Radares eletrônicos e fiscais são pouco eficazes se não houver, efetivamente, consciência e educação dos condutores de veículos na cidade de Manaus. Transferir única e exclusivamente para a Prefeitura e para o Departamento Estadual de Trânsito do Estado do Amazonas (Detran-AM) todas as mazelas do trânsito de Manaus é muito cômodo. Pelo que pagamos de IPVA e seguro obrigatório, afora o alimento que damos para a Indústria das Multas, temo de cobrar, e muito, o poder público. No entanto, nenhuma política pública será exitosa se não tiver a participação de cada cidadão. Quem for, agora, ao Shopping Manauara, por exemplo, no piso que dá entrada para a Praça de Alimentação e para a Companhia Athletica, por exemplo, verá, certamente, de três a cinco veículos ocupando as vagas destinadas aos portadores de necessidades especiais e mobilidade reduzida. Isso em todos os horários, todos os dias. Falo nisso todos os dias, mas ninguém toma vergonha na cara. Dia desses um senhor parou sua BMW branca, conteve o fluxo o tempo que bem entendeu para que mulher e filhos saltassem e, em seguida, estacionou o luxuoso veículo na vaga reservada. Saiu faceiro do carro, duas bandejas de salgadinhos à mão, e entrou no Teatro Manauara. Não demonstrava nenhuma mobilidade reduzida, assim como não mostram os alunos da Cia que estacionam diariamente no local, apenas por ser mais próximo da entrada. É sintomático, também, o fato de motoristas de carretas e caminhões trafegarem pela pista de rolamento em quaisquer das vias da cidade. Nos dois casos, o trânsito seria melhor se um pouco de educação fosse demonstrado pelos condutores.
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