Manaus é uma das cidades mais difíceis de entender com a “chegada do progresso”. Querem apenas um exemplo? Em qualquer lugar do mundo civilizado (Epa! Lá vem o Thomas Restart), os Complexos Viários são construídos para “dar fluência ao trânsito”, ou seja, para que as pistas tornem-se mais velozes e os automóveis fiquem com “mais chão” para desenvolver velocidade. No mundo civilizado de Manaus as coisas são completamente diferentes. O Complexo Viário Miguel Arraes, por exemplo, tem agora, suas pistas laterais, inclusive nas saídas e entradas das alças, todas cercadas por redutores de velocidade. Como os brilhantes engenheiros de tráfego de Manaus não previram (ou não foram ouvidos) que as ruas após as alças deveriam ser alargadas para que o trânsito fluísse, o que se tem, agora, é uma aberração: engarrafamentos em todos os tais complexos viários. Para solucionar o problema, a prefeitura entope as ruas de redutores eletrônicos de velocidade: a oficialização da indústria da multa. Não há dúvidas que somos civilizados. Mas a nossa “civilização” administrativa é meio estranha.
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