O Partido dos Trabalhadores (PT), no Amazonas, é uma caricatura mal-ajambrada das piores práticas políticas “nunca antes registradas na história deste País”. Portou-se com um dos atores mais canastrões nas últimas eleições. Para quem não recorda, oficialmente o PT bandeou-se para o lado do candidato Alfredo Nascimento. Teve até a professora Marilene Correa como candidata ao senado. Assim, para todos os efeitos, o Partido enfrentou Eduardo Braga (PMDB) e o seu candidato, Omar Aziz (então PMN, hoje PSD). Tivesse o mínimo de coerência e vergonha coletiva, uma vez que a vergonha individual nunca foi demonstrada desde que chegou ao poder central, todos os membros teriam se afastado do Governo Omar Aziz, pelo menos durante o processo eleitoral. Na cara dura, porém, manteve todos os seus membros em postos do governo. E, agora, oficializa o apoio ao Governo Omar Aziz, de quem fingiram ser adversários há menos de um ano. É incrível como o Partido considera normal “postar” uma turma na oposição, outra na situação e encarar isso como a maior naturalidade do mundo. Fosse feito pela Arena ou o antigo MDB, daria crucificação em praça pública. A prática asquerosa de estar com um pé em cada um dos candidatos com possibilidades de vitória deveria ser considerada crime de estelionato eleitoral. Votei em Marilene Correa, a quem respeito e admiro, mas, quero que o PT devolva meu voto. Isso é uma trapaça das mais sem-vergonha. De hoje em diante, enquanto tiver forças, jamais votarei no PT novamente em Manaus. E vou estender esse minha decisão ao campo nacional. Não posso ser cúmplice de uma prática que condenei a vida inteira só porque ela agora virou regra no Partido do qual sou eleitor. Conclamo os homens e as mulheres de bem (e não do bem) a tomarem decisão clara: nunca mais votar no PT enquanto essa canalhice for regra no Estado.
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