Na minha viagem entre Manaus e Curitiba, ontem, no vôo 1631 da Gol Linhas Aéreas Inteligentes (Gol), antes de continuar a leitura de “O efeito facebook: os bastidores da história da empresa que conecta o mundo”, de David Kirkpatrick, li a revista dos 10 anos da Gol, em cuja capa está Pelé, o atleta que transformou o número 10 em um ícone que representa o sucesso. Sou do tipo de há muito não me importo com o voo: entro na aeronave, faço minhas leituras ou apenas medito e nem me preocupo com pousos e decolagens. Plano de voo detalhado, inclusive não fotografar nada desta vez, durante o a viagem, terminei de ler a revista, e me chamou a atenção, o fato de a Gol ser uma das melhores empresas em manutenção de aeronaves do mundo. Voltei a ler o livro e deixei a vida seguir. De repente, um barulho como se algo se quebrasse: diferentemente da maioria dos pousos suaves, desta vez, o piloto da Gol parecia ter jogado a aeronave na pista. O barulho foi tão intenso que aparentava ter afetado algo nos pneus. Tirei o fone do ouvido para me certificar se não haveria nenhum anúncio de problema na aeronave e atraso do voo. Estávamos inteiros. Pensei: “Que piloto barbeiro!” E completei: ”Imagine o que nos aguarda na chegada em Curitiba!” Não deu outra: foi muito pior que em Brasília. Depois do estrondo no novo pouso nada suave dei um sorriso amarelo e relembrei a efetividade da Gol em manutenção e imaginei:”Caramba, os aviões que essa cara pilota devem ser assíduos no centro de manutenção da empresa”. Chegamos ao destino, mas, que o tal piloto deveria voltar ao simulador de voo, isso devia!
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