação de árvores de natal ambulantes (as viaturas), com renas solitárias de Papai Noel (os motoqueiros). Quando apareciam, era como se a rua estivesse em pleno Natal. Mas, como o Natal só acontece uma vez a cada ano, as viaturas e os motoqueiros gradativamente sumiram. E, talvez, só apareçam no próximo Natal. No intervalo entre um Natal e outro, o Papai Noel (governo) conta vantagem como se cidade vivesse um daqueles espetáculos da cidade gaúcha de Gramado denominado "Sonho de Natal". Na vida real a segurança vai de mal a pior. Resta-nos por a meia na janela e esperar que ninguém a roube até dezembro chegar.


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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A sabedoria das crianças e as pesquisas

Hoje, eu e minha filha passávamos por uma loja de Pães em um desses bairros "chiques" da cidade, o Adrianópolis, quando ela me disse: "Vamos lá pai!" Dei uma olhada e resolvi fazer o retorno e entrar. Também estava com fome e aproveitamos para lanchar. Os doce tinham qualidade mediana e os salgados era salgados até nos preços. Quando estávamos para concluir o lanche uma das atendentes se dirige a nós com a "comanda" e uma daquelas pesquisas de "satisfação do cliente" como mandam os manuais modernos de marketing. Pedi:"Minha filha, responda para o papai!" Ela me perguntou se era em meu nome e devolvi:"Não filha, no seu nome". Ela, prontamente, passou a responder. Aí aparece uma daquelas perguntas que, de tão inteligentes, beiram à idiotice:"Por qual motivo você entrou no nosso estabelecimento?" "Fome", respondeu a minha filha, prontamente. E me perguntou se poderia escrever. Eu que não gosto de tirar sarro, claro que até incentivei.


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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O outro não é um qualquer

A louca corrida nossa de cada dia pelo acúmulo de alguma coisa, parece nos cegar em relação ao outro. Talvez porque, em muitos vezes, façamos questão de ser cegos. Vejo muito, e às vezes patrocino, também, o quanto tratamos mal ou ignoramos completamente as pessoas que ficam nas esquinas das ruas. Aliás, tendemos a tratá-los como seres desprezíveis e não como "gente". A roda-viva da vida insegura não nos deixar enxergar no outro alguém da mesma espécie. O semáforo, quer seja em uma esquina ou não, transformou-se em termômetro da nossa indiferença. Lá, costumamos tratar o outro como se fosse um qualquer. Talvez, a partir de lá, possamos refletir sobre nós mesmos e a nossa forma de tratar as pessoas que lá ficam, em alguns casos, a mendigar: mais carinho e atenção. Quem de nós acredita que o outro é, efetivamente, nosso irmão?


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terça-feira, 13 de agosto de 2013

As armadilhas nada oficiais da Internet

É cada vez mais difícil ficarmos imunes aos ataques dos "espertinhos" do mundo digital. E fica ainda mais difícil não ser tentado a clicar em uma das facilidades que nos chegam a toda hora. Quem não gostaria de ganhar uma viagem para o exterior, um carros ou uma casa? A dúvida é: qual desconhecido nos mandaria um prêmio desses " do nada"? Quando não se tratam de prêmios, são os e-mails com a atualizações falsas das instituições bancárias. Em se tratando dos bancos nos quais você tem conta, fica ainda mais difícil resistir às mensagens que cobram a atualização dos dados cadastrais. Quem conhece os procedimentos dos bancos com os quais trabalha, jamais cairá nesse tipo de armadilha. A situação beira o ridículo e o hilário quando chegam mensagens de bancos nos quais você não possui nem conta. Ainda assim, é sempre bom estar atento.


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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O celular que une é o mesmo que separa

Por duas vezes, em dias diferentes, liguei para o celular da minha filha, quase no horário da saída dela da escola, para combinar o local que iria buscá-la. Invariavelmente, quando ela não atende, é porque ainda não terminou a aula. Nessas duas vezes, além de não atender, recebi, imediatamente, uma mensagem com o seguinte teor: "Desculpe, estou ocupado. Ligo mais tarde". Não tenho dúvidas de que, por descuido, ela deve ter ativado a configuração de enviar uma mensagem automática quando a chamada não for atendida. Mas, fiquei a imaginar, o que ocorreria, se uma mulher, noiva ou namorada ciumenta, ao ligar para o seu parceiro, recebesse uma mensagem com o mesmo teor. Muito provavelmente, o relacionamento sofreria um baque. Até que o parceiro explicasse que fora um descuido na configuração do celular, a desconfiança estaria implantada. Como prega o dito popular que "prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém", não custa nada ter cuidado com os celulares que passam a mandar automaticamente essas mensagens. Caso não, mais um dito popular pode entrar em voga: o celular que une é o mesmo que separa!


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domingo, 11 de agosto de 2013

O sonho de voltar ao gol do Flamengo

Não vi toda a entrevista dada a um programa dominical de televisão, logo, não posso sobre ela opinar. Mas, uma coisa me provocou reflexão: Bruno, ex-goleiro do Flamengo, tem ou não direito de voltar a jogar futebol? Tem! Por mais cruel que seja o crime do qual é acusado, do ponto de vista do Direito e, após cumprir toda a pena e ser posto em liberdade, Bruno volta a ser um cidadão normal, com todos os direitos restabelecidos. Em tese, portanto, pode sonhar em voltar a exercer a profissão normalmente, afinal, no Brasil não existe nem pena de morte nem prisão perpétua. O cerceamento da liberdade é o instrumento que a justiça brasileira tem para que todas a pessoas condenadas "expiem" seus pecados. Logo, o sonho do goleiro Bruno de voltar ao gol do Flamengo, após cumpri a pena, é legítimo. Se conseguirá, é outra historia.


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Placas que chamam a atenção

Ao que parece, os publicitários amadores criaram uma regra prática: às placas, importa chamar a atenção. E, se esta for a regra, algumas pode-se dizer, são efetivamente eficientes. Dia desses, vi uma no canteiro central da rua Maceió, que me chamou a atenção pelos dizeres:"Frango assado, sábado, domingo e feriados". Fiquei a matutar: deve ter sido feita assim, de propósito para, não só eu, mas também todos os demais motoristas, ficarem curiosos a pensar e repensar o porquê de só "os feriados" virem no plural. Será que só seria naquele sábado e naquele domingo que o frango assado seria vendido e depois, só nos feriados? Não passei no local para tirar a dúvida. Muito menos para comprar o frango. Mas, de alguma forma, a placa cumpriu a missa de chamar a atenção de quem passava.

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OBS: Post do dia 10/08/2013

sábado, 10 de agosto de 2013

Rio Içá sem buracos

Não sei o que deu na Prefeitura Municipal de Manaus (PMM), mas, preciso registrar: todos os buracos que haviam em frente ao prédio que eu moro foram tapados. E porque digo que tenho a obrigação de registrar? Simples! Passei dias e dias a criticar a Prefeitura, que divulgava ter tapado mais de 10 mil buracos, e nada de os buracos das vias do Vieralves serem tapados. Que fique bem claro outra coisa: o fato de eu registrar não significa que paparei de reclamar, caso as demais ruas da cidade não sejam recuperadas. Meu dever de cidadão, que paga seus impostos em dia, é cobrar que os benefícios ocorram em todos os bairros da cidade e não apenas na rua onde moro. Fiarei em estado de alerta, mas, por questão de justiça, vale o registro de que o reparo foi feito.

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OBS: Post do dia 09/08/2013

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Quem dá jeito nas filas dos bancos?

Por mais que exista a "Lei da Fila" em Manaus, que estabelece multa aos bancos que deixarem seus clientes esperar por mais de 30 minutos, a pessoa que é obrigada a ir a esses estabelecimentos deve ser perguntar:"Quem dá jeito nas filas dos bancos?" Os próprios bancos nos obrigam a ir às agências quando não permitem que o cliente pague contas atrasadas nos sites. Sou uma dessas pessoas que só vou às agências físicas se for obrigado. Ainda assim, quando vou, as agências estão sempre lotadas. Como o principal negócio dos bancos não é o recebimento de documentos, qual o problema em se facilitar a vida dos clientes e permitir que contas em atraso também sejam pagas nos sites e nos caixas eletrônicos? Certamente que o problema das filas seria minorado.


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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Pra botar no Cooler do seu pai

Há campanhas publicitárias e promocionais que me deixam estupefato pelo tamanho da criatividade somada à total falta de preocupação com "os rumos" que a campanha pode tomar. É o caso de uma das campanhas de um Shopping de Manaus para o "Dia dos Pais". Fico feliz e até incentivo que organizações comerciais patrocinem e abram espaço para o trabalho dos artistas. A empresa fez isso. A promoção, porém, a mim me parece de uma infelicidade sem precedentes:"a cada R$ 350 em compras, com mais R$ 10,00, você leva um Cooler assinado por um artista plástico." Não sei se a intenção foi a de provocar mesmo interpretações dúbias a partir da pronúncia da palavra no original em Inglês, mas sei, por já ter ouvido, que foi uma das mais infelizes campanhas que já se fez. É muito similar à que se ouve em um rádio: "Essa é uma promoção do car......". Na tal rádio, certamente, o locutor diria que se trata de uma promoção "para botar no Cooler do seu pai". Se a intenção de quem fez a peça era essa, o objetivo de provocar os mais variados usos do termo parece ter sido atingido.


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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Estratégias de racionamento de energia

Não se saber por qual carga d´água, ou se pela falta de água, mas os apagões voltaram a ocorrer na cidade de Manaus. Tão desastrosas quanto as consequências que provocam aos usuários do sistema de energia elétrica são as explicações dadas pelos representantes da empresa Eletrobrás Amazonas Energia. E, pior que as explicações, é que os resultados das investigações internas nunca são divulgados. Quando são, não provocam a mesma repercussão que os estragos causados pelas quedas constantes de energia. Não é possível que essas empresas, estatais ou não, ainda tratem seus clientes como se a eles fizessem um favor. Prestar informações com clareza é um dever de qualquer empresa. Caso contrário, ficará sempre a impressão de que a empresa faz inúmeras tentativas de explicar o desligamento do sistema sem, no entanto, revelar que, talvez, estejamos vivendo uma espécie de racionamento de energia.


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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Compasso de espera na política

A política do Amazonas entrou em uma espécie de "zona de calmaria". Quanto mais se aproxima o pleito de 2014, ao que parece, mais os possíveis candidatos se articulam, porém, apenas nos bastidores. A tão propalada disputa entre o vice-governador, José Melo, e o senador Eduardo Braga parece ter arrefecido. O que se tem hoje é um cenário de completa calma aparente. No campo das especulações o que se leu, não tão recentemente, era que o ex-prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, padrinho político de toda a turma que aí está, ainda alimenta o sonho de voltar ao Governo do Estado de novo. Até o prefeito de Manaus, Arthur Neto, deixou de constar nas listas dos "governadoráveis". A aparente calma não significa que haja qualquer possibilidade de fumaça branca. O grupo que está no poder, nem de longe parecer ter fumado o cachimbo da paz. Do nosso lado de eleitores cabe estar atento, de olho nas manobras, e pronto para exercer o pleno direito ao voto. A forma como são escolhidos os candidatos e as coligações é um dos bons indicadores para que sejam votados ou não por nós.


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Quando um finge os outros o acompanham

Mais uma de motorista! Desta vez são os que circulam pelo Bairro de Veiralves! Como sou morador do lugar, fico a observar o comportamento de alguns motoristas, principalmente os que circulam na contramão, sempre a por em risco a vida dos outros. Por conveniência, muitos deles fingem que desconhecem o fluxo e o contrafluxo das ruas. Sorrateiramente, olham para o lado oposto quando vão circulam na contramão. E, dificilmente, o fazem sozinhos. É como se um fingisse e os outros acompanhassem o "faz-de-conta". Impressiona a total falta de consciência de quem põe em risco a própria vida e a das pessoas que circulam nos carros deles e nos outros veículos.

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OBS: Post do dia 04/08/2013

sábado, 3 de agosto de 2013

A lentidão programada dos taxistas

Hoje, eu e meu filho, nos dirigíamos para a escola dele. À nossa frente, em plena Djalma Batista, um motorista de táxi mal fazia questão que o seu veículo se movesse. Ia quase aos 20km/h. Comentei com meu filho:"quando se está atrasado sempre se pega um desses pela frente". E acrescentei:"Deve estar bem com passageiro!" Meu filho comentou:"Motorista de táxi é o que menos respeita as leis do trânsito. Não cumpre nenhuma delas, mas, quando está com passageiro exagera até na lerdeza". Confesso que não tenho informações se, com o lentidão, o taxímetro roda mais devagar e consome mais. Sei bem é que me lembrei de um táxi que peguei em Goiânia, do Aeroporto para a Rodoviária. O motorista mal saia do lugar. Ao voltar, no retorno da viagem, da Rodoviária para o Aeroporto, o valor da corrida foi R$ 6,00. Fiquei com a impressão de que quem "amarra" a corrida ganha mais.


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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A má educação às claras

Há motoristas no trânsito de Manaus que fazem questão de demonstrar o quanto são mal-ducados. Essa manifestação se cristaliza a cada manobra. Hoje, por exemplo, um desses "machões" do trânsito deu demonstração de insensatez e de o quanto é despreparado para conduzir veículos. Em determinada rua da cidade, próxima da escola dos meus filhos, fiquei, com a seta ligada, indicando que iria entrar, caso fosse permitido por alguma "boa alma" que me concedesse a "vez" na fila de carros. Como o tal motorista demorou a "dar partida", entendi que seria a senha para eu entrar. Ocupei o lugar à frente dele sem nenhum tipo de "ação perigosa" ou algo parecido. Para a minha surpresa, após o semáforo, o tal veículo avançou pelo meu lado esquerdo, em altíssima velocidade, tentou cruzar à frente do veículo que eu conduzia, com o meu filho ao lado, como se fosse entrar na escola onde meu filho estuda. Pisei no freio para permitir que ele entrasse e, pasmem, leitores e leitoras, foi aí que percebi se tratar do mesmo carro que eu havia entrado na frente minutos antes. O motorista "cantou pneu", certamente para demonstrar sua irritação, e foi-se em disparada. Deve ter se afastado do local completamente realizado. A mim ficou a impressão de uma pessoa extremamente grosseira e mal-educada. Será que ele quis demonstrar o quanto era macho?


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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Moradores do Vieralves vão às ruas

Claro, o título desta postagem é uma brincadeira com quem mora no bairro de Vieiralves. Talvez seja quase impossível que isso ocorra um dia. Mas, é bem verdade que, em se tratando dos buracos existentes nas ruas, os moradores daquele bairro nobre já teriam razões de sobra para "falar grosso" com a Prefeitura. Seria, no mínimo, curioso, ver moradores de um "bairro nobre" irem às ruas para reivindicar melhorias junto à administração municipal. Pareceria piada, certamente, mas, a situação começa a atingir o limite da paciência de qualquer um. E não se trata "apenas" dos bairros nobres. Quem circula por qualquer via de Manaus nota (e sente pelo barulho e o balanço constante do veículo) que o leito das ruas está avariado. As chuvas, na cidade, são esporádicas, agora. Qual será a desculpa utilizada para que o serviço de recuperação das ruas não ocorrer?


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