As companhias aéreas brasileiras parecem ter uma turma de “estrategistas da maldade”: não perdem uma chance de tornar a viagem do brasileiro pior. A TAM Linhas Aéreas, não contente com os “apertos” que se passam nos voos, resolveu provocar momentos desagradáveis e constrangedores aos seus passageiros: proibiu que as cadeiras localizadas nas saídas de emergências sejam ocupadas por quaisquer passageiros, ainda que estejam vagas. Em alguns voos, comissários de bordo com uma educação nada vitoriana praticamente arrancam os que, fechadas as portas, sentam-se nas ditas “saídas de emergência”. A explicação nada elegante é que, agora, esses lugares possuem “tarifas diferenciadas”. E, por possuírem tais tarifas, a Companhia não permite que os lugares sejam ocupados mesmo quando não são vendidos. Lembro-me que antes de “diferenciarem” esses lugares, eles já o eram. Quem se via obrigado a ocupá-los tinha de responder a um questionário minucioso sobre como operar as saídas de emergência em caso de acidentes. Fiquei a pensar cá com meus botões: quer dizer que a pessoa paga mais caro e ainda vai ter de ficar operando a saída de emergência em caso de acidentes? Se o valor fosse maior e a pessoa pudesse “dar o fora” primeiro até que se explicaria. Porém, pagar mais caro e ainda ser obrigado a ficar dentro do avião é dose!
Visite também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário