domingo, 29 de maio de 2011

Elevador de serviço

O Brasil, não há dúvidas, é o País da hipocrisia generalizada. Para o compositor Gilberto Gil, aliás, a essência da vida em sociedade é a hipocrisia. Ditados populares do tipo “faça o que eu digo mas não faça o que eu faço” ou “...é dando que se recebe...”, não na acepção da Oração de São Francisco, mas, dá prática tornada regra estabelecida pelos políticos, como o mensalão, por exemplo, também são marcas da hipocrisia como regra. A prática política da troca de favores, do clientelismo, principalmente em épocas de eleição, para as quais os juízes eleitorais fazem “vista grossa” também é outra marca cabal de o quando somos hipócritas. A maior delas, porém, é a existência, nos prédios, até hoje, do famigerado “elevador de serviço”, por oposição ao “elevador social”. Às madames e “donzelas” é reservado o social, às domésticas de todos os andares, os de “serviço”. E ainda dizem que no Brasil não há preconceito!

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