sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Filas dos bancos

Ainda que exista uma “Lei das filas” e ameaças de multas pesadas, os bancos, em Manaus, prestam em níveis do ruim ao péssimo, principalmente nos dias de pagamento. As filas são quilométricas e só resta aos clientes exercitar a paciência. Em alguns deles, o número de caixas é tão pequeno que, nas emergências, até o gerente financeiro assume essa função. Trata-se, a meu ver, de uma conjuntura que não há lei capaz de mudar: os bancos são obrigados a cada vez mais reduzir os custos operacionais e fixos. Cortam as despesas, portanto, no número de funcionários, preferencialmente os caixas, e transferem as funções daqueles aos próprios clientes. Em dias de picos, como os de pagamento, por exemplo; não possuem pessoal suficiente para cumprir a “lei das filas”. Ao que tudo indica, preferem apostar que a punição será amena e acontece uma vez ou outra. É bem-possível, também, que seja mais barato pagar as multas relativas à “lei das filas” do que contratar mais funcionários. “Caixa livre” grita um deles ou uma delas após longa espera.

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