Artistas amazonenses reúnem-se hoje, a partir das 14h, na Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) seção do Amazonas, à Rua Major Gabriel, em frente ao Cemitério São João Batista, para um Ato Público de repúdio contra o que compositores (as) e cantores (as) consideram “atos de arbitrariedade” da atual gestão da OMB/AM. Para se ter uma ideia do nível a que se chegou o abuso da OMB, a cantora Marcia Siqueira foi impedida de cantar em um show por não portar a canteira da Ordem no momento da apresentação e a cantora Lucilene Castro foi agredida verbalmente e acusada de fraudadora na sede da própria instituição e impedida de assinar um contrato de trabalho. Pior que tudo isso é a atual ministra da cultura, Ana de Hollanda, querer reforçar esse modelo cartorial e atrasado da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) baseado nas atuações ridículas do Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais (Ecad). Particularmente creio na desordem como fator preponderante para a criatividade e não entendo que durante tanto tempos os artistas brasileiros se deixaram dominar por esse modelo injusto, arbitrário e centralizador de administrar seus direitos autorais. Duas cantoras sentiram na pele os malefícios do modelo. A hora não é de apenas cantar, mas, gritar contra as arbitrariedades.
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