Em redes sociais e em discussões nas rodas mais próximas do poder, para tentar desqualificar os críticos e os adversários, puxa-sacos oficiais, cobram de nós, os críticos, “projetos para o Estado”. Ora, ora, ora! Tenham a santa paciência. Não cabe a mim, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), jornalista profissional, avaliador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anysio Teixeira (Inep) e Pesquisador do CNPq, apresentar projetos para o Estado. Cabe ao governador Omar Aziz e a sua equipe, sujeitos a todos as críticas que forem necessárias; apresentar tais projetos. E, ainda que tenha sido eleito com mais de 66% dos votos, ninguém neste Estado é obrigado a aceitar projetos do Executivo como prontos e acabados. A Assembleia Legislativa do Estado (ALE), ajoelhada, não cumpre o seu papel de representar a sociedade. Mais parece um braço do Governo Estadual. A grande maioria dos deputados age como um exército em defesa do governador. Foi assim na era Braga e, parece ser muito pior na era Aziz. Não tenho mandato, e como cidadão, tenho o direito de cobrar que cada centavo do imposto que pago seja empregado de forma competente. Como cidadão, tenho o direito de criticar sempre que me sentir lesado. Projetos para o Estado devem ser apresentados pelos deputados e pelo governador. Para isso foram eleitos. Trabalhem! E controlem os vossos puxa-sacos e porta-vozes. Quem não sabe conviver com as críticas que não se meta a ser homem (ou mulher) público (ou pública).
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