Não adianta essa lenga-lenga do Congresso Nacional em torno do que estão denominando Reforma Política se não forem mudadas as práticas da maioria dos políticos. Locupletar-se com o dinheiro público é uma delas. De que adianta uma reforma política se os políticos e seus prepostos, por exemplo, aceitarem licitações viciadas como foram as dos radares eletrônicos em todas as cidades brasileiras, com exceção de Manaus? Enquanto a corrupção e a troca de favores forem a regra básica, não adianta reforma política. Ainda mais nas bases propostas pelo Congresso. Essa história de votar em listas elaboradas pelos próprios partidos, em um ambiente de corrupção com o que domina a política brasileira, vai se transformar e joguinhos familiares. Mesmo sem a reforma política já tem mulher que ocupa a vaga de suplente do marido sem nenhum tipo de constrangimento, com as listas, devem constar todos os membros da família mais cachorro, gato, papagaio. Sem uma mudança profunda no caráter dos que fazem política hoje no País, a reforma será apenas mais um modo de legitimar práticas atuais condenáveis em todos os sentidos.
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